Projeto VIVA +

sábado, 30 de setembro de 2017

REMÉDIOS CONTROLADOS


QUANDO NÃO TRAZEM O EFEITO ESPERADO.



Se uma medicação não resolve (já à algum tempo) é porque está mal prescrita e aí a causa pode ser várias, à saber:

1º) Erro no diagnostico do transtorno

2º) Ter sido mal avaliado(a)

3º) Imprecisão no relato dos sintomas, pelo paciente.

4º) Imperícia médica - Não faz anamnese corretamente (quando faz);

5º) Diagnosticar mais de um transtorno (cada pessoa tem apenas 1 transtorno, seguido de sintomas frequentes, decorrentes e consequentes (que fazem confundir com um segundo transtorno). O que acarreta uso inadequado e desnecessário de medicação adicional.

Lembre-se de uma regra: Não é porque Psiquiatra estudou que sabe o que diz e o que faz. Pelo contrário, é justamente porque estudou mais de 8 anos que tem o dever de lhe promover o seu bem estar, porque ele estudou pra isso, foi escolha dele ser psiquiatra e está ganhando pra isso.
Outra coisa, quanto à terapia: Acompanhe e monitore resultados, defina pontos que gostaria de ver sanados, como relacionamentos afetivos, descontrole emocional frequente, desconcentração, pessimismo, etc. Não comece do zero, resolva onde o transtorno mais atrapalha ou lhe impede de fazer e cobre resultados (porque ele também estudou pra isso e também está recebendo).

A participação do paciente é fundamental, não dá pra confiar somente no psiquiatra e terapeuta, pois depende do seu relato para diagnosticar e prescrever a medicação adequada e também para o tratamento terapêutico.

Terapia é feito reforma que fazemos em casa, não dá pra passar meses sem progresso. ok ?  Cobre resultados.

Quando começar o tratamento, monitore a medicação, hora que toma, tempo de efeito, se sente abstinência de efeito entre uma dose e outra, etc. Quanto mais tomar parte do tratamento, mais rápido encontrará seu equilíbrio.

Medicações controladas tem o propósito de promover melhora. Se não faz é porque algo está errado. Se necessário, volta no psiquiatra, explica o que está havendo, com detalhes e peça para que reveja a medicação. Pode ser o caso apenas de mudar dosagem.

Veja o artigo abaixo, sobre imposição de hábitos e siga conforme.

Tenha seu bem estar como meta e não se acomode enquanto não conseguir.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

            

                Contatos:   https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

TRANSTORNOS INDUZEM HÁBITOS.

IMPONHA OS SEUS !



Podemos ter a impressão que transtorno faz o que quer e reina sozinho, mas nada como mudar hábitos errados (ou indesejados), com novos hábitos.

O primeiro dos problemas, causados por qualquer transtorno, são as mudanças de hábitos, especialmente em razão de sintomas ou por medo de crises que possam surgir em momentos nada apropriados, gerando constrangimentos perante familiares ou estranhos.  Isso porque nos tornamos submissos diante dele.

Já cheguei à comentar, tanto aqui quanto em minha página no Facebook, que não sofremos por ter transtornos (ou por qualquer tipo de problema).  Sofremos por não conseguir entendê-los.  Lidar com problemas sem entender é ficar sempre na defensiva, na retaguarda.  Dizem que a melhor defesa é o ataque.  É isso que vou mostrar à vocês, como tentar reverter (com êxito) os efeitos do seu transtorno, sobre sua vida, sua rotina e trabalho.

Só relembrando o que acontece, sintomas e crises são procedentes do inconsciente, que nos faz recordá-los, sob a alegação de nos dizer que existem “pendências” precisando ser tratados, para serem extintos.  Enquanto os resultados não chegam, o inconsciente (feito disco arranhado) continuará à nos fazer recordar, o que um dia vivenciamos e de alguma forma nos perturbou, tanto emocional quanto psicologicamente.  Não precisa ser sempre assim.

A proposta terapêutica consiste, com o tempo, em fazer o inconsciente à abandonar a ideia de continuar avisando. Como ? Mostrando que podemos desprezá-las, desenvolvendo atividades e rotinas para manter a mente ocupada, pois que o inconsciente só consegue impor tais lembranças, quando encontra espaço ocioso, ou seja, quando deixamos de fazer o que é preciso e o que gostamos, justamente por conta do transtorno.

À grosso modo, devemos brigar pelo “território” perdido e cedido ao inconsciente.

Aos portadores de tdah, dei algumas sugestões, mas depois percebi que as mesmas, poderiam ser aplicadas à qualquer tipo de transtorno, para exercício do auto controle e da própria vontade.  Quais são as sugestões ?

Primeiro:  Deixar de fazer coisas por fazer e fazê-las com algum propósito.

Segundo: Estabeleça um objetivo ou tempo para executar a tarefa (estudo, leitura, atividades e trabalho).

Terceiro:  Eleve, progressivamente, o tempo de execução da tarefa e tenha meta de cumprir integralmente, em cada novo período.

Quarto:   O objetivo não é apenas ocupar a mente o dia inteiro, mas fazê-lo de forma não forçada.  Imagine que estará tentando convencer um amigo, de  que  esteja  bem  e só podemos convencê-lo,  estando  bem, sem  nervosismo.  Não concorda ?  

Enquanto o inconsciente perceber  que  suas atividades  não  estão sendo feitas de forma espontânea, ele não cessará.  Por isso, nada de pressa, porque o que interessa, são resultados.

No momento que estiver atingindo o objetivo, sintomas e crises diminuirão suas frequências, até se extinguir.

De nenhuma forma este exercício substitui medicação e tratamento psiquiátrico.  É uma atividade que poderá ser feita de maneira paralela.  Pode aproveitar inclusive, para incluir na rotina, o monitoramento da medicação que toma, como horário, tempo que eleva para fazer o efeito esperado (não o desejado);  se entre uma dose e outra, sente que existe abstinência (mostra que o intervalo precisa diminuir);   Quanto mais se conhecer, mais rápido atingirá seu equilíbrio e corresponderá à qualquer tratamento.

O objetivo do nosso inconsciente é promover nosso equilíbrio psíquico do corpo que o abriga (como um transporte apto, à levá-lo onde ele desejar), tal como conservamos nosso carro, com o mesmo propósito.  Ele faz isso na esfera psíquica, mas não é nosso inimigo, está apenas fazendo o seu trabalho. Tudo que iremos fazer é avisá-lo de que não precisa mais.

Para os portadores de Depressão, percebo o quanto é difícil tomar iniciativas que envolvem esforços físicos e mentais, por isso comece com qualquer coisa, mas que possa, aos poucos, aumentar progressivamente o tempo de execução.  Pode ser até um jogo, vídeo-game ou uma distração qualquer.  Comece fazendo por um tempo pequeno e depois, vá aumentado. Mas é preciso dar o primeiro passo.

Tenham por meta o bem estar de vocês.  

Com relação à psiquiatras, não é porque estudou que sabe o que diz (jargão que costumamos nos conformar). É justamente porque estudou (quase 10 anos, entre medicina e especialização), que tem o dever de nos promover o bem estar.  Portanto cobre, mas corresponda, faça sua parte, saiba definir com a máxima precisão que puder, o que estiver sentindo.  Médico não tem bola de cristal para adivinhar, ele depende do que você (souber) dizer à ele.  Mas ele tem o dever de fazer as perguntas certas, para investigar melhor os sintomas.

Lembre-se que o tratamento começa e termina em você, isto é, você é responsável (perante o psiquiatra) pela informação que passa e pode sofrer por causa disso, por exagerar ou omitir informação, temendo ou tentando induzir o médico à proceder conforme alguma conveniência. 

Seja claro e preciso, que os resultados virão.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

               

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