Projeto VIVA +

sábado, 20 de junho de 2015

VERDADEIRAS PALAVRAS...

...PODEM DIZER MAIS DO QUE AÇÕES.
Prezados, a grande diversidade de atrativos existentes hoje, tem afastado os filhos do convívio afetivo em família. Elas convivem, fazem refeições, dormem em seus quartos mas, estão com a cabeça sempre em lugares distantes, por causa desses atrativos, que pode ser tanto a convivência com outras crianças (consequentemente de outros padrões familiares), quanto de preocupações decorrentes de sua vida em família, quanto do mundo que está descobrindo através de celulares e computadores.
Por mais que se tente evitar esses choques (ou conflitos) de ideias, a vida cotidiana não tem dado trégua para se estabelecer um diálogo (ou sermões, na linguagem de algumas crianças e jovens). Mas difícil ainda tem sido a dura tarefa de tentar entender a cabeça das crianças que, ao não aceitar uma situação ou condição, parte logo para manifestações mais ariscas e das formas mais variadas que existe.
Descobrir o que pensa uma criança, pensando como adulto, é algo que tornará esta tarefa ainda mais difícil, pois que os conceitos e ideias, haja vista, são bem diferentes como se estivessem ambos (pais e filhos) e contínuo "fuso horário", com tempos e realidades distantas para ambos. Para entender uma criança é preciso "ajoelhar-se", ou seja, pensar como criança, entender o pensamento dela com as limitações dela, tanto de entendimento quanto emocional quanto psicológico.
É fácil para nós, adultos, fazermos julgamentos à cerca do perfil dos nossos filhos, como sendo imaturos, rebeldes, malcriados, agressivos, respondões, etc., o que para eles pode representar sinal de negligência, desrespeito ou omissão para com a vida, os sonhos, ideias, projetos, expectativas ou perspectivas de querer ver os pais compartilhar igualmente de tudo isso. Trocando isso tudo em miúdo, são ciúmes com os compromissos sempre inadiáveis, em sacrifício do convívio, sempre pra depois.
De forma alguma, este texto tem o propósito de julgar os pais, como ausentes para com os filhos, porém, não podemos negar o fato de que o cotidiano agitado, por vezes estressantes e "atarefado" com inúmeros compromissos, tem nos roubado um pouco (se não bastante), tempo e atenção com os filhos, por considerar-mos que os mesmos sejam antes, imaturos para entender o compromisso e o trabalho exigente dos pais ou, exigentes demais para cobrar atenção, uma vês que computador, escola e celular, podem perfeitamente cobrir nossas frequentes ausências. Até quando ?
Independente da forma de vida familiar, os pais devem fazer com que os filhos saibam discernir e refletir sobre o momento deles em tudo que lhes acontece, ao invés de mostrarem-se intolerantes e inconformados com o que não aceitam. Não importa o que a vida lhes impõe como obstáculo ou adversidade ou mesmo, perda (material, afetivo ou familiar). Tudo é aprendizado, é teste, prova de vida, pra saber se estamos sempre pronto pro que vier à frente, porque os testes que virão, serão sempre mais duros que os que enfrentamos hoje e que revoltar-se só nos faz regredir.
O segundo propósito deste texto consiste em monitorar se tudo isso está sendo aprendido e trabalhado, porque deste aprendizado estaremos evitando um novo usuário de droga, um novo alcoólico, um futuro anorexo ou de outras futuras compulsividades. Trabalhar essas características, pode tanto evitar que venham adquirir alguma forma de transtorno ou mesmo reverter ou amenizar às que possui. Por estas características se adquiri o hábito (involuntário) de dispersar qualquer libido centrada em apenas o lado triste da vida ou de uma doença, possibilitando enxergar e transformar, problemas em degraus de evolução e amadurecimento.
Se nunca conseguiu, foi porque nunca se tentou e quem conseguiu, com todo mérito, experimentou essa experiência. Quem sabe o que chamamos de cura não esteja na oportunidade do problema nos manter ocupados, aprendendo ? Enquanto não tivermos problema, supostamente não teríamos lições pra aprender. Como saber se estamos certos se não experimentamos o erro ? Felizes os que acertam sem nunca terem cometido erros ou deles sobrevivido para aprender e agora fazer do jeito certo.
Isso é o que devemos passar aos filhos, à idade e entendimento deles:
"-Filho, não se revolte, pois virão outros desafios à transpor e se te consumires agora, como enfrentarás os próximos ? Se tiveres à Deus como teu principal instrutor, aprenderás melhor e mais rápido. Não te lamentes o que está passando, pois trata-se apenas de um degrau mais elevado, te exigindo um pouco mais de esforço, mas que te deixará muito mais apto para novas ascenções, elevando teu discernimento e o teu caráter. Seja forte, tolerante e humilde, para com tudo e com todos. Lembre-se que quem revida, perde a razão e aja sempre pela verdade e por tua cabeça e não pela dos outros."
Podemos ocupar a vida dos nossos filhos de forma muito mais proveitosa. Vai nos exigir mais participação e compartilhamento com eles, mas no final, nos deixará muito mais orgulhosos, tranquilos e seguros (tanto nós quanto eles).


                                                              Amadeu Epifânio
PROJETO VIVA+
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.

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