Projeto VIVA +

quarta-feira, 27 de março de 2019

PORQUE QUESTIONAMOS À DEUS ?



É DEUS OU VOCÊ, QUE ESTÁ AUSENTE ?




Ficamos muito preocupados em ter ou não, a prova de que Deus existe.   É como querer termos a prova de que existe oxigênio, quando então alguém me dirá, que é porque estamos vivos, porque o respiramos. Mas ainda sim não o vemos, não é verdade ?   Talvez a resposta esteja na própria pergunta, isto é, porque não nos preocupamos em saber se Deus existe, na nossa vida ?

Deixa eu fazer um comparativo. Funcionários estão sempre reclamando, que seus patrões e supervisores não lhes dão o reconhecimento que acham que merece. Os pais se queixam que seus filhos não lhes obedecem como deveria e a esposa reclama que ninguém à ajuda nos afazeres da casa. Podemos cobrar algo que não tenhamos contribuído para o seu resultado ? É injusto não é mesmo ? Então porque fazermos cobranças à Deus, de coisas que nem nos coçamos para merecer ?

Não estamos querendo somente, saber se Deus existe. O que queremos saber é porque ele não me ajuda, quando eu preciso. Estou sentindo aí, uma pontinha de inveja, porque Deus ajuda uns e não ajuda “outros”.  Eu vou dar uma dica de como nos conectarmos com Deus sem precisar de wi-fi.

A principal moeda de barganha com Deus (se posso chamar assim) é uma coisinha chamada INTENÇÃO. Isto é, a intenção com que peço alguma coisa, a intenção com que agradeço, a intenção com que ajudo alguém, a intenção com que mantenho meu pensamento voltado pra Deus (se não é apenas, esperando ter algo em troca).

Essa “moeda” de barganha vai nos levar à possuir uma característica que muitos comentam, até aconselham porém, poucos, muito poucos praticam, que se chama HUMILDADE.  Com este novo poder, poderás filtrar tudo que pedires à Deus (sem outras intenções), especialmente merecer e agradecer. Porque estarás “dentro da área de cobertura”, do melhor sinal de Wi-fi celestial que existe, que é a Fé.

Então, não questione a distância que Deus está, de você, mas o quanto nós, estamos distantes Dele, a vida toda.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

    


    




Em tempo:  Pessoal, estou participando do Quora, que é Fórum de debates.
                      Podem me acompanhar lá também.  https://pt.quora.com/ 


segunda-feira, 25 de março de 2019

LIBERTE-SE DA PRISÕES...



ACEITANDO A SUA !


Já repararam como vivemos negando um fato, o qual não nos cansamos de aceitar, em outras situações ?   Nosso maior desafio é buscar entender o que está acontecendo, quando uma ocorrência nos pega de surpresa e, em razão disso, antes mesmo de aceitar, negamos veementemente sua existência e relevância, buscando fugir, à tentar resolvê-lo.

Raciocina comigo, quantas vezes somos obrigados à aceitar condições impostas por terceiros, ao comprarmos um produto, à tentar saldar uma dívida, tendo que nos submeter às regras e juros altos ? Quantas vezes o carro cisma de parar em lugar errado e aparece do nada, aqueles mecânicos com seus reboques, cobrando absurdo ?  Temos de pagar não é ?

Como algumas regras, mais nos provocam do que nos “amarra”, a tendência do ser humano é usar do jeitinho brasileiro para tentar esquivar-se de quase tudo, é ou não é ? e, quando algo torna-se realmente impossível de fugir, é aí que nos desesperamos, pois não treinamos a arte de racionar para resolver mas, de sempre buscar uma forma de fugir de nossas “prisões psicológicas”.  É como não saber o que fará, quando enfim, se libertar.

Estamos presos à uma sociedade cheias de regras.  
Em meu primeiro dia de aula, do curso de Direito, a primeira coisa que o professor de introdução disse, foi citar uma frase (que até hoje desconheço o autor), que foi a seguinte:

“Para vivermos em sociedade, é preciso abrir mão da sua liberdade”.  (autor desconhecido)

E olha que isso já faz muito tempo, mas é curioso como ainda é oportuno.  Vivemos uma busca desenfreada, por uma falsa liberdade que, se conseguir, só o levará à outras prisões e cada vez mais difíceis de sair, até se encontrar numa verdadeira sinuca.  

Se por acaso já se sente assim, a primeira coisa que precisa fazer, é parar de tentar fugir e começar à aceitar que já vivemos numa prisão, que é a vida.  Não por ela em si, mas por uma série de pessoas que não respeitam regras que lhe são impostas, sem contar as próprias regras que impõe à si mesmo ou para terceiros (como os filhos) e que não às respeita para tornar-se um bom exemplo.

A segunda coisa é saber onde está, porque está e de que forma foi parar nesta situação (sua suposta prisão).  É como estudar as dimensões da cela em que está, pra saber como irá habitar, enquanto nela estiver, pois ela será o seu lar, até que aceite o que está lhe acontecendo (não importando a dor ou desconforto).  Nossas prisões psicológicas não são feitas de celas e camas, mas também não são difíceis de sair. O problema é que a questão nem sempre está no tamanho mas, na concepção de liberdade, que cada um faz, da sua prisão.

Liberdade, nem sempre pode ser traduzida ao pé da letra.  Ela é, antes, um processo de adaptação, para que dela possamos absorver tudo que pudermos, para que possamos (não ficar livres), mas ter a "chave" da prisão e sairmos apenas, para ajudar outros em condições semelhantes porém, sem ter ainda, o entendimento que já adquirimos.

Ser livre, é saber aceitar nossas prisões, algumas para nos disciplinar, outras, porque podemos ter merecido.  Ser livre, é saber que, liberdade pode ser algo perigoso e, quando se tenta fugir, nos colocamos vulneráveis à novas prisões e, quanto mais nos revoltarmos, mais difícil será aceitar que vivemos presos, para podermos conviver.  O grande segredo não é estar solto, mas poder conseguir a chave de todas as prisões, pois somente assim, conseguiremos viver num grande e complexo sistema prisional, que é a vida.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista


Contatos: contato_amadeu@yahoo.com


quarta-feira, 6 de março de 2019

PRECISAMOS DE + IMPULSO !


PARAR PRA SOFRER, MACHUCA AINDA MAIS.

Quando iniciei este Projeto (VIVA+) e ao longo de 20 anos de pesquisa sobre comportamento e sobre as bases, cuja as quais tomamos nossas decisões, eu descobri a psicanálise, antes mesmo de saber quem era Freud, como a única ciência capaz de dar resposta à muitos dos questionamentos, que hoje temos. Passamos uma vida inteira andando em círculos, sofrendo pelo o que não conhecemos, por não conhecer não entendemos e por não entender, sofremos.


Precisamos sair desse labirinto, mas devemos fazer isso por nossa própria vontade, com ou sem ajuda terapêutica e, se for com terapia, é preciso estipular as perguntas que irá querer ver respondidas e a condição de qual precisa, para viver melhor.  Tudo isso deverá ser testado nas seções, para ver o quanto há de progressos e, se não houver, deverá cobrar resultados do terapeuta. Os que sofrem hoje, estão se tornando passivos e esperando a solução cair do céu.

Descobrir pelo o que se sofre, pode não eliminar a dor de imediato, mas com certeza trará um alívio muito grande, porque não sofremos por ter problemas, mas por não compreendê-los.

Vivemos essa vida por um propósito de crescimento. Ao sofrer, desejamos que o outro nos entenda, para nos ajudar de alguma forma ou apenas nos ouvir.  Mas quando o outro somos nós, estamos qualificados para ouvir e ajudar, reciclando nossa experiência dolorosa, transformando-a em gesto de caridade.  Fazendo isso, a sensação que sentirmos, será indescritível.

VIVER SEM PROPÓSITO, NOS TORNA OCIOSOS E TAMBÉM CAUSA DOR.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista

PROJETO VIVA+
Por um Caminho + Seguro (e solidário).



terça-feira, 5 de março de 2019

A PSICANÁLISE CUIDA DA VIDA !!



...E TAMBÉM DOS TRANSTORNOS.


A Psicanálise tem sua forma autônoma de defesa, independente dos demais sistemas que existem, entre eles, como o linfático, nervoso e circulatório.  A Psicanálise procura entender, o porque do corpo ter chegado à um estado crítico ou, descobrir como trabalhar sua baixa auto-estima, comprometendo severamente todo o tratamento.

Quando lidamos com questões que envolvem comprometimento corporal e limitação de alguns dos sentidos de percepção, muito provável que este corpo tenha passado por uma experiência sensitiva e traumática (para a sua frágil e vulnerável tolerância).  Um dos dois inconscientes, que “nascem” no mesmo momento que a formação fetal, (o Id), é responsável por registrar (gravar) e guardar, as sensações decorrentes deste evento.  Isto porque, na Psicanálise, o que mais importa para compreensão dos fatos, é a intensidade com que sua influência atua sobre a vontade consciente.  O mesmo princípio se atribui à Transtornos Psiquiátricos diversos.

Entender a dinâmica e a dimensão desta influência, é que pode fazer toda a diferença num tratamento, porque é à partir daí que podemos conseguir avaliar o grau e tipo de comprometimento e quais setores estão sendo preservados pelo inconsciente, como região que mais sofreu ou que faça parte da causa de sua condição limítrofe.  No caso de Transtorno, é a idade do trauma (qual período entre a formação fetal até os 3 anos), que está sendo preservada, até que se descubra e compreenda, o que de fato ocorreu, para que enfim, o transtorno seja extinto.

Como exemplos de comprometimentos, podemos citar dois casos, em que o corpo tenha dificuldade de comunicação com o mundo que o cerca.  De um lado está o Autismo, onde sua maior limitação não está na fala (como se acredita) mas, numa condição de trauma reprimido, por ter sido submetido à uma perturbação auditiva, superior para a sua frágil capacidade.

Por outro lado temos a paralisia cerebral, cujo qual também impede o processo natural de formação natural da criança, em que tais aprendizados necessitam de ajuda, para que lhe seja incorporada a construção de linguagem, na área verbal, expressões visuais, manifestação da vontade, através de dispositivos de imagens do dia a dia (fotos), como comer, beber, dormir, brincar, tomar banho, entre outros, bastando apontar para a imagem que representa o seu desejo.   A mesma metodologia pode ser aplicada aos autistas, em qualquer idade física que estiver, preservando ainda a idade mental.  Esta atividade favorece sua formação, fazendo com que o segundo inconsciente (o Ego), administre e use esta formação, ajudando seu corpo.

Nem toda limitação advém apenas, da patologia adquirida (conforme diagnosticado), sendo este apenas (ou muitas vezes), a causa da sua limitação porém, não à que está, efetivamente, lhe causando tais comprometimentos.  Devemos saber que, existe toda uma rede interna do corpo humano, agindo em função de sua patologia presente.  Sistemas linfático, circulatório, nervoso (seu impacto com os ossos do corpo e respectivos membros afetados). 

Vale lembrar que, a falta de coordenação motora de alguns (ou+), dos membros do corpo, pode estar relacionada com a ausência de sua formação mental, fazendo parecer inicialmente que, o inconsciente Id, do portador de tal limítrofe, esteja vivenciando seus momentos de vida uterina, cuja ação dos membros comprometidos, esteja sendo feita apenas, por impulsos elétricos sensoriais.  À medida que a formação se constitui na mente, os membros tenderão à corresponder aos novos impulsos, agora de forma mais ordenada, até seu controle quase absoluto, à depender principalmente, de sua condição limítrofe (em progresso ou estacionário).

Psicanálise e Neurologia estão presentes em todo diagnóstico mas, correndo paralelamente, sem interferência ou que, se negligencie a ação de ambos, sobre um mesmo problema, não importando a sua natureza  e extensão.  Em todo diagnóstico existe uma causa (ainda que incerta).  Contudo, o estudo sobre o que está acontecendo, como, origem, do porque e o que antecedeu (num estudo retrospecto), pode fazer chegar, não somente à causa, mas se estabelecer um prognóstico, em período suficientemente necessário, para ser contido e tratado.

Cito como sugestão de patologia, o AVC, que sobre o mesmo não existe ainda, diagnóstico, exceto se não, quando se está ocorrendo.

Deve merecer o prêmio Nobel, à aquele que conseguir prever a ocorrência de um ataque de Acidente Vascular Cerebral, com tempo suficiente para contê-lo, tratar, curar ou suspender sob medicação.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

               

               


sexta-feira, 1 de março de 2019

TRANSTORNO BORDERLINE



TODO TRANSTORNO PODE SER EXTINTO.

COM BORDERLINE NÃO É DIFERENTE.


O transtorno borderline é uma versão pouco mais severa que o bipolar.  Mas entendam que, todos os transtornos psiquiátricos são constituídos na fase que compreende o período de formação gestacional completa, até os 3 anos de idade (em média), de forma que, não é preciso muito, para perturbar um ser tão pequeno.  Com os portadores de Borderline, a fase mais provável é a de primeiro ano, (considerando a intensidade com que sentem os sintomas).

Pois bem, sensações que crianças ou fetos, venham à experimentar, que ultrapassa sua limitada e frágil tolerância, o inconsciente grava, guarda e espera que o corpo cresça, para então lembrá-lo do que houve, como: "Foi isso que lhe ocorreu "nesta" idade".   Antes mencionasse o fato com tanta clareza.  Mas ao invés disso, o que é lembrado é apenas a sensação gerada do respectivo momento.   De fato o Border possa ter passado por algo que tenha gerado um estado de nervosismo intenso.

Portadores precisam ter em si que, as sensações de angústia que sente, são decorrentes de um evento infantil ou gestacional, severo, se não apenas para uma criança tão pequena.  Como no inconsciente o tempo não existe, o portador de transtorno vive essas sensações, como se tivesse ocorrido à poucos dias (o que também justifica a intensidade elevada). 

É uma experiência infantil, que precisa ser ignorada, desprezada, dizendo pra si mesmos, algumas vezes por semana que, “essas sensações são provenientes de um momento infantil da minha vida, sentidas de maneira forte e, o que sinto, é o reflexo desse momento. Não tenho porque me deixar levar.  Agora que sei o que acontece, posso seguir minha, deixando isso para trás.".  Diga isso sem estresse, como se tivesse de convencer alguém que está bem.      E mais, não se culpe por se cortarem, é o inconsciente tentando conter uma dor, com outra dor de mesma intensidade.  

Todos os tipos de transtorno, ocorrem pelo mesmo princípio, diferenciando-se pelos sintomas e sua intensidade que, dependendo, receberá uma classificação no manual de transtornos mentais.  Tenham seu bem estar por objetivo, não desistam de alcançá-lo.  Precisam interagir, participar do tratamento, se estudando e anotando tudo que estiver relacionado, como sintomas, tipo, duração, frequência, consultas, medicação, dosagem, efeitos positivos e negativos, quais os sintomas, qual a duração, como aproveitou. Quanto mais se conhecer (e o transtorno), menos intenso virão os sintomas, até à sua extinção.  

Isso mesmo, quando se consegue o efeito, precisa aproveitá-lo, desenvolvendo as atividades que precisa ou criando novas e, aumento o tempo progressivamente.  Defina quanto tempo precisa, para fazer o quê, que período do dia (manhã, tarde ou noite).  Precisa tratar por uma razão específica, não se contente com uma medicação que não funciona, puxe a orelha do psiquiatra se preciso, mas persista em insistir no bem estar necessário para se cumprir um objetivo, trabalhar, ler, pintar, viajar. O que tiver de ser, precisa acontecer ok ?  

Seu bem estar há de servir de inspiração para muitos.


Professor Amadeu Epiânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

               

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