Projeto VIVA +

segunda-feira, 29 de julho de 2019

ZONA DE CONFORTO !



INDIFERENÇA COM O PRESENTE, NEGLIGÊNCIA COM O FUTURO.


Toda fase adolescente costuma ser confirmação de conceitos adquiridos na juventude, que por sua vez, trás consigo, as marcas, traumas (ou estabilidade), adquiridas e vivenciadas na infância, juntamente com problemas médicos ou experiências sensitivas, vividas no útero, antes e depois de formado.

Vivemos de estímulos, adquiridos ao longo da vida, alguns marcam (outros nem tanto). Estes estímulos se fundem com todos os outros, sempre presentes em cada ambiente em que estamos, dando-nos a falsa pretensão de estarmos sempre no controle da nossa vida e principalmente, de ter controle sobre outras pessoas ou de situações.  O medo é o principal estímulo que nos move, pois vivemos para proteger e alimentar os medos que temos (todos de natureza inconsciente, fora os que acreditamos ser).

Como são raros os momentos em que “de fato”, podemos nos orgulhar de controlar alguma coisa, melhor aproveitar para aprimorarmos a percepção, para calibrar os conceitos que criamos, especialmente em torno de outros, para não cometer erros grotescos de julgamentos infundados, de natureza genérica.

Passe este princípio à crianças, para que, quando jovens e adolescentes, não herdem e proliferem os defeitos dos pais.  Este texto faz referência ao erro comum, que não se deve julgar nada ou ninguém, apenas pelo o que se vê, mas que se deve apurar com profundidade os fatos, não apenas para descobrirmos razões ou causas, mas permitir a contínua e ininterrupta arte de raciocinar e aprender. 

Do “Pó” viemos e ao mesmo, voltaremos, isto porque, passaremos nossa vida inteira, sem entendermos à nós mesmos.  Que dirá os outros!  Que dirá os filhos!  Olhem à sua volta e vejam o caos que se instalou, vejam quantas pessoas estão tirando a vida de outras, por motivações cada vez mais banais.  Quando antes bastava apenas um diálogo que, fosse para reconciliar ou mesmo aceitar uma separação, hoje está se resolvendo da pior forma possível.  São pessoas encarando o valor do “bem” que possui, no poder que se tem sobre o outro e, no medo de perder (pra variar).

Se devemos de ser bons, para sermos modelo perante os filhos, devemos também lhes ensinar a arte do exercício do raciocínio, sempre que lhe for necessário julgar, para termos esperança em um futuro mais promissor, sem tanta ignorância e morte.  O tempo é curto e as oportunidades são raras, de forma que não devemos perder mais tempo, só para educar, mas passar aos filhos, princípios que lhe servirão em qualquer situação que esteja e que lhes permita tomar sempre, a decisão que for a mais racional e apropriada ao momento que atravessa.  Por exemplo, serem verdadeiramente justos (indiferente ao conceito que os demais possam fazer à respeito).

Pareço dramático ?  Olhem à sua volta, veja as manchetes.  Não obrigue os filhos à serem somente, pessoas de bem, mas faça com que eles vejam neste princípio, a condição intrínsica para uma vida (e quem sabe, sobrevivência) mais segura. Devemos nos perguntar: O que está se criando em casa hoje ? Feminicistas? terroristas ?  fanáticos ? gananciosos ?  Quando criaremos jovens capazes de lidar com seus próprios conflitos ?  Devemos criar filhos sãos, para que possam proteger a continuidade da vida (em vez de se revoltar, destruir ou matar, por não aceitar um “não” como resposta). 

Vivemos numa zona de conforto, em que não precisamos “nos mexer muito” para ensinar os filhos, por acreditar que podem se virar sozinhos porém, ninguém se pergunta o quanto de “lixo cultural” adquirem quando estão sós.  Quanto de influência adquirem, de formas mais variadas, como deixar uma TV ligada o dia inteiro ? quantos não sofrem indiferença, omissão, negligência, passividade, violência, abuso, Bulliyng, separações, óbitos, entre vários outros ?  Tudo isso, desde a infância, contamina as perspectivas, criando doenças psicológicas ou psiquiátricas, quando não, suicídio.

Com a falência de todas as instituições, como política, justiça, “poder executivo”, família, igrejas, religiões, corrupção em vários órgãos governamentais, descaso com a população, (in)segurança pública agindo como nos tempos do faroeste, matando em vez de só intimidar.  O problema é que os bandidos aprenderam o mesmo princípio, e com mais eficiência.   É sob esse prisma de instabilidade, que estamos tentando preparar os filhos pra vida, ou seja, falando de futuro, enquanto o presente ainda, é algo incerto.

Se desejamos um futuro promissor e produtivo para os filhos, o trabalho começa bem antes, basicamente desde a gestação, pois que, qualquer problema nesta fase, pode levar insegurança para a vida toda.  Na primeira infância, que vai até os 3(três) anos de idade (cinco, dependendo), é uma fase de muita vulnerabilidade para a criança.  Como não tem ainda, a percepção necessária para entender tudo que se passa consigo e ao seu redor, o grau de perplexidade aumenta e muitas sensações são gravadas pelo inconsciente e mais tarde repetidas insistentemente, para que possam ser entendidas e extintas. Como não conseguem entender, mais um problema nas costas dos jovens e adolescentes, comprometendo e muito, sua capacidade laborativa.

Olhe ao seu redor e pense muito, antes de pôr mais um filho no mundo. Vocês não viverão no meio do deserto (pra que eles não sofram influência externa à de vocês).  Pelo contrário, eles receberão mais influências do mundo lá fora, do que de vocês e, como vocês estarão muito ocupados e atarefados, não acompanharão o desenvolvimento deles.  Não se trata apenas do que ele terão de enfrentar “lá fora” um dia, mas que vocês (pais), não terão capacidade e tempo, para criá-lo, educá-lo, ensiná-lo, prepará-lo e o mais importante, fazer com que eles passem a primeira fase da vida deles (da gestação aos 3 anos) sem vir à constituir nenhum tipo de transtorno psiquiátrico.  Isso porque, além de serem constituídos “dentro de casa”, vocês ainda irão julgar seus comportamentos, crises, sintomas e pensamentos suicidas.  Tem muita gente ainda por aí, lavando as mãos (sem alvejante) e se julgando o máximo.

De nada resolve, querer tirar as pedras, do caminho dos filhos.

Melhor que o ensinemos à escolher quais tirar e quais passar por cima.  Bom pra ele. Bom para todos nós.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais

               


quarta-feira, 17 de julho de 2019

NÃO NEGLIGENCIE A VIDA !!!


AQUELES QUE GOSTAM DE BANCAR OS MACHÕES E DURÕES, PERANTE OS FILHOS PEQUENOS OU GESTANTES QUE NEM LIGAM PARA O QUE O FETOS POSSAM ESTAR PASSANDO OU SENTINDO, SAIBAM QUE PODEM ESTAR CONDENANDO OS FILHOS, À UMA VIDA DE SOFRIMENTO, QUE MUITAS VEZES PODEM LEVÁ-LOS AO SUICÍDIO.  ACORDA !!!

ANTES DE DECIDIR ALGO QUE ENVOLVA FETOS E FILHOS PEQUENOS, PENSE SE OS MESMOS IRÃO APROVAR, ACEITAR OU SUPORTAR, O QUE LHE CAIRÁ "SOBRE AS COSTAS".


segunda-feira, 15 de julho de 2019

TRAUMAS NÃO SE ESQUECE !



MAS PODEM SER EXTINTOS !!


Não se trata apenas, deixar de lado as marcas deixadas, mas saber lidar com as limitações impostas pelo trauma.  Sempre digo aqui que, não sofremos por ter "problemas" (diversos), mas por não entendê-los.  Deve-se à todo custo, buscar a compreensão dos fatos que nos atormenta e nos limita, em vez de ficarmos passivos, achando que estamos acorrentado à uma corrente invisível. Deve-se em primeiro lugar, registrar tudo que acontece consigo, anotar em um caderno só pra isso, por um tempo mínimo, entre 3 a 6 meses.

Faça uma cronologia dos fatos e tudo que transcorrer deles.  Em segundo, leia e releia até que comece à fazer sentido pra você.  Por método de associação inconsciente, os fatos registrados, nos leva à lembrar de eventos, até então bloqueados na memória. Anote-os também no mesmo caderno. Quanto mais lembranças reunir, mais tomará conhecimento do que o(a) atormenta ou limita-o(a). Isto feito, os sintomas começarão à vir com menos intensidade e até com menos frequência.

Tenha em mente que não há pressa em se levantar fatos, porque eles não virão à tona, sob pressão, é preciso ficar relaxado.   As dúvidas que forem surgindo, anote-as para fazer à algum terapeuta (se necessário), para identificar alguma possível "peça" que não esteja se encaixando.  O terapeuta não dirá à você, mas o ajudará à lembrar-se.

É importante que saiba que, seja qual for o evento que gerou seu transtorno, não se trata de evento traumático severo ou terrível.  Isso porque, primeiro, quem passa pela situação é a sua criança, que poderia estar ainda, no ventre materno ou estar com até 3 anos de idade. É sempre o fato de não entendermos o que se passa, que nos deixa perturbados e, para uma criança, isso é ainda pior.   Compreendem ?

Portanto, quando investigamos nossos sintomas, o estamos fazendo, para entender o que passamos, quando criança.  Nossa fase adulta acaba sendo um amplificador de emoções, isto é, o que sofremos quando temos sintomas e crises, estamos na verdade, revivendo um momento perturbador de nossa infância, mais nada. Portanto, em vez de ficar passivo, aproveite para registrar o que se passa, para depois entender.   Dessa forma, as crises não pegarão mais você, se surpresa.

Tenha os pensamentos negativos, como um termômetro de desempenho de sua investigação, à fim de saber se está indo bem ou não.  Sem pressa e sem estresse, melhor devagar e sempre, do que sempre devagar (ou parado rsr).  Se a vida fosse perfeita, não aprenderíamos nada e continuaríamos insatisfeitos.  Com a vida nos desafiando o tempo todo, temos a percepção de estar vivos e (me perdoe os defensores dos animais), matando um leão por dia.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

               

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

ESQUIZOFRENIA INFANTIL !



MUITO CEDO PARA UM DIAGNÓSTICO TÃO AGRESSIVO.


São muito invasivos, os termos psiquiátricos aplicados à uma idade e diagnóstico tão precoce. É preciso que haja uma investigação profunda (e prolongada, se necessário), antes de se diagnosticar uma criança, com tal transtorno. É preciso considerar o fato de que, crianças tornam-se muito submissas e passivas à situações e traumas, de média ou alta complexidade (para sua restrita capacidade de compreensão, à cerca do que está passando, ouvindo ou sentindo).

A grande maioria dos transtornos, se desenvolvem entre a fase de formação fetal, até os 3 anos de idade (em média). Porque esta faixa etária ? Porque subtende que seja uma faixa em que a compreensão é praticamente zero (condição indispensável à constituição dos transtornos). Portanto, esperar que uma criança de 5 (cinco) anos, já manifeste algum sintoma, relativo à esquizofrenia, é muito prematuro.

Tentemos imaginemos (apenas por um momento), em que momento da nossa infância, é possível ouvir vozes, sem que possamos ver as pessoas. Se um bebê conseguisse ver pessoas gritando, brigando ou sendo ofensivas, ao crescer, não ouviria apenas vozes, mas teria (mais tarde) a percepção de vultos passando de um lado para outro (o que tornaria seu transtorno ainda mais severo).   Contudo, são apenas vozes que, só é permitido ouvir de um local, ao mesmo tempo próximo porém, que não se permite ver as pessoas. Ou seja, o útero materno, em sua idade fetal já formado. Resumindo, um feto cuja gestante esteja em discussão severa com outra pessoa ou, que ela esteja relativamente próxima de situação semelhante, ouvindo porém, sem participar.

Sempre que um evento supera a capacidade de tolerância, seja de um feto já formado ou de uma criança de 3 anos, seu inconsciente grava e guarda a sensação sentida, para mais tarde fazer o corpo entender, o que lhe ocorreu “lá atrás”.  Como o inconsciente grava apenas a sensação vivenciada, o feto sente o estado de tensão "do momento" presente, bem como as vozes (ou murmúrios relativamente altos). Porque alto ? Porque as vozes que um portador de esquizofrenia ouve, precisam ser incisivas, para que pense que "alguém" o(a) está mandando, que se faça algo.

São muito remotas as chances, de que uma criança de apenas cinco anos, manifeste traços de esquizofrenia tão cedo.  Isto porque o inconsciente precisa que o seu corpo esteja suficientemente hábil, para qualificar-se à tentar entender, o que lhe será imposto à interpretar. Quanto à hereditariedade, o mais provável é que se transfiram apenas, traços comportamentais, de um possível genitor (ou antecessor), com transtorno semelhante, cujo o qual tenha algum tipo de transtorno. Tal perfil, considerado como aparente sintoma do mesmo transtorno, acaba sendo uma "ideia" vendida à uma criança e, não podendo esta contestar, acaba comprando e se submetendo ao mesmo tratamento, bem como de efeitos colaterais de medicamentos fortes, cuja destinação de "alvo" no organismo, simplesmente não existe.

Se durante a gestação, a mãe (gestante) não se envolver em discussão e brigas (familiar, conjugal ou com estranhos), não haverá chances desta criança, constituir um quadro de transtorno de esquizofrenia. Vou repetir o que já afirmei em outro comentário, a origem de muitos transtornos (que se constituem em faixa etária precoce), nem está em fatores psicológicos mas, na falta de percepção dos pais (em relação à filhos desta idade), quanto à considerar a fragilidade, ingenuidade e percepção sensorial das crianças, desejando sempre, querer entendê-las na sua visão de adulto. Isso não pode dar certo. Sem contar que muitos pais cobram das crianças (especialmente as pequenas), o que nunca ensinaram.

Antes de "diagnosticar" os filhos com algum transtorno, apenas por portar-se diferente, de outras crianças de mesma idade, procure perceber se elas não estejam "fugindo" ou reagindo mal à uma bronca injusta ou excesso de cobranças ou superproteção ou por negligência. Não sendo nada disso, procure fazer uma investigação clínica dos sintomas que a criança possa estar se queixando. Portar-se diferente, nem sempre é sinal de coisa grave, uma criança tem direito de não querer fazer amizades e, essa escolha é de cunho psicológico, assim como em todos nós.

Não se acha que uma criança tenha algum tipo de transtorno ou algo do tipo. O que se deve fazer é começar à se registrar os sintomas, sua frequência, o que acontece, quanto tempo demora pra passar e como a criança está reagindo e quando começou. Só com estas informações, coletadas por pelo menos 60/90 dias, é que se pode ir à um psiquiatra e investigar sua causa ou origem e, se for o caso, tratar com medicação apropriada. Muitos diagnósticos estão sendo dados, de forma indiscriminada, apenas por suspeita de sintomas semelhantes.  

Muitos adultos estão sofrendo por prescrições e diagnósticos errados ou por ser portador de vários transtornos (o que pude levantar em meus estudos, que tal fato é improvável).  Ou seja, cada portador só pode ter 1 (hum) único transtorno. A combinação de mais de um transtorno, inviabiliza a ação de medicações, incorrendo em efeitos colaterais ou ineficiência, fazendo com que portadores continuem tendo suas crises e valendo-se de hábitos nocivos, como cortar-se, consumir drogas, álcool ou mesmo, ou tentar suicídio e, tudo isso pode ocorrer também com crianças.

A primeira grande regra para proteger os filhos, é conhecê-los à fundo, desde o ventre materno.  A segunda regra é manter uma relação de coniança mútua, em que a criança possa sentir-se segura e tranquila, em relatar fatos que estejam ocorrendo ou que tenha visto.  A terceira regra é estar atento à mudanças de hábitos e comportamentos fora do seu habitual e a frequência com que esses hábitos se repetem.  A quarta regra é investigar o que está acontecendo, porque acontece, se existe uma causa repetitiva ou persistente (como práticas de Bulliyng por exemplo) ou mudanças de hábitos alimentares.

Como veem, não é tão simples pôr um filho no mundo, até mesmo animais de estimação carecem de muitos cuidados e ambos (animais e filhos), necessitam de todo esse cuidado, pelo menos até que possam cuidar-se sozinhos.  De nada adianta conseguir vida estável, se os filhos não puderem participar dessa conquista, não é mesmo ?


Professor Amadeu Epifânio

Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

               


segunda-feira, 1 de julho de 2019

DEFINA O QUE QUER II



FRACASSOS NÃO SÃO NOSSA CULPA !


Há muitas pessoas que ainda sofrem, pelo “leite derramado”, achando que não mais, conseguirão reunir forças para recomeçar.  Na verdade, faltam-lhe perspectivas, que se traduz em medo, medo do desconhecido, medo de um caminho que ainda não pisou.  De uma forma ou de outra, acabaremos pisando, explorando e descobrindo essa nova trilha.  Como ?   Passamos a vida inteira sofrendo estímulos de toda sorte, internos e externos, isto é, o que vem de traumas e lembranças passadas e o que vem do presente, no ambiente diverso, múltiplo e complexo que vivemos.

Estamos o tempo todo nessa corredeira, sendo arrastado pela força de uma sociedade, cujo padrão de conduta está mudando e, para pior.   Estão deixando os filhos, mais à deriva do que antes, onde, em vez de deixar um par de remos (ao menos), agora deixam um celular, que pouca serventia terá em momentos de crise.   Uma sociedade cada vez mais individualista e uma juventude que não consegue, profissionalmente, se projetar, uma juventude sem ambições, que se recusa à avançar e crescer, por medo, porque não foi treinado para “caçar”, apenas cultivar, quando muito, o próprio sustento.

 Em resposta à isso, empresas e indústrias apostam cada vez mais, em tecnologia e Inteligência Artificial, buscando suprir a falta do elemento humano profissional.  Os que se propõem à ser médicos, não o fazem por inteiro, estão preferindo especializar-se em áreas específicas e, com isso, não estão aprendendo direito, nem uma coisa nem outra.  Acham que estão se dedicando (enquanto na universidade) na área pretendida, enquanto desprezam as demais disciplinas, estudando mais, para ganhar as notas necessárias e conseguir o tão sonhado diploma.  Como sempre, sem maiores ambições.

O fracasso, em si, nem é nossa culpa, exceto quando o buscamos.  É a correnteza que os arrasta para um padrão de pensamento único, o qual é alimentado por uma grande maioria, formada por uma corrente desmotivada, que culpa à todos, menos à si próprio, por querer formar-se sem uma ideia de buscar melhorar, onde a área desejada encontra-se “engasgada”, para oferecer soluções aos que dela precisa e melhores condições para os que dela viverão, com seu trabalho, empenho e inovação.

Desejar encontrar um mercado já promissor, é criar desde cedo uma ilusão, sobre a qual irá se frustrar severamente, pois que não encontrará mais como imaginou, dependendo agora, muito mais que o conhecimento que adquiriu, para enquadrar-se no perfil que a empresa precisa (e não à que ele espera). 

Mais um vez repito o título deste artigo:  “Defina o que quer e porque”, porque é desta forma que você irá refinar, onde desejará trabalhar, começando por aquilo que buscou e planejou, desde o início, em vez de ficar torcendo pra achar qualquer coisa, ao final do curso.   É difícil fracassar, quando se sabe o que quer e como encontrar.  Jovens podem planejar sozinhos ou em grupo, para alcançarem juntos, um objetivo comum, em motivação mútua.

Quanto mais o tempo passa, mais difícil será alcançar seus objetivos.  Isto por que as empresas estão tentando adaptar-se à um mercado sem tantos profissionais, buscando treiná-los ao seu próprio modelo, dentro de uma demanda cada vez mais exigente e voraz.   Se não planejar suas metas, jamais alcançará seus sonhos e, fracassar, será apenas uma questão de tempo.

As corredeiras da concorrência começam agora, não há competição entre os bons, apenas entre amadores e, se não souber o caminho que tem que tomar agora, será arrastado para distante do objetivo proposto.  Lembre-se de mirar nas estrelas para chegar às nuvens.  Difícil ?  Aí depende. 


“Por considerar que algo seja impossível,
manifestamos antecipadamente,
a iniciativa de não tentar”.
(Professor Amadeu Epifânio)



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.