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domingo, 31 de março de 2013


NÃO DESEJAMOS AS DROGAS... ELAS SÃO DESEJADAS POR NÓS.



Ainda paira pela consciência de uma grande maioria, que as drogas são produto de nossas escolhas que fazemos de forma consciente.  Doce ilusão.  Triste utopia.  Eu vou ainda mais longe, quando digo que nem é preciso muito para que nossa mente faça esse tipo de escolha errada, o que se confunde com o senso comum de que nós é que escolhemos.

Eu já havia dito em outros artigos aqui deste blog, de que somos parte de duas metades de nós mesmos.  Existe o lado consciente, que está lendo agora este artigo e existe o lado emocional, que fica dentro de nós, uma caixa de pandora cuja qual nem desconfiamos do seu conteúdo e que de lá (de dentro de nós) sai o resultado de tudo que somos e fazemos do lado de fora.

Comentei também, nos artigos mais recentes,  de que nossa mente seria como um liquidificador, à processar tudo que entra dentro de nós, com tudo que já está dentro de nós e o resultado é semelhante ao sabor final de uma vitamina.  Se amargo, é porque não colocamos dentro do copo, subsídios úteis e saudáveis que nossa mente utilizaria para conter nossos momentos de desconforto emocional, leves e graves.

Nesses casos, quando a mente não encontra dentro de nós estes subsídios (como à Deus por exemplo), resta então começar à procurar do lado de fora nosso, o que estiver ao seu alcance para atender à nossa demanda de tristeza, raiva, angústia, desespero, etc.  Porque uma coisa é certa, sempre uma parte de nós, que funciona como administrador do nosso emocional, atenderá os nossos impulsos, nunca o deixará de atender e sempre fará uso do que estiver, primeiramente, dentro de nós, como nossa formação, relações familiares, nosso caráter, nossa religiosidade, concepções, enfim, tudo.

Havendo subsídios de qualidade, as escolhas que fizermos inconscientemente, serão as melhores possíveis, aquelas que irão promover o nosso bem estar e também o nosso equilíbrio psíquico.  Não havendo, as escolhas feitas por nossa metade interior, serão as piores e as menos saudáveis, como cigarro, álcool, maconha, más companhias, outras drogas e por aí vai.  É como um carro movido apenas à gasolina.  Podemos no máximo colocar uma gasolina aditivada que ele ainda vai rodar.  Mas se ao invés disso, acharmos que ele poderá rodar com álcool, diesel, cachaça ou água sanitária, ele começará a engasgar e parar.

Somos movidos pela missão de proporcionar o bem aos nossos semelhantes e esta missão têm sido negligenciadas e nos colocado à deriva, sempre à mercê de tudo que acontece, sem que estejamos preparados para lidar com as adversidades.  Com esta missão em foco, dificilmente nossa mente fará escolhas erradas, porque todas nossas ações se convergirão para este propósito, nos mantendo distantes de ameaças como as drogas.

Há muito que fazer em pró de muitos que esperam por nossa ajuda e de várias formas, como famílias que esperam pela ajuda de ver seus filhos longe da ameaça das drogas ou da dependência delas e também do álcool.  Por causa de uma formação insuficiente que deveria vir dos pais, a mistura final que sai da mente dos nossos jovens, têm sido a mais amarga possível, levando-os para destinos cada vês mais dolorosos e cruéis.

Somos pelo o que somos” e “Nada incomoda até que nos incomoda”.  Reflitam sobre essas frases e vejam como elas se adaptam à vida de vocês e, em relação aos filhos.


                                                    Amadeu Epifânio
 
Projeto Conscientizar 
Viver bem é Possível !

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