Projeto VIVA +

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

IDEAÇÃO SUICIDA II


QUER AJUDAR À EVITAR ?  COMEÇA PELO RESPEITO.



Particularmente, não considero a suicídio um caso de saúde pública mas, pessoal e/ou familiar.  Segundo minhas pesquisas ao longo de 16 anos, pude perceber que a ideação suicida (como o nome diz) ela é antes, uma ideia e se é uma ideia, significa que ela é ainda, no primeiro momento, um pensamento em formação (ou transformação), o que podemos traduzir que uma ideia, recorrente de um fator negativo, começa à ser bombardeado por outros fatores igualmente negativos e pessimistas.

No momento que uma pessoa começa à desenvolver a ideação suicida, ela começa também à tornar-se mais criteriosa, tanto no QUE quer ouvir e principalmente de QUEM quer ouvir, uma vez que os pensamentos estão convergidos numa decisão auto destrutiva e involuntária (portanto inconsciente).   Sim, a ideação é produto de fatores psicossomáticos que, sem poder contar ou obter outras formas de prazer que pudesse vir à utilizar em favor próprio, a mente então toma a decisão de auto destruir-se, restando muitas vezes ao corpo consciente, somente obedecer a ordem recebida, julgando então este, ser (por desconhecimento) de fatores presentes, repentinos ou persistentes.

A mente não só dá ao corpo a ordem de fazer, como também determina a forma de fazer e agora sim, contando com um leque extenso de opções, com base em tudo que já foi visto durante a vida, sobre as mais variadas formas de suicídio consumado. 

A primeira característica psicológica que vem á cabeça para tentar dar uma explicação plausível ao suicídio é: ABANDONO, sentir-se abandonado, sozinho.  Antes mesmo de receber ajuda, vem a concepção de que, se aquela pessoa está ou não qualificada para ajudá-lo (considerando a forma de ligação que tem para com o suicida, ou seja, se apática ou não, tendo em vista o fato de ser mais criterioso, conforma já mencionado).

Ideação suicida é algo que requer muita atenção, consideração e respeito para com todas as pessoas que estão de fora da realidade que o suicida esteja vivendo, haja vista seja por razões que ele mesmo desconheça, embora julgue ser por fatores que acredita.  É possível que esses dois lados se conciliem vez ou outra, numa única razão, o que nos leva à acreditar aqui, que a possível causa não esteja especificamente na motivação, mas sim numa elevada INTOLERÂNCIA em lidar com seus efeitos, o que volto à reiterar a importância do respeito ao cenário que se apresenta.

Ideação suicida não é brincadeira, não é frescura, não é fraqueza nem cabeça fraca (como muitos acreditam) e nem caso de saúde pública, pois não importa as condições que se apresentem para tentar fazer impedir a consumação.  Se o guarda corpo de uma ponte "não ajuda", ele poderá atirar-se na frente de um carro.   Impedir uma ideação suicida não é motivo de comemoração, pois pode-se apenas estar adiando uma decisão já tomada.  Contudo, pode ser a oportunidade para tentar entender ou descobrir as causas, para então fazer com que a pessoa vem desistir de consumar o suicídio.  

Quando uma pessoa anuncia sua intenção de cometer suicídio, ela não quer, na verdade, fazê-lo (nem é falta de coragem), mas é um pedido involuntário e desesperado de socorro, para que alguém à impeça de fazê-lo, apesar (repito) de estar acreditando que seja por uma motivação tátil, o que poderá se transformar numa resistência consciente ao socorro.   Podendo, é preferível focar mais no salvamento do que numa argumentação, exceto se esta tiver o objetivo de ganhar tempo para buscar uma forma segura de salvá-la.

Espero tê-los feito entender um pouco sobre essa realidade dura para uma pessoa que chega nesse estágio, sem ao menos ter a certeza (na maioria dos casos) sobre os reais motivos subjetivos de sua triste decisão. 

Para maiores informações e esclarecimentos sobre o meu trabalho, poderão me acessar no facebook, como ProfAmadeu Epifanio  ou através do e-mail: epifaniodg@hotmail.com ou pelo WhatsApp: 55-21-96774-1555

Obrigado à todos.


Professor Amadeu Epifânio  -  Idealizador / Pesquisador
   
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.





sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR


Dicas para pessoas com Transtorno Afetivo Bipolar


 Veja, não é apenas tratamento pra bipolaridade que se tem que buscar, mas também adaptado à sua realidade, visto que 2 pessoas com bipolaridade pode apresentar manifestações e até sintomas diferentes ou graus diferentes.   Primeiro é preciso se conhecer bem, fazer uma autoanálise (seu próprio prontuário), pois quanto mais souber de si, é informação que estará assimilando e dando à sua mente para lhe ajudar ou lhe socorrer em momento oportuno, além ajudar o médico na correta prescrição dos remédios.

Seu transtorno se baseia praticamente na fase mania, enquanto que a depressão é fator decorrente e subsequente.

Na fase mania, o bipolar está mais sob influência do seu emocional inconsciente, involuntário e também infantil (como em todos nós, segundo Freud), com ou sem transtorno. É uma fase em que seu lado infantil, verdadeiramente machucado, manifesta-se rebelde por inaceitação de algo que lhe ocorreu (esteja ou não, ligado ao transtorno). Mas ele não faz isso sempre que quer, mas quando vocês permitem.  Como é isso ?

Lembram de quando estão andando na rua e algo o fazem voltar ao passado em fração de segundos ?   fazendo lembrar de um evento, uma música ou filme ?    Pois bem, quando se tem transtorno acontece a mesma coisa, você volta ao passado à época em que ocorreu o fato que você não aceitou e revive tudo de novo, só que com a força do adulto em seu estado presente.  Para explicar melhor, é você adulto, sofrendo reações infantis, mostrando-se rebelde e agressivo, tal como uma criança birrenta, fazendo uso de fatores presentes, inclusive.   Quando este lado infantil descarrega sua raiva e se acalma, perde-se a influência dele e é quando você volta ao seu corpo e restabelece a sua vontade consciente.  Fica então sabendo de tudo que a “criança” aprontou e bate aquela sensação de impotência, ou seja, a fase depressiva.

O segredo está em tornar-se uma pessoa mais tolerante e resiliente. Isso pode ser feito através de TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) tratamentos alternativos, como yoga e outros semelhantes e começar a fazer coisas que realmente ama, pois o prazer é a sensação de barganha entre o consciente e o inconsciente, sendo que somos o prazer que mais alimentamos, isto é, se positivo ou negativo.    É hora de fazer este balanço e ver o que está mais pesando.

É um efeito dominó invertido, ou seja, sendo mais resiliente e tolerante, não cederá à influência dos impulsos, não terá as crises de mania e nem a depressão como consequência.  

Religião, espiritualidade, nada tem à ver como efeito causador, muito embora é possível, fazendo bom uso, de utilizá-lo como grande e excepcional recurso para trabalhar e elevar a tolerância (supor melhor as dores) e, consequentemente, sua resiliência (capacidade de estar de pé mais rápido), sempre que for difícil suportar (o que também pode evitar a influência e comando dos seus impulsos.


     Amadeu Epifânio


    Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.

Contatos:  Facebook:  ProfAmadeu Epifanio

                  E-mail: vivamelhor307@gmail.com

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

IDEAÇÃO SUICIDA


SOBRE OS QUE SE ACHAM NO DIREITO DE TIRAR A PRÓPRIA VIDA.



Prezados, vocês estão se fazendo donos de um "bem" que não é seu. O corpo não vos pertence, para fazer dele ou com ele, o que bem quiserem. Tal como um imóvel que alugamos para morar, corpo é nossa morada provisória, para que possamos habitar neste mundo na condição física humana (e não APENAS como espíritos).

Um "bem móvel" nos foi "emprestado", não dado, e que portanto, não temos direito algum para fazer o que quisermos, muito menos o de nos livrarmos dele. Junto com este bem, nos foi dado um enredo à cumprir, uma história, com ela uma vida e um aprendizado e com ele o amadurecimento, crescimento e evolução espiritual. Abrir mão de tudo isso é jogar fora, no lixo, toda lição aprendida desde então.

Não pense no sofrimento como o impedimento à este aprendizado, pelo contrário, um grande progresso, pois que para se fazer uma espada, antes ela passa pela fôrma, que são as "marretadas" que a vida nos dá, para nos botar do jeito que precisamos ficar e, quando esta fase enfim está pronta, vem a fornalha, para firmar tudo que somos e nos tornamos, mesmo e principalmente sofrendo, pois esta é a certeza de que fomos aprovados e aceitos perante Deus.

"Bem aventurados os que Choram, porque serão consolados". (Mateus 5, 5)

Não desprezem seu principal instrumento de estudo.

Às vezes uma roupa nos parece não servir e que precisa passar por "arranjos" para que possamos usá-la com o mínimo de comodidade. Depois, aos poucos, vamos nos acomodando e nos adaptando com a parte que não pode ser modificada, mas que nos permite nos locomover e fazer tudo que precisamos.   Livrar-se desta "roupa" (só porque não nos cai bem), é andarmos despidos de todos os aprendizados que ela nos proporcionaria.

Aqueles que tem Fé ou que acreditam em Deus, podem chamar pelo "alfaiate" para fazer mais alguns ajustes, para nos proporcionar mais alguns momentos de conforto.  Mas não espere que ele venha, é preciso chamá-lo e conversar com ele, sobre onde um possível "defeito da roupa” está incomodando.   Porque são muitos os que se acham injustiçados com o que "vestem", mas quando tem que dizer diretamente ao "alfaiate" onde incomoda, se sentem envergonhados, já achando que não é tanto assim e que podem deixar como está.

Então ? ainda sim precisa fazer uns ajustes ? Então chame-O e diga onde é o problema.

                                                    Amadeu Epifânio








segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Personalidade Reativa Comportamental


O ESTUDO DESENVOLVIDO 
PELO PROJETO  VIVA+ ...
AGORA TEM NOME.




PESSOAL ESSE É O POST NÚMERO 200 DO BLOG DO PROJETO VIVA+ OU SEJA, O NOME DADO À CIÊNCIA, OBJETO DE PESQUISA DO PROJETO, À QUASE 17 ANOS. 
O NOME VEM ATENDER NÃO SOMENTE O PROPÓSITO DA PESQUISA, ASSIM COMO A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA QUE DEFINE E DIFERENCIA OS SERES HUMANOS EM TODA SUA PLENITUDE, DURANTE TODA SUA HISTÓRIA.

Agradeço à todos por mais esse momento que posso compartilhar com vocês.

Amadeu Epifânio


PROJETO  VIVA+
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
Rio de Janeiro, 9/02/2015.



domingo, 1 de fevereiro de 2015

PARA OS PORTADORES DE DEPRESSÃO !

Quando a Vida se Prende à uma Idéia.



Prezados, muito se fala na depressão como uma força sobrenatural agindo sobre as pessoas, impedindo-as de terem ama vida tão normal quanto os demais.  Mas o que é realmente a depressão ?   Como ela se instala e de que maneira atrapalha a vida de tanta gente ?

Primeiramente, a depressão não é exatamente uma doença, mas que pode vir adquirir tal condição, caso venha persistir por anos, outras condições que foram estabelecidas um dia, por seu próprio portador, para ser feliz ou satisfazer uma sensação conveniente e momentânea de alegria.  Até aqui, nada de tristeza, pelo contrário; ao estabelecer para si tal condição, formou-se também uma sensação de prazer, como se de fato faltasse muito pouco para satisfazer seu desejo.

Mas, ao inverso do que se esperava, aquele pouco jamais se concretizou.  Mas que apesar disso, não se perdeu a esperança e com isso, renovou-se e fortaleceu-se a expectativa em torno desse desejo ardente que, insistiu-se em não se concretizar.  Até então havia aquela sensação de prazer gerada pela esperança e cuja sensação a mente absorveu e jamais quis perder (pois que o prazer é o principal poder de barganha, na briga entre o consciente e o inconsciente, pelo controle do nosso corpo e da nossa vontade).

Vencido pela espera, o estado consciente desiste do seu propósito, mas o estado inconsciente... não.  Como um jogador que não sabe perder, o emocional inconsciente continuará apostando na concretização daquele desejo, custe o que custar e sem mesmo a conveniência ou permissão do estado consciente.  O resultado disso está num fator negativo e destrutivo para o estado consciente.  Assim como nos frustramos, nos decepcionamos e nos entristecemos por não conseguir o que tanto queríamos, sofreremos igualmente essas mesmas sensações, geradas pela busca frustrada e inconsequente do nosso emocional inconsciente, que jamais foi convencido à abandonar este propósito.

Agora sim, começa à se caracterizar a depressão, decorrente de uma tristeza que a pessoa nem desconfia de sua procedência, nem sabe onde começou e porquê, mas que está à atormentá-lo(a)a constantemente, impedindo-o(a) de concretizar seus sonhos e projetos e pior, impedindo-a de vir à ter uma vida tão normal quanto os outros e, à medida que o tempo passa, o quadro só tende à piorar, porque “alguém” dentro de si, continua acreditar em vão, que ainda conseguirá o que quer.

Prezados, está na hora de separar a chave do cadeado.  Tentar separar as duas pessoas uma da outra, ou seja, tentar bloquear ou sufocar a outra metade dentro de si, convencendo-a de que jamais conseguirá obter o objeto da sua busca, de que tudo não passou de coisa de momento.  Existem algumas formas de se conseguir isso.  A primeira delas é a terapia, cujo o propósito será ir voltando ao passado, até o momento em que se estabeleceu tal propósito e desfazê-lo.   Claro que isso pode levar certo tempo.

A outra opção é estabelecer um novo propósito, adaptado à sua realidade atual, mas que seja possível de ser atingido.  É como uma janela e uma claridade que se abre, mostrando uma nova direção e com um propósito.  Isso, com certeza, neutralizará os efeitos decorrentes do primeiro objetivo, defendido pelo inconsciente e, sabendo agora a procedência da sua tristeza, haverá de se tornar mais fácil (ou menos difícil) o alcance do novo propósito.

Nada precisa ser da noite pro dia, avalie bem a situação, vai estabelecendo aos poucos as estratégias à serem alcançadas e estabelecendo as condições mínimas essenciais para sentir-se bem e abandonar aquela angústia decorrente dos sintomas desconhecidos.  Os progressos parciais haverão de dar-lhes força para as próximas etapas, de forma que, caso não consiga ou demore um pouco, o que já conseguiste será suficiente para manter-se bem, em paz e tranquilo.

Agora você sabe onde está (tem um ponto de partida) e o que precisa fazer.  Uma terceira opção é trabalhar para tentar equalizar as duas pessoas (consciente e inconsciente) de forma à pensarem juntos, na mesma direção.  Como ?  Desenvolvendo um exercício mental de auto reflexão, para tentar convencer seu inconsciente de que o melhor para ambos é seguir um caminho só, com um novo propósito.  Deverá ser feito em ocasiões menos tensas, mais tranquilas e nunca em momentos tensos.   Deverá dizer com próprias suas palavras, naturalmente, o seguinte:

“Passei boa parte da minha vida tentando descobrir que eu mesmo(a) estava me impedindo de viver, através de um lado inconsciente meu que nem conhecia.  Agora sei porque tanto sofri e também à partir de agora (que tomei ciência de tudo), vou poder viver minha vida, sem mais perturbação nem tristeza, sem angústia e sem impedimentos.  Sou uma nova pessoa, livre de tudo que me fazia mal e de tudo que me fazia sofrer.  Estou finalmente livre de tudo”. 

Primeiro leem com calma e atenção, com naturalidade (como se já fosse passado, mas sem usar do verbo correspondente).  Se necessário, leia o artigo quantas vezes for necessário para o autoconvencimento natural. 

Não deixem de tomar medicações que estão ajudando, no momento.   Também não interrompam nenhum tratamento, se não com autorização médica.  Nenhum remédio deve ser interrompido bruscamente e sim, de forma gradativa, seja para o organismo de adaptar à falta do mesmo, seja para ir avaliando possíveis reações ou efeitos colaterais da ausência, o que irá requerer imediata reabsorção do remédio.  De qualquer forma, sempre com orientação médica.

Importante frisar:  O que foi descrito até aqui, refere-se à Depressão como transtorno principal. 

A Depressão como fator recorrente (ainda que diagnosticada) dá-se em razão das expectativas, tanto positivas quanto negativas, criadas em torno do transtorno principal, o que vem sempre à prejudicar o andamento de qualquer tratamento, tanto fármaco quanto terapêutico, porque ?  Em expectativas negativas, de pessimismo em torno do problema, o mesmo impede a eficácia do tratamento, pois que a pessoa fica sempre como um vulcão ativo, nunca conseguindo relaxar o suficiente, para deixar a medicação cumprir o seu efeito.

Nos casos de expectativas positivas (as esperançosas de cura), também não é ideal, haja vista que a demora pode transformar-se em expectativa negativa.  O que se recomenda é que, ao invés de criar expectativa de cura ou mesmo de melhora, que se busque essa condição, através do autoconhecimento, explorando ao máximo sua vida em torno do transtorno principal, pois que, desta forma, tanto pode ajudar o médico numa prescrição mais acertada, quanto conhecer-se à si próprio, o que muito ajudará a entender a realidade, permitindo driblar emoções recorrentes.

Não tomem seus transtornos como pagamentos cármicos ou justiça divina, porque nada tem a ver com religião, muito embora, Jesus já dizia quando curava os enfermos que:  Seja feito conforme creste, a tua fé te salvou!”  Ou seja, até para os cristãos, não cabe esperar por Deus feito garçom, à trazer o que pediu, numa bandeja, mas é preciso pedir e ter fé, se quiser se curar.

Podem me acessar no face como: ProfAmadeu Epifânio

                    Siga os orientações da forma que foi colocada. Deus abençoe e proteja à todos.

                                           Amadeu Epifânio

                      Projeto  VIVA+ 

                     Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.