Projeto VIVA +

sábado, 23 de maio de 2015

NOSSOS PRÓPRIOS FILHOS !


 
PORQUE SE TORNAM AGRESSIVOS COM OS PAIS ?
 
Hoje em dia, tornar-se pai ou mãe, infelizmente é algo que não acompanha manual de instrução. As maternidades quando muito, nos oferecem cartilhas, mas apenas sobre cuidados especiais nas primeiras semanas e orientações sobre vacinas. Porém, com relação à trato, orientação e mesmo educação, não, eles não dão nada.  Resta aos pais tatear o perfil dos filhos desde o seu nascimento, percebendo, anotando e gravando na memória todas suas reações, com relação aos vários estímulos que recebe.
Sabemos que toda criança (tal como fomos um dia), vem a este mundo com uma infinidade de dúvidas e perguntas, as quais foram se acumulando, ao longo de sua fase gestacional. Principalmente quem eram os donos daquelas vozes que conversavam tanto comigo ou, quem eram os que tanto brigavam, enquanto estive lá dentro ouvindo e percebendo a aflição daquela que me abrigou por todo esse tempo, sentindo sua angústia e seus sofrimento ?
Não são apenas dúvidas que se criaram em torno de eventos negativos ou de momentos bons. São concepções criadas em torno delas. Pontos de partida, referenciais que determinarão a maneira de pensar, tanto daquele feto ao nascer, quanto da criança nascida, durante seu crescimento, cuja as posturas agora dos pais e familiares, ajudarão à compor as conclusões desta criança, se tais concepções se confirmarão (através de bons relacionamentos e de boa convivência) ou, se mostrarão oposto ao que foi idealizado, ficando aquela criança já com pé atrás, desenvolvendo (como auto defesa) uma apatia natural, se não com os dois, com pelo menos um, seja o pai ou a mãe ou o primogênito(a).
Quando um ser já está formado, ainda dentro do útero, suas vivências já estão sendo armazenadas involuntariamente, dentro de um disco rígido inconsciente, sendo este lado que muitas vezes determinará e reinará na criança, por alguns momentos (pela falta de melhor entendimento) o seu temperamento, com base em sua experiência precoce uterina (mais os prováveis aspectos hereditários, também de personalidade de seus antecessores + (se for ocaso e caso exista) de fatores patológicos hereditários, como casos de diabetes, etc.).
A fase gestacional deve ser a fase mais tranquila possível e qualquer susto ou discussão, deve a mãe imediatamente após, recolher-se em seu quarto, procurar primeiro, relaxar à si próprio e em seguida, buscar uma posição bem confortável, para em seguida poder conversar com o feto, acariciando a barriga, buscando tranquilizar a criança em seu ventre.   Jamais se deve subestimar um bebê ou uma criança pequena, supondo que ela não venha ouvir alguma discussão ou mesmo que seja pequena para entender.  Se todo problema fosse só isso.
Não importa se eles entendam ou não. Só de ouvir e a forma com que ouvem, já pode ser suficiente até mesmo pra desencadear alguma forma de transtorno, como ansiedade, pânico ou mesmo, depressão precoce, já à partir entre os 7 à 10 anos de idade.  Justamente o que ela não conseguiu entender lá trás, é que está fazendo com que aquela idade esteja agora cobrando ao corpo crescido, uma explicação do que ela ouviu, sendo essa cobrança feita agora de maneira inconsciente, causando na criança atual, reações e manifestações involuntárias, daquelas que os pais costumam chamar de frescura precoce, rebeldia ou mais uma daquelas fases que precisam de imposição de limites e castigos.
Se há um temperamento precoce inexplicável, pode o ser para os dias atuais, mas que precisa ser melhor investigado e pelos pais, Tipo: Faça acordo tranquilo com eles, de poderem dizer o que estão pensando ou sentindo, mesmo contra os pais ou um dos dois (sem nenhuma imposição de castigos) e prestem atenção no que eles disserem. Se conseguirem dizer, tanto melhor e menos complicado, pois torna-se a oportunidade de poder corrigir na boa ou mesmo brincando, qualquer um dos lados.
Se por acaso disser que "não sabem" porque estão agindo de tal maneira, sim, é possível sim que não saibam, sinal de que a razão está presa dentro do inconsciente deles.   Neste caso, estabeleça um tratado um pouco diferente de paz, de que à partir daquele dia, far-se-ão um acordo de dizerem apenas a verdade entre vocês, de não se enganarem e dizer o que vem à mente. Isso poderá deixar livre o caminho e o "clima" para que o inconsciente libere essa informação ou, que aceite a nova condição imposta desse tratado, de bom relacionamento e com isso, poder sufocar os efeitos do que não foi revelado.   Dependendo do empenho dos pais nessa empreitada, sim, pode dar certo e acabar esse conflito.
Tenham os pais por referência de que nenhuma reação é gratuita e estará sempre condicionada à alguma insatisfação ou inaceitação, que somente poderá ser considerada como um capricho, se caso for constantemente alimentado por vontades e desejos, satisfeitos de maneira incondicional, sendo às vezes (por uma razão ou outra), interrompido, o que certamente irá gerar uma revolta, sabendo de antemão que mesmo assim foi uma atitude condicionada.
Com toda certeza, pais e filhos nasceram em cenários diferentes, realidades e culturas diferentes.  Até tempos dizíamos “coitadinhos, mas que coisa indefesa”.  Hoje já estão nascendo com DNA’s auto defensivos, de imposição, prontos pra assumir até mesmo o controle da casa por indefinição de uma disciplina para estabelecer uma ordem no local onde nasceu.  Durante a Terceira Guerra, que não tarda em chegar, quem sabe se já não virão preparados com conhecimentos bélicos, eletrônicos ou industriais. 
Brincadeiras à parte, uma realidade provocada por nossa formação em auto suficiência, de achar que os filhos estão sempre preparados para se virarem sozinhos, sem depender tanto dos pais, pra tudo.  Esta sensação de autossuficiência é que está se transformando em mais um gene de DNA, à se incorporar nas próximas gerações, onde de coitadinhos e indefesos, estarão nascendo como revolucionários independentes.  Essas transformações, meus queridos amigos, já começou à muitos anos, desde lá atrás, nos anos 40 e 50 e não é por menos que já nasceram pessoas como Lula, Dilma, FHC, Che Guevara, Fidel Castro;  Agora a turma do Estado Islâmico (que amam a morte como amamos a vida).  Isso não é brincadeira.
Estamos sendo responsáveis sim, por todos os desvios de conduta dos nossos filhos, desde sua geração até o caminho para as drogas e outras perdições.  Devemos nós, adultos, parar com nossos caprichos de criança crescida e nos preocupar mais com as gerações que estamos criando.
 
                                                           Amadeu Epifânio
 
 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

DEPRESSÃO III


PORQUE MAL DO SÉCULO ?
Já não é de hoje que ouvimos falar no quanto a modernidade e os avanços da indústria e do consumismo, contribuiu para a inclusão maciça da mulher no mercado de trabalho, em quase praticamente todos os setores (que até então eram monopolizados apenas pelo sexo masculino). 
Já nos anos 40 e 50 não eram poucos os conflitos familiares, gerados por históricos de austeridade paterna com passividade maternal e que já eram frequentes nas famílias, gerando já, naquela época, alguns desvios de conduta dos filhos, porque os padrões familiares já eram comparados involuntariamente com os de outros amigos, o que sempre resultava em paradoxos “injustos” e sempre questionáveis e ocasionalmente contornados, levando os filhos rebeldes à atitudes de menor poder ofensivo (se comparados com os dias atuais), embora já questionáveis e repreensíveis para aquela época.
À medida que o tempo avançava, o paradigma familiar tentava à todo custo resistir às tentações atrativas desses avanços, mas era inútil, pois acabava cedendo espaço e se entregando às conveniências culturais, impostas por uma nova sociedade de hábitos mais consumista que o habitual (para aquela época).  Maridos e esposas já saíam para trabalhar fora, deixando os filhos na casa dos avós paternos e maternos, onde já começavam à sentir o afastamento afetivo dos pais, que resultava no sentimento de abandono, além do apavoramento que lhes causava a ausência de uma perspectiva, quanto à ter de volta a atenção, o afeto, o pôr na cama, o arrumar pra escola, etc., tendo agora que fazer sozinhos essas coisas, levando bronca ainda se demorasse.   Já estamos nas décadas de 70 e 80.
Até então, depressão não era algo tão disseminado, pelo contrário, eram casos isolados, isto porque as mudanças e a modernidade chegavam lentamente, modificando aos poucos a cultura das famílias, que ainda priorizavam a refeição na mesa e o passeio em família.  Mas foi nos anos entre 1990 e 2000 que a depressão começou à se disseminar, bem como boa parte dos transtornos psiquiátricos que hoje conhecemos (todos primos entre si), haja visto que de certa forma, todos se interligam de alguma forma.  A depressão é hoje, a senhora majestade entre todos os transtornos, pois reina tanto sozinha quanto ligada à outros transtornos.
A depressão sempre teve (e terá) razões e causas subjetivas para a sua manifestação.  Muitas vezes julgamos ser pelos fatores que acreditamos, que por sinal e coincidência também se justificam pelos efeitos semelhantes que causam, entre eles a desesperança, falta de perspectiva, desânimo, falta de prazer, entre outros.  Isso porque houve uma “quebra” nos planos de futuro, que ficaram presos no passado e alí ficou, porque os maridos começaram a deixar as famílias e também os filhos para trás, (sob a tutela das mães), porque criou-se uma concorrência de comando dentro de casa, deixando os filhos sem terem mais pra onde correr, pois que antes apanhavam dos pais e iam se consolar com as mães, depois o inverso e agora, leva bronca dos dois>porque ambos já estão sem paciência para lidar com os caprichos dos filhos mimados, necessitando sempre, serem contidos, com limitações, “nãos” e castigos diversos.  Sem contar o estigma negativo da vergonha social de virar mãe solteira.
Por isso a depressão é considerada o mal do século, por atingir uma infinidade de pessoas, de várias classes sociais (principalmente as mais elevadas, como média e alta>senão as mais ricas) onde se concentram as maiores expectativas e caprichos de desejos impossíveis, à espera de um dia poder verem acontecer ou satisfazer-se. As classes menos favorecidas não sofrem tanto de depressão, porque se conformam e se adaptam mais às condições de vida, sem precisarem fazer planos futuros, exceto o de poderem, ao menos, pagarem as faturas de cartão de crédito e parcelamentos de crediário. 
Todos queremos uma vida mais perfeita, completa e feliz possível, mas entre o querer e ter existe o poder, a capacidade, a dureza, a dificuldade, a vida difícil, a luta árdua, coisas que a classe média e alta não passa para os filhos, pelo contrário, acostuma-os à vida fácil e utopicamente perfeita, enquanto puderem gozar e tentar preencher seu vazio com seus caprichos, rebeldia ou revolta, por jamais ter aceitado a vida de uma outra maneira e ainda querer “moldá-la” à própria conveniência, cuja qual aplicado também ao fato de (para uma boa maioria) não só precipitar o auto diagnóstico depressivo, quanto culpá-lo de suas (ainda) tristezas momentâneas.                                       
Apontar todos esses fatores para se justificar a depressão pode nos parecer insuficientes, à princípio.   Mas data venha, não devemos nos esquecer que existe todo um caminho à ser percorrido, até que se chegue ao quadro depressivo, propriamente dito e que não é, portanto, da noite pro dia que ela se instalará.
Em seguida virá uma sequência longa de declínio da expectativa criada, em razão do desejo que começa à tardar em acontecer, que não levará diretamente à depressão, pois que antes disso, virá a ansiedade (em razão da demora), depois a frustração, o nervosismo, a irritabilidade, um pouco de revolta, a raiva (pela decepção com a frustração da certeza que o desejo se realizaria tão rápido quanto fácil).  Tudo isso com seus tempos correspondentes, condicionados à tolerância específica de cada pessoa, que anos atrás ainda eram mais elevados e que hoje, vive muito baixo, propiciando o aparecimento de novas doenças e outros transtornos. 
Mas ainda não acabou.  Depois vem a angústia e a tristeza, de leve à crônica (onde se conta mais algum tempo), para somente então começar à dar ares depressivos.  Se os fatores desencadeantes ocorrerem ainda na infância ou durante a puberdade, onde os desejos são mais ardentes e persistentes, todo esse caminho levará ainda mais tempo, ou seja, dos 5 a 7 anos, para aproximadamente 10 a 15, para se caracterizar o quadro depressivo propriamente dito.
Não devemos nos esquecer ainda que, enquanto que no quadro consciente, esperança e persistência correm por fora, por dentro do corpo, corre todo um processo orgânico, psicológico e neurológico, alterando todo um estado de normalidade, na mente frustrada e decepcionada daquele ser, até chegar no quadro depressivo, juntamente com a degradação da expectativa e do falecimento da esperança, caracterizando enfim, a depressão crônica, com características subjetivas, mais no seu estágio atual (ou terminal), por ser resultante mais de uma cultura do que uma patologia.  
Exercitar o autoconhecimento, aprendendo sempre a analisar os fatos, antes de julgá-lo como impossível ou inviável, ainda é a maior de todas as vacinas preventivas.  Se não aceitamos um fato é porque não compreendemos, por preguiça de estudá-lo, por total falta de discernimento.
Dar, hoje, um prognostico otimista de retrocesso do quadro social depressivo, seria até leviano da minha parte, haja vista (e conforme dito, que a depressão é hoje, mais uma cultura instalada do que uma patologia pontual).  Com o sempre e eterno despreparo (e porque não dizer, desinteresse), tanto da sociedade quanto familiares, de não só, não saber lidar como primeiramente saber aceitar no outro o quadro “psiquiátrico” depressivo e seus feitos adversamente estáticos, tal negligência contribui no mínimo para a sua dolorosa manutenção, quando não para o seu agravamento.
Como um “mal” subjetivo que se preze, tanto a abordagem quanto processo terapêutico devem seguir na mesma linha, ou seja, terapeuticamente “cirúrgico”, pois que é preciso tentar penetrar até o labirinto obscuro do inconsciente, encontrar o ponto de conflito e gerador da causa da depressão, fazê-lo conhecer, fazê-lo sentir, para que somente então contido, possa dar sossego ao lado consciente, eliminando por completo, toda influência perturbadora e com ela, a depressão.  Não desta forma, apenas os efeitos poderão ser trabalhados (ou nem sempre contidos), pois que a causa estará sempre presente, como o interior de vulcão sempre ativo durante anos.
Tudo que nos acontece nos surpreende.  Se não aceitamos nos causa indignação, se persistente, nos irrita; se nos atrapalha, nos aborrece; se nos impede, nos chateia; se persistente, nos angustia; se dói, nos entristece;  se não vai embora, é depressão; se não se resolve, é depressão crônica;  se acaba com a nossa vida, tentamos tomar essa atitude primeiro. 
Não deixe chegar neste ponto e comece logo a conversar com seu terapeuta e lembre-se: terapia é feito reforma que fazemos em nossa casa, não dá pra passar tanto tempo sem progresso e nem ficar botando tijolo de vento que não se sustenta.  Ou se trabalha direito ou se troca de “empreiteiro”.
Ninguém faz nada se não em razão de algo que o(a) motive.  (essa frase é minha rsr).  Portanto, nada é gratuito e sempre haverá de merecer o respeito dos que estão próximos.   Coloco-me como sempre à disposição para dirimir quais dúvidas que se fizerem oportunas ou necessárias.  Abraços e que Deus os abençoe.
         Prof. Amadeu Epifânio



Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
                  
                            

sábado, 9 de maio de 2015

NOSSOS TRANSTORNOS


NOSSAS NEGATIVIDADES E PESSIMISMOS.                                                     (NÃO É TEXTO MOTIVACIONAL)
Para aqueles que possui uma forma de transtorno (principal e comórbido), está sempre sujeito à uma série de pensamentos negativos, pessimistas e no extremo das forças, automutilações e ideações suicidas, motivado principalmente, pela constância de exaustivas e frustradas tentativas, de se alcançar uma melhor qualidade de vida, para que possa enfim, dar continuidade aos projetos de vida interrompidos ou iniciar novos.  Apenas para conhecimento, todos esses pensamentos negativos, são, na verdade, desequilíbrio de forças entre os lados consciente e inconsciente, onde ambos disputam o tempo inteiro pelo controle do nosso corpo e das nossas ações, tanto racionais quanto impulsivas, dependendo de quem seja o vitorioso num dado momento.  A força colocada neste “cabo de guerra” psicológico, é o prazer que alimentamos de maneira aritmética, isto é, pela constância.


Vou colocar também de uma forma diferente.  Quando fazemos uma vitamina, colocamos no liquidificador, os "frutos" de duas escolhas, os de nossa preferência e o estado delas, isto é, nem maduras ou verdes demais, concordam ?  Em seguida é hora de adocicar, seja com açúcar ou adoçante, onde se espera que o sabor final seja sempre no mínimo, agradável, não é mesmo ?  Se o sabor não fica agradável, é porque algo está errado.  Mas nem sempre corrigir este sabor, pode estar apenas em adicionar mais ou menos açúcar ou acrescentar outras frutas (ou jogar tudo fora e fazer de novo) rsrs. 

Muitas vezes o problema está no nosso paladar, que por mais que desejamos um sabor agradável, não conseguimos, porque estamos alimentando aritmeticamente a persistência numa forma errada de pensar e consequentemente... de agir, o que nos leva à ações involuntárias, interferindo no paladar que nos permitiria saborear um lado melhor da vida.   Pode parecer filosófico tudo isso, à princípio, mas acredite, é onde começa a ponta deste novelo embaraçado, que muitas vezes deixa a nossa vida difícil de levar como gostaríamos. 

Não vou pedir à vocês pra fazer algo grandioso, para mudar este cenário pessimista (nem necessário seria), haja vista que, se está ocorrendo é porque momentaneamente esta batalha interna (essa guerra fria rsr), está sendo perdida em favor do lado inconsciente e, como não é facilmente palpável, devemos vencê-lo com as armas certas.   Pra se ter uma ideia como pensa nosso adversário, ele é do tipo que nos vence, muitas vezes pelo cansaço, pela exaustão, por sua constante e aritmética persistência.  Portanto, devemos dar à ele o gosto do próprio veneno. 

É natural que com o passar do tempo e tomado pelo cansaço (como disse lá encima), começamos à sacrificar o pouco que sobra de nós, privando-nos de fatos e atividades que antes nos deixavam alegres (mesmo que por pouco tempo) mas que agora, nem mesmo desses momentos conseguimos usufruir.  Obviamente que isso não é bom para nós, para acaba fazendo concentrar muita (ou toda) libido, apenas no transtorno e nos pensamentos pessimistas, quando não errados (como ideações suicidas ou automutilações, como cortar-se por exemplo).

Pois bem, eis o “Cavalo de Tróia” que usaremos, não apenas para equilibrar essa guerra, como revertê-la (por muito mais tempo) em favor do nosso lado consciente, isto é, do nosso próprio e palpável controle.  Aquelas pequenas coisas que nos promovia alguma alegria lá atrás, que muitas vezes nos fazia sentir feito crianças livres, sem dores ou sofrimentos, vocês vão começar à retomar e não apenas vês ou outra, mas que seja frequente, praticamente diário. 

Nosso adversário não nos vence com grandes e poderosas armas, ele nos vence pela persistência.  Mesmo uma leve chateação por algo banal, ele acaba conseguindo transformar em aborrecimento e até em tristeza, apenas por persistir, como uma criança que insiste na sua vontade, não querendo saber se pode.  A vantagem no que estou pedindo (e aí que vem o lado bom), está no prazer que já nos causava antes (alegria pura, virgem, ingênua) e, quanto mais insistirmos na frequência aritmética, mais sentiremos o benefício dos frutos, nos deixando mais tranquilos, menos tensos, menos amargos, porque essa “guerra fria e silenciosa” estará sendo vencida em nosso favor, melhorando o nosso “paladar”, para saborear melhor, o lado melhor da vida.

Eu quero que acredite na certeza dessa vitória.  Mesmo sendo parte de dois seres, podemos minimizar ao máximo toda influência que constantemente recebemos deste outro lado obscuro, silencioso, porém forte e determinado, mas que sua força não é absoluta nem maior do que lado que usamos e conhecemos, pois ela apenas interfere diante do momentos de fraqueza,  quando nos debilitamos diante, mais do desconhecido do que o que conhecemos, mais da nossa intolerância do que da nossa vontade.  Nossas armas contra o inconsciente, que podem ser trabalhadas à todo instante são:  Resiliência e Persistência, mais nada. Fazendo uso delas, podemos vencer qualquer guerra fria, quente, gelada, não importa.  Basta acreditar e seguir. 

Isso não é palestra motivacional, é uma realidade possível, que não depende de ninguém, além de nós mesmos.  Assim como o texto anterior, que fala do quanto somos mais fortes do que imaginamos.  Estou agora provando isso à vocês.

Quero também que se conscientizem de uma coisa que vou deixar aqui e que olhem para esta mensagem várias vezes se necessário, até que se convençam.


Peço à todos que divulguem, imprimem esses textos e levem e os ponha em murais, em suas igrejas, em seus locais de trabalhos, para serem lidos em seus grupos de orações (e aí sim, como uma motivação) para que saibam que nada acontece sem a vontade Deus.

Obrigado à todos e que Deus os ilumine.   Amém ?


                                   Amadeu Epifânio
PROJETO  VIVA+
 Corrigindo Passos Para um Caminho + Seguro.

sábado, 2 de maio de 2015

SOMOS MAIS FORTES...


... QUE A NOSSA VÃ CONSCIÊNCIA IMAGINA.
 

Prezados amigos e estimados leitores.

Nenhuma pétala de flor cai, nenhum pedaço de galho seco se desprende da árvore, sem o consentimento de Deus.  Digo isso porque (ainda que muitos não aceitam) os desígnios de Deus nos presenteia e está presente com dádivas, que embora (por sua dureza aparente) não nos permite ver, além de sempre nos favorecer de alguma forma.  Os ventos sopram forte sobre as folhas das árvores, não para machucá-las, mas para fortalecê-las e torná-las ainda mais resistentes à ação do tempo.  Os obstáculos e as dificuldades nos tornam ainda mais fortes, para aceitarmos e lidarmos melhor, com outras adversidades.
Com toda certeza, o transtorno de cada um de vocês não há de ser nenhum algoz, mas um vento que (o)à tornará ainda mais forte.  Só depende de como o vemos e sentimos.  Uma rajada de vento passou pela minha vida uma vês e (parecendo que se instalou em definitivo) acabou por fortalecer-me para outros grandes desafios que estavam por vir, tanto que muitas vezes esquecia dele, até que uma brisa sempre me lembrava, não como um sinal avisando que me atormentaria outra vês, mas que apesar disso, estava conseguindo lidar com outros ventos (que para nós, sempre parece mais, como tempestades). Não é assim ?
Cheguei mesmo à lembrar do filme “A volta do todo poderoso”, quando fala das oportunidades e pensei se não seria o caso, não que Deus estivesse me dando força bruta, mas sim a oportunidade de mostrar-me do quanto tem me fortalecido, no exercício com essa rajada de vento, de natureza pessoal e também familiar.  
Não preciso ser forte (tipo musculoso), para suportar transtornos, depressão e preconceito dos que não entendem minha realidade (talvez porque elas não merecessem ser provados e forjados no calor de uma batalha) da qual deve todos os dias me orgulhar, porque Deus não está me dando fardo ainda maior e sim, me dando condição de suportar este e outros fardos (provavelmente de pessoas que precisam de nós).  A força que mais precisamos, é à que vem de Deus (não importando se acreditemos ou não).
Hoje chego a conclusão que, se for analisar bem, pessoas que não tem transtorno e preconceitua tanto, não teriam eles a menor condição de suportar o mínimo do peso, que advém  de qualquer probleminha que o cotidiano os impõe, se desesperando, se irritando, ofendendo pessoas por julgar que seja sempre os outros, os culpados por seus infortúnios.  Hoje já não veria esses problemas com mesmo foco.  Tendo minha tolerância e meu discernimento elevado (em razão do exercício nas minhas batalhas maiores), trataria qualquer problema hoje, com mais tranquilidade.
Não, não sou portador de nenhum transtorno, mas que nem por isso posso dizer que minha vida tem sido menos difícil dos que aqueles que o possui.  Problemas de ordem pessoal e até familiar, me causaram dores extremas, ansiedade (à ponto de também tomar antidepressivo), alguns momentos que cheguei à pensar em ideação suicida, ou seja, muitas das sensações pelas quais passam as pessoas com transtorno.  Mas hoje, chego à conclusão que estava sendo preparado para batalhas ainda maiores e já com possibilidades de lidar com outras menores.
Tudo está na forma de como olhamos para o espelho, de como vemos nossa face e nosso semblante, se com pena de nós mesmos ou com a de orgulho, que mesmo aquele semblante estando com todo ar de cansado ou desgastado, é para mim, não só lembrança de uma batalha árdua, mas principalmente vencida com muito orgulho, que não importa o que digam e sim o que sou, o que penso, o que faz de mim uma pessoa muito mais forte (embora ainda não tivesse me dado conta).  É o leão que mato todos os dias, já deixando outro amarrado pro dia seguinte.
E quanto aos que me discrimina, o que conseguem suportar ?  Em quanto tempo se entregariam à derrota ?  Sim, sou diferente, hoje me sinto bem diferente deles, não porque carrego um transtorno ou uma tempestade, mas porque me sinto verdadeiramente bem mais forte dos que me chamam de fraco.  Tenho hoje um discernimento que me garante certa tranquilidade de lidar com problemas que antes pareciam insolúveis.  Nossa força (à que vem de Deus), pode se traduzir em pura sabedoria, semelhante à que foi dada à Salomão e à Davi;  à que foi dada à muitos reis é à desprezaram, porque acreditam na própria sabedoria, que os levou à ruína e a perda, deles e à de seus reinos.
Muitos ainda não se deram conta, do que já são capazes de fazer e realizar.  Nem é preciso passar sofrimento por anos, por causa do transtorno que tem, para se sentirem capazes, pois se está passando é porque foi escolhido(a) para fazer parte de uma elite de pessoas especiais, de soldados especiais, muito mais fortes e resistentes do que outros (que alimentam sua utópica fortaleza, somente dentro do próprio ego).  
Comece à testar os resultados já obtidos e verás que uma mudança de ótica sobre as feridas (da alma) que ganhastes, o(a) fará mudar de ideia.  Se comigo aconteceu desta forma (sem nenhuma falsa demagogia), pode ocorrer com qualquer pessoa.  Se os outros o(a) acham diferente, que ótimo, sinal de que é a igualdade deles que é perecível e não a nossa. rsr
 
“... Porque o Fruto dos Bons Trabalhos é Glorioso,/ e a Raíz da Sabedoria é Imperecível.”

                                                                                                       (Sabedoria 3, 15)
 
                                                          Amadeu Epifânio