PARA
SE COMETER UM ERRO, ÀS VEZES É PRECISO SÓ UMA OPORTUNIDADE.
Muitas podem ser a causa da
experimentação de um crack ou de uma cocaína mas, seja qual delas for, pode
depender apenas de uma oportunidade para sua consumação. Existe uma batalha que é travada dentro do
nosso corpo, na nossa mente, entre o consciente e o inconsciente, ou seja, o
enquanto o nosso consciente deseja ardentemente ver resolvido o conflito pelo
qual passa, o inconsciente, sem nada perguntar, nos oferece o que seja talvez,
a melhor das respostas que o seu estado consciente leva consigo. A ideia da droga.
Isso mesmo, a droga é, num primeiro
momento, uma ideia, a concepção do que seja viavelmente útil para atenuar um
sofrimento, considerado até então insuportável e, consequentemente imensurável,
daí a sensação de desespero por um alívio, sem tanto pensar em consequências ou
no “dia depois de amanhã, como ele vai estar”.
Num momento desses a oportunidade pode
estar ao alcance das mãos, que pode ser dinheiro, “companhia”, um carro, a
conversa em família que não houve ou que, pela falta de tato, foi interrompida
e quem sabe, sem a oportunidade de uma nova chance.
Oportunidade pode ser a falta de uma distração,
de um desentendimento familiar ou amoroso ou afalta de Deus; pode ser a falta
de perspectiva, de expectativa ou de esperança.
Oportunidade não é uma coisa e sim um momento, uma faca de dois gumes,
que pode ser tanto servir para o bem ou infelizmente, ser utilizada para se
consumar o anseio de um desespero.
Não ceda uma oportunidade destrutiva,
faça criar uma oportunidade nova que faça destruir a já existente e à partir
daí, uma nova chance para se criar novas oportunidades para mantê-los afastados
dos perigos e dentro de ambientes mais seguros.
Tudo que se precisa às vezes é de uma
oportunidade, de ganhar ou de perder a chance de conversarmos pelo menos mais
uma vês, para tentar, talvez, fazê-los mudar na cabeça, a ideia que os faria
perder, doravante, todas as oportunidades, em troca de uma que, amanhã, estarão
amargamente sofrendo de arrependimento, pela oportunidade que agarraram com
tanto ímpeto e que agora, estarão à
espera de outra oportunidade, que os leve para uma vida nova e cuja
oportunidades agora, eles mesmos terão de criar sozinhos.
Tomara que este texto, na língua for
lida em cada canto deste planeta, possa hoje criar a oportunidade de chamarem
os filhos e dar à eles a chance de saberem que, da forma que for, é a forma de
amar de cada pai, de cada mãe, de cada cuidador ou tutor e que estes precisam
fazê-los entender e aceitar, para que depois não venham trocar esta chance por
uma falsa oportunidade, no mundo obscuro, penoso e sofrido, da dependência
química.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Somos pelo o que
somos
Viver bem é Possível !
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