ONDE TUDO COMEÇA E TAMBÉM SE PREVINE.
A questão da dependência química,
principalmente na cabeça dos jovens, ainda é um grande desafio, dado ao fato
que em cada jovem portador deste mal químico, as reações, apesar de
visivelmente iguais, são diferentes na realidade de cada um, uma vês que cada
jovem tem uma realidade diferente, uma história diferente, nem sempre
compatível com a realidade que eles idealizaram para si, um dia.
Esta realidade eles não criaram do nada,
de repente e sim, resultado aritmético de alguns fatores que mormente são
desprezados ou negligenciados pelos pais.
Quais sejam: em primeiro lugar o fato (já exaustivamente
mencionado aqui no blog em artigos anteriores) dos filhos compararem
(involuntariamente) seus padrões de vida e familiar com outros colegas, já
desde a infância, quando ainda nos primeiros anos, de forma automática.
É nesta convivência que os padrões de
vida de todas aquelas crianças vão dando à se revelar entre eles, já se dando
conta de coisas que acontecem ou deixam de acontecer, cada um em sua casa com
sua família. Não podemos pedir aos
filhos que não falem nem divulguem na escola o que acontece em casa, pois seria
utópico demais e causaria ainda mais curiosidade e estranheza por parte deles. Resta então monitorar de perto, através do
tão discutido e mencionado diálogo, pois é através desta ferramenta que
descobrimos coisas interessantes acontecendo na vida dos nossos filhos. Talvez nem tudo, mas imagine então não
conversar para ver o que descobrimos, ou seja, naaaada.
O que muitos pais não percebem é que o
que acontece dentro de um universo escolar ou na rua, quando os filhos brincam,
que as informações absorvidas estarão sufocando ou confirmando concepções
adquiridas já desde a fase gestacional ou nos primeiros anos de vida, por
ocasião de fatos que de alguma forma geraram as primeiras impressões em relação
aos pais ou à um deles especificamente, como sendo um adulto bom ou mau. É nesta fase também, que costumam surgir os
casos de abusos, cuja as cenas e as sensações serão levadas para o resto da
vida deles. Comportamento atípicos, no
lugar de broncas ou castigos, devem ser questionados aos filhos (sem repreendas)
ou solicitar ajuda psicológica profissional.
Quando estas impressões prematuras são
infelizmente confirmadas, através de comportamento ou temperamentos arredios
dos pais ou de um deles, é natural que apareça nos filhos, comportamentos de
defesa, como hiperatividade, agressividade ou isolamento (este sempre esperando
passar a fase agressiva dos pais, mostrando-se inseguras, o que também poderá levá-los
à um quadro de defesa ainda mais grave, como agressividade, por sinal, mais
difícil de tratar, pois trata-se de um quadro mais avançado, onde a criança já
está sem esperanças de ver as coisas melhorarem em casa. Forte candidata às drogas no futuro.
Muitos jovens hoje, perdidos nas drogas,
começaram sua vulnerabilidade muito antes e não de forma repentina, como muitos
acreditam, que basta ficar chateado para saírem procurando drogas. Isso é uma falsa verdade, pois que a procura
é involuntária, numa luta da mente deles
em buscar formas prazer para conter o desconforto dos jovens, uma vês que
jovens procuram entretenimentos, mais para saciar uma carência ou auto
afirmação, do que como algo prazeroso de contínuo, como praticar um esporte por
exemplo. A droga acaba sendo a melhor
escolha da mente, para conter o momento difícil do jovem e principalmente, na intensidade
que estão sentindo. Intensidade (de dor ou sofrimento) é o grande responsável por fazer
a mente escolher a droga, como única e melhor alternativa para o problema, que
por sua vês, pode ser o grande trunfo para a sua prevenção, se trabalhado a
tolerância.
Jovens precisam fazer atividades prazerosas
e saudáveis (de preferência). Devem
encarar os estudos, não como algo chato de fazer e sim como uma etapa
importante para chegar à universidade e desenvolver uma boa profissão. E o mais importante de tudo, que é com a
ajuda dos pais e até de Deus, trabalhar para elevar o grau de TOLERÂNCIA dos filhos, ou seja, torná-los mais resilientes
diante das adversidades mais comuns, como sentimentos de perdas (de
relacionamentos, bens materiais ou de pessoas próximas que faleceram).
Converse sempre, mantenha um canal
aberto e franco ou seja mais amigo do que de pai ou mãe; trabalhe sempre com a
verdade; seja quase sempre um técnico, à
pedir à eles às vezes um tempo técnico para instruções curtas e objetivas, para
você ficar mais tranquilo e eles, mais seguros onde estiverem e faça o mesmo por
telefone ou mensagem de celular, mas cuidado para não “sufocar” com excessos de
recados, pois podem parar de ler as mensagens.
Cuidar de filhos é como construir uma
embarcação complexa, onde esquecer um detalhe, pode comprometer o equilíbrio quando
estiverem em “mar aberto”. Aguardem a
terceira parte deste tema e lembre-se:
“Uma tripulação unida é a certeza de uma
viajem segura”.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem é
Possível !
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