GERAÇÃO Z - PARTE II
Já não é de hoje que a geração Z está se sentindo "perdida", sem foco, desorientada, sem horizonte. Sensações que já começam na infância. A falta de diálogo (de um bate papo), deixa as crianças desmotivadas, até mesmo para tarefas caseiras, como guardar brinquedos e roupas. Mas quando um simples pedido se transforma em cobrança, a criança se sente desafiada. Como não pode vencer sempre, tende à ficar triste, tomando por si que a atitude dos pais não irão mudar. Começa a ocorrer uma guerra fria, com respostas mais secas e tristes, porque nenhum dos lados tem jogo de cintura para "negociar a paz". O reflexo vem justamente da escola, com recados e notas baixas e não adianta exibir o boleto da escola ou fazer cobranças.
Em algum momento, esse trem descarrilou e continua a andar fora dos trilhos, porque os pais nunca chama pra si a responsabilidade de admitir o erro, quando não joga a culpa entre si mesmos. Como cada idade tem sua fase, não é difícil os filhos interagirem com outras crianças (de mesma faixa etária) e de forma involuntária, buscando aliviar sua tristeza, resultante da falta de um maior contato com os pais. Imaginem os filhos chegando na escola com uma despedida não muito afetuosa, ao mesmo tempo que repara nas outras crianças, recebendo uma abraço e um beijo afetuoso. Como acham que os seus irão se sentir ?
Quando os filhos já tem idade (e respectivos critérios de escolhas), tornam-se seletivos na escolha de amizades e namorados(as), cujo os critérios é que irão definir essas escolhas. Não preciso lembrar que a seletividade está relacionada à convivência familiar. Se a convivência (principalmente conjugal), não for estabilizada, não será difícil os critérios se fragilizarem, fazendo com que os filhos partilhem (involuntariamente) sua vida pessoal, correndo risco de se envolverem com drogas (condição que os leva à uma grave desmotivação), podendo tender para depressão inclusive, como uma condição que os faz sentirem-se incapazes de resolver seus conflitos.
Uma das formas, dos pais perceberem que crianças estão se sentindo distante (mesmo estando perto), é quando começam a pedir ou aceitar presentes "extras" ou a visita de determinado parente. Um sinal claro que os pais estão sendo substituídos. Depois reclamam quando as crianças não os recebe com beijos e abraços.
Vale lembrar que os filhos precisam ser estimulados à ter o que pedem, mas por merecimento e por barganha, isto é, tem dar algo em troca para ter direito ao que está pedindo, como obediência, respeito, organização, disciplina ou outras "moedas" que sirva de barganha, com recíproco valor, sempre acrescido com beijos, abraços e palavras de motivação.
FAMÍLIA - Partilhe este Projeto com os Filhos !
Professor Amadeu Epifânio - PROJETO VIVA+
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário