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terça-feira, 5 de março de 2013


IDEAÇÃO SUICIDA – Ausência de perspectiva e baixa suportabilidade de dor.

Ainda sem explicação porém, muitas conjeturas, o suicídio ainda é causa de muitas mortes, inclusive as inesperadas e inexplicáveis para os que com ele (ou ela) conviviam.  Nessa hora o que não falta são “psiquiatras” à explicar possíveis causas para uma atitude tão extrema.

O propósito do ser humano (assim como na pré-história) é a sua autossubsistência, uma premissa de vida como era caçar pra comer e subsistir, todos os dias.  Hoje, entre o desejo de comer e a alimentação, existe inúmeras regras e condições até que o alimento chegue à nossa mesa (por menor que seja), que é a necessidade do dinheiro e a forma de conquistá-lo.

Certa vês criei uma frase sobre isso, que dizia: “Todo ser humano nasce primata da mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam”, o que quer dizer que, tirando a parte da herança genética, se não tivermos uma formação mínima que seja, voltamos ao tempo das cavernas, onde passamos à matar para comer, e gente, não animais.

O grande problema é que nos dias atuais, os pais não sabem o que fazer com tanta informação existente e ficam confusos sobre qual delas ser a mais relevante para os filhos.  Tudo que for de caráter relevante na formação dos filhos, como afeto, diálogo, cumplicidade, amor, ajudá-los desde cedo à tomarem decisões, entender condição a financeira da família (se for o caso).  Não deixá-los exigir mais do que os pais podem dar, etc.

Aí vocês vão me perguntar:   O que têm haver tudo isso com ideação suicida ?

A ideação suicida têm caráter involuntário (ou inconsciente se preferirem).  À pouco tempo mencionei em um de meus artigos aqui neste blog, que comparássemos nossa mente como à de um liquidificador e que, nossas ações e reações, de natureza física ou verbal, seriam produtos do resultado da mistura (e processamento) de tudo que vai lá dentro, entre elas a formação que os filhos recebem desde cedo, as relações na escola, com namorados, a existência das drogas em nosso meio, valores, conceitos, concepções à respeito de tudo e de todos, inclusive da família.

O resultado final é sempre uma incógnita e nem sempre de sabor agradável, pois basta uma palavra dita de maneira errada, para deixar um sabor amargo na reação das pessoas com quem convivemos.  Este liquidificador está sempre trabalhando, 24 horas por dia, todo dia e a referência que temos para saber o sabor final da mistura, é a cara, o temperamento e comportamento, seja dos filhos, dos amigos, dos pais, enfim, de todas as pessoas com as quais contracenamos nessa vida que não deixa de ser um grande palco.

Ideação suicida é quando não há muito o que misturar, quando o conteúdo existente no “liquidificador” (nossa mente) é de apenas dor, tristeza, angústia ou até desespero, mas sem nada para conter e suportar este sofrimento.  A diferença de uma pessoa ou outra, de ter ou não ideação suicida (e de vir à consumar) está no seu grau de perspectiva e de suportabilidade de dor.

O amparo familiar, o acolhimento, harmonia nas relações, sempre é um excelente contra peso na mistura final, deixando sempre os filhos emocionalmente amparados e seguros, evitando sentimentos negativos ou ajudando a confortá-los na dor.  Até mesmo e principalmente com pais separados, relações conflituosas acabam abalando a estabilidade emocional dos filhos, principalmente quando ainda pequenos ou jovens.

Pode não caracterizar ideação suicida (pelo menos não de forma consciente), mas o contato com as drogas ou o vício no álcool com certeza pode leva-lo ao óbito, como uma ideação suicida disfarçada e involuntária.

Para extrair dos filhos seus conflitos internos (ainda que com os pais) é preciso      ouví-los primeiro, perceber a realidade da gravidade deles (segundo a concepção deles), perguntar de que forma poderia ajudá-los; analisar e saber se desta forma se resolve o problema ou é apenas produto do seu desespero.  Dependendo o problema relatado, investigue sua veracidade, total “ou parcial” e tome as medidas que julgar procedente, de forma justa, racional e cognitiva.

Para os adultos, que vivem momentos difíceis ou dolorosos (ou os dois), um pouco de Fé e de Deus nunca é demais.  Deus espera por todos nós.  Êle só não chega em quem não quer ser encontrado.

Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive”.  Se este algo não for de alguma forma corrigido ou mesmo admitido...”Nada incomoda até que nos incomoda” e quando começar a incomodar, já poderá ser tarde demais para corrigir e voltar atrás.  Resumindo...Somos pelo o que somos, porque ninguém acredita o bastante que...Viver bem é Possível !.


                                                               
     Amadeu Epifânio



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