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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


COMO VOCÊ DIZ O QUE ESTÁ QUERENDO DIZER ?



Este têm sido um dos grandes dilemas da humanidade, isto é, a falta de “tato” ou de sensibilidade para colocar as palavras do jeito que elas têm que sair, adaptado à realidade da situação se encontra no momento.   Parece difícil não é ?  Mas este é o espírito.  Se tudo fosse fácil na vida, perderíamos a capacidade de exercitar o raciocínio e a reflexão.

Muitas vezes precisamos atentar mais  na forma de falar, do que exatamente na informação em sí.  Por exemplo, como você diz pra alguém que um certo parente dela acabou de falecer ou, como você diz para o dono do carro que você acabou de pedir emprestado, que o carro dele bateu ?  Complicado não é ?

Podemos mudar a vida e até o destino de uma pessoa dependendo a forma de como passamos uma notícia ou uma informação.  Quer um exemplo ?  os filhos.  Como conversar com eles num mundo globalizado onde tudo chama a tenção deles ?  E ainda têm pais que entende que a melhor linguagem é o da compensação, através de vontades e presentes.

Para um relacionamento que já está difícil, fazer vontades só piora as coisas.  É preciso parar e fechar pra balanço, pai (ou mãe) e filho (ou filha).   É preciso que se levante as razões da divergência e se estabeleça um acordo de cooperação mútua, embora a cobrança virá sempre dos filhos para os pais, porque nós (pais) somos exemplo de modelo e se houve divergência é porque houve falha, ou seja, nosso modelo foi arranhado.  Às vezes aranhamos nossa imagem por algo que dissemos à eles, mas da forma errada.

Veja bem, nós criamos expectativas de uma vida melhor e reclamamos da vida difícil.  Aí eu pergunto: alguém lhe disse que seria fácil ?  Então porque da expectativa ?  A mesma coisa os nossos filhos.  A maior e mais importante expectativa que eles criam pra si é de ter os pais sempre perto deles, primeiramente a mãe, por causa da amamentação, do calor e do afago do corpo dela.  Depois, mais tarde, o pai.

Porque mais tarde ?  mais tarde não significa dizer anos depois, mas depois da fase da amamentação, quando o corpo da mãe se afasta quando ela deixa de dar o peito.  A criança, dentro dela, da cabecinha dela, também cria fantasias, fantasias da mãe não gostar mais dela por ter se afastado e deixado de dar o peito; fantasia do pai não gostar dela porque chamou a atenção e presença da mãe.  É hora de pai e mãe dividir o tempo com o bebê e conciliar o tempo e o trabalho mais tarde, já na fase infantil com 3 a 5 anos + ou -.

Não se pode apenas largar os filhos com alguém ou na casa dos avós e ir trabalhar e esperar que a criança, sozinha, entenda esse processo de se afastar para trabalhar para trazer dinheiro pra casa, pois o que eles apenas querem são os pais por perto o tempo todo.  Quanto mais o tempo passa sem que essa satisfação seja dada e “da forma correta”, mais a criança alimentará suas fantasias de que os pais não gostam dela e tudo que os pais vierem à fazer, como trazer presentes da rua para compensar a ausência, terá sido mera desculpa para justificar seu afastamento (para ela, intencional).

Sim, é um pensamento egoísta da criança mas é assim que acontece e somente mais tarde (saindo da fase de bebê), quando ela der os primeiros sinais de entendimento, já é hora de iniciar novos aprendizados.  Quando sair para trabalhar, pergunte para a criança de 2 ou 3 anos aonde o papai ou a mãe vai e espere ela responder: “- vai trabalhar”.  Pode ainda perguntar quando é a hora do papai ou mamãe chegar em casa.  Dessa forma ela passa entender e se adaptar à essa rotina e não fica criando fantasias que mais poderá se transformar em problema psicológico.

Quando pedir para guardar os brinquedos não incentive apenas a organização mas também a segurança, dizendo que é para não escorregar em algum brinquedo e se machucar, tanto a criança quanto os pais ou os avós.  Assim, a criança passa a agir sempre por causa de um propósito útil e importante.  Por consequência o quarto dela (ou a casa), se manterá arrumado.

Se o problema entre irmãos for ciúme, converta o ciúme em solidariedade, pedindo que o enciumado ajude o irmão no que for preciso ou que ajude o papai ou e a mamãe a olhar o irmãozinho(a) enquanto ela faz a janta ou arruma a casa.  Sentindo-se útil, não sobrará tempo para sentir ciúme, além de promover a harmonia entre os dois.

É claro que existe uma série de desafios relativos à educação de filhos, mas é importante frisar que a primeira preocupação é sempre o quê e como falar com os filhos, pois um jeito diferente de falar pode quebrar fantasias e frustrar expectativas e ganhar a confiança deles novamente pode ser um processo difícil, demorado, sem falar na necessidade da ajuda de psicólogo para reverter o quadro.

Deixe a sua dúvida ou sugestão no e-mail: vivamelhor307@gmail.com sobre temas para serem abordados aqui no Blog.  Dá uma revisada nos artigos anteriores e veja se já não há algum artigo pertinente à sua dúvida, mas não se preocupe, de qualquer forma, sua dúvida pode ser a resposta que outras pessoas estejam precisando e sendo assim, terei o maior prazer em responder.  Se estiverem tendo dificuldade em postar comentários, me avise no e-mail acima que eu procurarei resolver o problema, ok ? 

Perdoem-me a extensão do texto, mas o tema exigiu.  Abraço à todos.


                                                                             Amadeu Epifânio


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Somos pelo o que somos.





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


NOSSA CABEÇA, NOSSOS CURTOS CIRCUITOS.
                      Olhando bem esta foto podemos ter uma idéia do jogo complicado de engrenagens que compõe o nosso raciocínio, semelhante aquelas maquininhas de relógio despertador mecânico antigo, com meia dúzia de catracas de tamanhos diferenciados porém, todas interligadas e dependentes uma das outras.  Basta apenas que uma pequena pedrinha ou outro objeto intruso seja atirado para dentro, para que a máquina comece a trabalhar com dificuldades, não é mesmo?

Isso nos serve para mostrar que todas as nossas decisões e atitudes com certeza hão de gerar algum tipo de consequência, por menor que seja (do tamanho da menor das catracas) mas, como ela também faz parte do processo, levará sua consequência para outras áreas, como ansiedade, medo, gastrite, entre outros.  Evidente que se a decisão que tormarmos for positiva ou saudável, a resposta também haverá de ser positiva, como bem estar, felicidade, alívio emocional, entre outros.

Podemos chamar isso de psicologia mecânica, o que nos faz lembrar a Lei da ação e reação, isto é, para cada ação sempre existirá uma resposta ou consequência, na esfera consciente ou na inconsciente (ou involuntária).  Consequências nesta área involuntária costumam ter caráter perigoso, pois as lembranças que caem aqui vivem interferindo sobre o nosso estado consciente, nos causando alguns transtornos, alguns de natureza física (ansiedade) enquanto outras, psicológica.

Quanto mais condições tivermos de resolver nossas adversidades e infortúnios, menos lembranças (problemas) levaremos para dentro de nós e mais tranquilo viveremos (o que para o ser humano nunca é tarefa fácil).  Não podemos evitar que nada caia para dentro do lado inconsciente ou involuntário mas se pudermos não “chutar o balde” toda vez que uma dificuldade se apresenta diante de nós, será menos uma lembrança indigesta à nos atormentar.

Transtornos diversos (mesmo os de herança genética) nasceram um dia por traumas gerados no involuntário desde nossa idade mais tenra ou de nossa vida intrauterina e trazidos à pré-adolescência como uma idade que fosse capaz de entender e corrigir o trauma, o que nem sempre acontece, razão pela qual necessitamos muitas vezes de ajuda profissional de um psicólogo ou de um psicanalista, associado talves com um psiquiatra, para conter os sintomas através de medicação.

 É imperativo observar os filhos desde a fase intrauterina, conversar com eles e também acalmá-los sempre que haja uma discussão mais acalorada onde a mãe esteja presente ou seja parte da discussão.  O feto sente a instabilidade que ronda a placenta e se sente inseguro e esta insegurança pode se refletir para a sua vida dele depois do nascimento.  Criança sempre necessita do afago materno e também do pai, pois este sempre representa uma ameaça para a criança, sempre que chama a atenção (ou a presença) da mãe, fazendo-a se afastar do filho.

É preciso que a criança se sinta segura quanto à isso, para que tenha um infância mais tranquila e sem traumas.  Atente para comportamentos fora do normal e leve ao médico em caso de dúvida.  Converse sempre, ajude-os à tomar decisões.  Crianças pedem várias coisas ao mesmo tempo é importante que elas mesmas saibam pedir e saibam desde cedo a ouvir um não, quando a vontade não pode ser atendida e porquê.
 

Não podemos criar uma blindagem na criança pra que não entre “pedrinhas” na sua cabeça e faça um estrago no seu temperamento e comportamento. Por isso a necessidade de monitorá-los através do diálogo.  Lembre-se que a sua forma de educar e o seu padrão familiar estarão sempre sendo comparados lá fora pelos filhos e de forma inconsciente, automática, como nós mesmos adultos fazemos, quando desejamos ter igual, o carro novo do vizinho.

Bicho de 7 cabeças não são os filhos ou como educá-los, mas sim toda sorte de atrativos que tiram a atenção deles sobre nós, dificultando nosso relacionamento.  Fazê-los parar para nos ouvir é um eterno calvário e comprar um computador para ele ficar em casa também não é a solução.  Fazer as vontades é o mesmo que dar corda para afastá-los ainda mais de nós. 

Quanto antes se criar um laço de cumplicidade entre pais e filhos, maiores as chances desse relacionamento ser mais harmonioso, estável e principalmente seguro para eles.  Filhos sempre desejam ter os pais por perto e se tornam rebeldes é porque sentiram a falta, presença (também psicológica) e autoridade (não confundir com arbitrariedade).  Eles precisam ser comandados senão, do contrário, eles se rebelam e praticamente assumem o controle e depois... coitado dos pais.

Eu poderia ficar aqui falando dos nossos curtos circuitos e encher dezenas de páginas, mas creio que tudo, de certa forma, já esteja escrito e distribuído entre os quase 100 artigos deste blog, o que dá à voces, conhecimento necessário para entender e aprender sobre o universo da nossa mente e de como ela pode nos trair se baixarmos a guarda ou gostarmos de chutar uns baldes.  Não, não pretendo me aposentar nem deixar de escrever, pois sempre haverá uma nova forma de curto circuito na mente para que eu possa alertá-los e prevení-los. Lembre-se do lema acima no cabeçalho do blog: “Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive.”  Fiquem na Paz de Deus.

                                                                                                   Amadeu Epifânio

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Somos pelo o que somos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


O QUE DIFERE ESSAS PESSOAS UMA DAS OUTRAS ?
 
Difícil acreditar que todas essas pessoas, ainda que estranhas uma das outras, tenha algo em comum entre elas, que às faz, coincidentemente, terem os mesmos tipos de sintomas como ansiedade, descontrole emocional, depressão, entre outros.

Quem de nós não cria fantasias, quando pequenos ou mesmo depois de crescidos e sobre estas fantasias criamos expectativas e ficamos na espera silenciosa (à princípio) que elas um dia aconteça em nossas vidas ?   Mas criar fantasias é ruim ?  depende, se não vivermos apenas em função delas e de tantas outras...  Às vezes a vida é tão dura ou tão difícil que acabamos por criar uma realidade virtual, onde nelas apostamos nossas fichas que um dia acontecerá ou dela não sair.

O problema é que nossa energia fica tão ocupada e centrada nessas fantasias, que não nos sobra muito para realizarmos ou construirmos algo realmente de concreto, do tipo que vale à pena lutar, perseguir, persistir e acreditar na certeza da realização.
Criar fantasias é fugir para não enfrentar problemas, adversidades ou realidades difíceis de suportar, como a perda de entes queridos ou coisas que amamos.  Mas apesar da dor, não podemos torná-la algóz da nossa vida, mas trampolim para atingirmos uma evolução melhor de discernimento, que lhe nos fará entender e aceitar com menos dor e dificuldade, os desafios que a vida nos impõe de testes, muitos deles, difíceis ou dolorosos.

Deus não está apenas no céu e inacessível, Êle está mais perto do que acreditamos e esperando por nós para conversar, pra te conhecer e saber como realmente ajudá-lo ou ajudá-la.  Todos nós somos dotados de energia e sabedoria, suficientes para transpor qualquer obstáculo.  O que difere as pessoas entre si não é o tipo de problemas, conflitos ou traumas que elas carregam, mas sim a capacidade que cada uma delas têm para fazer uso desta energia e resolver o problema.

Melhor aproveitamento de Deus e desta energia terão, aqueles que menos apelar para criação de realidades fantasiosas por medo de enfrentar a real e pela falta de coragem de acreditar em sí próprio como pessoa capaz não só de fazer, como aproveitar as dificuldades como testes de aprendizados, para se sair bem em situações futuras.

O que se aprende não é apenas um lição para utilizá-las em situações semelhantes.  O que se aprende é confiança e segurança maior em si mesmo e em Deus, para que ambos formam uma dupla imbatível diante de qualquer tribulação.  Dizer que não sentirá dor é utopia, pois assim como no fogo se prova o ouro e a prata, os homens amados no cadinho da humilhação, ou seja, seremos forjados no calor das batalhas diárias e prontos pra qualquer adversário.

Com a energia que todos nós temos, mais a sabedoria que provém de Deus, não haverá tribulação ou dor que não consigamos suportar.  Faça o teste.  O que você têm à perder ?  Melhor do que ficar vivendo em mundos virtuais que jamais existirão e que ainda consome toda nossa motivação para enfrentar, vencer os desafios e contemplar cada vitória e com todo orgulho.

Se somos pelo o que somos, então podemos muito mais, é só acreditar.

                                                                          Amadeu Epifânio

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


EDUCAÇÃO INFANTIL  (2ª Parte) – Consequências na Pré-Adolescência.


Começo este texto com uma notícia não muito boa para os pais.  Neste atual mundo globalizado com milhares de atrativos e tentações para as crianças e jovens se entreterem e buscarem involuntariamente, compensações por seus conflitos internos e familiares, fica muito difícil os pais se manterem próximos o bastante dos filhos para conversar e monitorar tudo que se passa na cabeça deles.

Cheguei a mencionar também que aquilo que chamamos de “padrão familiar” também está sendo sempre comparado com os padrões dos amigos e colegas dos nossos filhos e também de forma involuntária, ou seja, é automático, não consciente.  Uma série de fatores começa a construir uma parede divisória entre pais e filhos, dificultando suas relações.  Em parte pelo o que foi mencionado no primeiro artigo desta série (quando ainda na infância) e parte por um cotidiano corrido, onde o argumento de se trazer o sustento já começa à ser questionado.

Circunstâncias que acabam por promover sérios problemas de relacionamento entre pai (ou mãe) e filhos.  Em geral quando chega neste estágio, a impaciência já instaurada dificulta ainda mais qualquer tentativa de reconciliação, somado ainda à falta de “habilidade” para lidar com situações como essas.

Normalmente, em razão da falta da estabilidade em família, os jovens costumam sair (involuntariamente) à procura de locais ou ambientes aparentemente “mais seguros” que, pela falta de uma melhor formação, acabam se frustrando severamente, quando não pior.

Friso muito a questão da involuntariedade porque temos um outro lado interior nosso (outro “eu”) porém dotado de muita energia para agir, buscando compensar-se de todas as dificuldades pela qual passou, só que sem regras e quase sem freio, ficando seus impulsos condicionado apenas ao controle do nosso estado consciente e no aprimoramento da nossa formação, tanto em jovens mas principalmente em nós, adultos, porque nossa postura (positiva ou negativa) é sempre referência para os jovens.

Quando a relação entre pais e filhos fica difícil, é hora de promover um tratado de paz entre ambos (ou trío), ou seja, deixar de lado a arrogância e a prepotência e tentar buscar conciliar os interesses de todos.  É preciso em primeiro lugar, os pais admitir que erraram em sua concepção de educação, tendo esta falhado se considerar a debilidade na relação entre ambos.

Em segundo lugar é preciso ouvir as queixas do filho ou filha e propor melhorar a postura para atingir a expectativa desejada por eles.  Caso a queixa do “reclamante” não seja procedente, é preciso fazê-lo entender a realidade, mas sem grosserias nem arrogância, pois a primeira coisa que os pais precisam vender perante os filhos (nesses casos) é a imagem de alguém que quer mudar em nome do amor que dizem sentir por eles e acredite: não adianta o velho ditado: "Faz o que eu digo e não o que eu faço”, porque nessas horas eles são como São Tomé, isto é, só vão acreditar quando virem as mudanças, por dentro e por fora.

De qualquer forma, quando se faz um acordo é preciso o compromisso de ambas as partes, ou seja, os filhos deverão comprometer-se em não fazer nada de errado em nome de um suposto mal entendido com os pais.  Mas este pacto só terá validade enquanto os pais estiverem cumprindo a sua parte do acordo.  Se houver recaída, pode não haver outra oportunidade.

Estágio como este deixa as relações por um fio e basta apenas uma idiotice dita em momento errado para romper de vês este laço e aí...não é muito difícil prever as consequências.  Somos pelo o que somos e pelo o que deixamos de ser na hora que os filhos mais precisam.


                                                           Amadeu Epifanio


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terça-feira, 1 de janeiro de 2013


2013 – Novas Oportunidades Para Resolver Velhos Problemas.

 
Fechar para balanço não costuma ser uma prática usual nas famílias, exceto se para saber se os próprios negócios renderam os frutos esperados.  Não se tem mais o hábito de perguntar aos filhos se eles estão bem, se algo os preocupa, perturba ou os entristece.  Não perguntam mais se se a ausência dos pais (em razão do trabalho) os incomoda e quanto incomoda.

Já foi o tempo que os pais traçavam desde cedo, nos filhos, o padrão normal de comportamento de cada um, principalmente quando ainda bebes ou até os 3 anos de idade (+ ou -), para que os anos seguintes não fossem uma repercussão consequente da falta de compreensão e paciência, com atitudes que os pais julgaram como malcriação, quando na verdade desejavam apenas um pouco de exclusividade de um ou outro, mas que ao invés disto, estes acabam por roubar a atenção e presença (entre si) daquele que embebia de afeto, o reclamante.

2013 é hora de rever posições, conceitos, concepções e distorções que diferem às vezes de forma radical entre pais e filhos e que, além da falta de iniciativa de um ou outro baixar a guarda e “as pedras”, deixam que o orgulho seja seu principal conciliador (se é que é possível).  O resultado dessa disputa, pelo território da palavra, acaba por se transformar num vírus perigoso, que se não sanado, poderá involuntariamente a buscar outras formas de conter a angústia que não sabe explicar, em remédios que estão longe de serem chamados de placebo, podendo até matá-los.

Transtornos sempre tem algum fundamento psicológico, como a anorexia, a bulimia, o próprio transtorno bipolar, entre tantos outros, que se a psicologia não cura, ao menos pode promover uma melhor qualidade de vida, desde com a colaboração determinante do paciente.

O acesso à qualquer tipo de droga ou mesmo o álcool é involuntário (ou inconsciente como preferir), não sendo portanto, necessário ouvir dos filhos que não querem saber de drogas.  A melhor prevenção contra os impulsos dos atos involuntários é um maior controle do estado consciente e, sendo assim, sempre que estiver com vontade de “chutar o balde”, pregue-o no chão, pois é melhor quebrar o pé do que perder a vida (nos dois sentidos da palavra), de forma lenta e dolorosa.

Para os que passaram de ano na escola (ou universidade da vida), estes têm o dever de ajudar a orientar aqueles que ficaram reprovados, com sentimento de revolta e frustração por não terem conseguido alcançar seus objetivos ainda em 2012.  Agora terão mais 365 dias para refletirem onde erraram para corrigir os erros e fazer direito da próxima vês.  Isso se aplica aos pais que não tiveram ainda a oportunidade de terem aquela proza oportuna com os filhos, antes que um mal entendido deturpe o senso de direção deles e os leve à caminhos sem saída ou sem volta.

Se quiserem acertar desta vez, terão de baixar as armas e o orgulho, os caprichos e a vaidade, a arrogância e a prepotência.  A melhor herança que se pode deixar aos filhos é a de uma boa formação, pois de nada adianta ter patrimônio ou dinheiro se não tiverem prudência em usá-lo.

Se não consegue fechar pra balanço, ao menos trace seus projetos, objetivando chegar onde quer, mas com toda família unida, pois de que adianta um trem partir para o seu destino e chegar do outro lado sem os vagões, ficando todos pelo meio do caminho ?  Onde está o mérito ?

       Reflita sobre as frase abaixo e repense se está conduzindo sua família com segurança.
a)     Uma tripulação unida é a certeza de uma viagem segura.
b)     Não vá pela cabeça de ninguém, mas releve as opiniões de cada um.
c)      Somos pelo o que somos.
d)     Todo ser humano nasce primata da mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam (ou seja, dependem e necessitam de uma boa formação).
e)     Nada incomoda até que nos incomoda.
f)      Quem revida perde a razão.
g)   Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive.

Feliz Ano Novo e... juízo hem !

                                                                                             Amadeu Epifânio
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