IDEAÇÃO SUICIDA – Ausência de perspectiva e
baixa suportabilidade de dor.
Ainda
sem explicação porém, muitas conjeturas, o suicídio ainda é causa de muitas
mortes, inclusive as inesperadas e inexplicáveis para os que com ele (ou ela)
conviviam. Nessa hora o que não falta
são “psiquiatras” à explicar possíveis causas para uma atitude tão extrema.
O
propósito do ser humano (assim como na pré-história) é a sua autossubsistência,
uma premissa de vida como era caçar pra comer e subsistir, todos os dias. Hoje, entre o desejo de comer e a
alimentação, existe inúmeras regras e condições até que o alimento chegue à
nossa mesa (por menor que seja), que é a necessidade do dinheiro e a forma de
conquistá-lo.
Certa
vês criei uma frase sobre isso, que dizia: “Todo ser humano nasce primata da
mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam”, o que quer
dizer que, tirando a parte da herança genética, se não tivermos uma formação
mínima que seja, voltamos ao tempo das cavernas, onde passamos à matar para
comer, e gente, não animais.
O
grande problema é que nos dias atuais, os pais não sabem o que fazer com tanta
informação existente e ficam confusos sobre qual delas ser a mais relevante
para os filhos. Tudo que for de caráter
relevante na formação dos filhos, como afeto, diálogo, cumplicidade, amor,
ajudá-los desde cedo à tomarem decisões, entender condição a financeira da
família (se for o caso). Não deixá-los
exigir mais do que os pais podem dar, etc.
Aí
vocês vão me perguntar: O que têm haver
tudo isso com ideação suicida ?
A
ideação suicida têm caráter involuntário (ou inconsciente se preferirem). À pouco tempo mencionei em um de meus artigos
aqui neste blog, que comparássemos nossa mente como à de um liquidificador e
que, nossas ações e reações, de natureza física ou verbal, seriam produtos do
resultado da mistura (e processamento) de tudo que vai lá dentro, entre elas a
formação que os filhos recebem desde cedo, as relações na escola, com
namorados, a existência das drogas em nosso meio, valores, conceitos,
concepções à respeito de tudo e de todos, inclusive da família.
O
resultado final é sempre uma incógnita e nem sempre de sabor agradável, pois
basta uma palavra dita de maneira errada, para deixar um sabor amargo na reação
das pessoas com quem convivemos. Este
liquidificador está sempre trabalhando, 24 horas por dia, todo dia e a
referência que temos para saber o sabor final da mistura, é a cara, o
temperamento e comportamento, seja dos filhos, dos amigos, dos pais, enfim, de
todas as pessoas com as quais contracenamos nessa vida que não deixa de ser um
grande palco.
Ideação
suicida é quando não há muito o que misturar, quando o conteúdo existente no
“liquidificador” (nossa mente) é de apenas dor, tristeza, angústia ou até
desespero, mas sem nada para conter e suportar este sofrimento. A diferença de uma pessoa ou outra, de ter ou
não ideação suicida (e de vir à consumar) está no seu grau de perspectiva e de
suportabilidade de dor.
O
amparo familiar, o acolhimento, harmonia nas relações, sempre é um excelente
contra peso na mistura final, deixando sempre os filhos emocionalmente
amparados e seguros, evitando sentimentos negativos ou ajudando a confortá-los
na dor. Até mesmo e principalmente com
pais separados, relações conflituosas acabam abalando a estabilidade emocional
dos filhos, principalmente quando ainda pequenos ou jovens.
Pode
não caracterizar ideação suicida (pelo menos não de forma consciente), mas o
contato com as drogas ou o vício no álcool com certeza pode leva-lo ao óbito,
como uma ideação suicida disfarçada e involuntária.
Para
extrair dos filhos seus conflitos internos (ainda que com os pais) é preciso ouví-los primeiro, perceber a realidade da
gravidade deles (segundo a concepção deles), perguntar de que forma poderia
ajudá-los; analisar e saber se desta forma se resolve o problema ou é apenas
produto do seu desespero. Dependendo o
problema relatado, investigue sua veracidade, total “ou parcial” e tome as
medidas que julgar procedente, de forma justa, racional e cognitiva.
Para
os adultos, que vivem momentos difíceis ou dolorosos (ou os dois), um pouco de
Fé e de Deus nunca é demais. Deus espera
por todos nós. Êle só não chega em quem
não quer ser encontrado.
“Ninguém
faz nada senão em razão de algo que o motive”. Se este algo não for de alguma forma
corrigido ou mesmo admitido...”Nada
incomoda até que nos incomoda” e quando começar a incomodar, já poderá
ser tarde demais para corrigir e voltar atrás.
Resumindo...Somos pelo o que somos, porque ninguém acredita o
bastante que...Viver bem é Possível !.
Amadeu Epifânio
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
Contatos: DDD 21 - 96774-1555
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