O QUE ESTÁ FALTANDO ?
Já não é de hoje que os jovens (entre 8 e 14 anos), andam com pouca percepção de futuro. Apesar de verem já, os pais "lá na frente", com suas vidas constituídas, não será o bastante para sentirem-se automaticamente motivados. Eles mesmos não veem isso como fator motivacional, sentem como se ainda lhes faltasse algo. Toxidade nas relações desestabiliza a percepção de mundo e de futuro, como algo indiferente à vida dos filhos. Ao término da fase infantil (por volta dos 7/8 anos), os filhos alimentam uma ideia de convivência familiar, se perfeita, harmoniosa, tóxica, etc. Ao passar para a próxima fase (8 a 14 anos), eles já mantém a ideia que, como está, não muda mais.
Porque isso ? A estabilidade emocional é fundamental para nutrir o pensamento de corresponder - voluntariamente - ao tratamento que recebe em casa (bom ou ruim). Uma convivência tóxica pode manter ou afastar este respectivo desejo e também os estudos, dificultando ainda mais as relações. As notas escolares estabelecem um parâmetro de intensidade, das broncas recebidas ou elogios merecidos. É preciso que eles próprios tenham o interesse de buscar suas conquistas por vontade própria, sem a necessidade de cobrança dos pais e muito menos ficar exibindo boletos escolares.
Incentivados pelas amizades, jovens costumam aderir à gostos variados por programas e atividades, quando não, shows de artistas diversos. Carência costuma ser (involuntariamente) o grande vilão, à compensar a falta, muitas vezes de diálogo, ainda que os pais estejam constantemente presentes. O home office deveria "preencher" este vazio, mas o que parece é que o tiro saiu pela culatra. Foi como estar em meio à multidão, só que, sem trocar uma única palavra com ninguém que fosse.
Pais, não tem que cobrar estudos nem mensalidade escolar. O que eles devem fazer é incentivá-los às próprias conquistas, tipo sonho americano brasileiro, como casa, carro, carreira, etc. Estudo é impulso, dinheiro é consequência. Qualificação, uma exigência do mercado. Promoção, um prêmio à competência e crescer profissionalmente, um modelo à seguir.
Queres ser rico? Pois não te preocupes em aumentar os teus bens, mas sim em diminuir a tua cobiça.
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