É SÓ
O COMEÇO.
De um tempo pra cá estamos testemunhando
pela TV, jovens encapuzados em atos de vandalismo, depredação de patrimônio
público e privado e enfrentamento com a polícia. Eles se infiltram em
manifestações legitimadas de categorias trabalhistas ou de cobrança de
melhorias dos serviços públicos em geral.
Se já não fosse o bastante, ainda temos as torcidas organizadas, mais
preocupadas em se de gladiarem entre si, também violentamente, com toda sorte
de armas brancas, com intuito e ferir, se não matar.
Em parte, toda essa manifestação de
agressividade extrema se dá em razão de alguns fatores graves, como uma justiça
falida, sem pulso, com julgamentos brandos e regimes que mais solta e liberta
do que aprisiona e mantém preso. Com a
ajuda dos nossos políticos, a justiça brasileira, em todas suas esferas, perdeu
o legado disciplinador, gerando insegurança para uns e sensações de impunidade
para muitos, dada a onda de violência e de assassinatos em larga escada e de
toda forma, que se espalha em nosso país.
O grande problema é que isso não acaba
aqui, porque se nada de concreto for feito o quanto antes, toda essa violência
irá se espalhar de forma independente e autônoma, não precisando mais se
esconder atrás de manifestações para se revelar, pois agirão em qualquer lugar,
à plena luz do dia, em bandos e armados, visto que não temerão mais nada,
exceto se aparecer o Super-Homem, Batman ou a liga da justiça inteira.
Toda essa violência exacerbada tem
procedência dentro de cada um, até então seguro e controlado dentro de nós,
quando as instituições promoviam ordenamento e disciplina, como era a família
(até décadas passadas); as escolas com direção e educação mais rígida, onde os
alunos ainda temiam as notas vermelhas no boletim; a nossa justiça (quando
ainda imparcial) e os nossos políticos, antes do estouro das notícias de
corrupções, que até então só ocorriam debaixo dos panos e hoje de forma
escancarada e sem nenhum temor.
Se antes pensávamos mil vezes antes de
cometer uma simples infração de trânsito, hoje o pensamento é o oposto, isto é,
o erro está valendo mais à pena, porque nossos impulsos não encontram mais
freio e estão se libertando feito estouro de boiada e ái de quem contrariar. Torcidas organizadas marcam brigas pelas redes
sociais, à ser visto por todos, significando que não temem mais nada, nem mesmo
a morte, como em batalhas de gladiadores da antiga Roma.
É neste cenário violento que nossos
filhos estão crescendo, estudando e sendo educados, com uma série de informações
opostas, como ideias práticas, antiéticas, imoral, justiça parcial e ideias
consumistas, se opondo à tudo que passamos à eles, tentando convencê-los que
ainda dá para acreditar no que é certo, desde que demos o exemplo.
Como se já não fosse fácil conter os
impulsos infantis dentro de nós, para que não nos obrigue à fazer besteiras
pela vida, agora temos que conviver com a falência de nossas instituições
disciplinadoras, para arrombar e roubar
nossa tranquilidade e aumentar nossa insegurança, obrigando uma multidão de
jovens à desenvolverem mecanismos de defesas hostis, como instintos de sobrevivência,
num mundo que estará valendo (não demora muito) a máxima do “CADA UM POR SI”.
Não
acredita ? Deixa estas manifestações
invadir as nossas casas, pra ver se não vai mudar de ideia.
QUE
DEUS NOS AJUDE.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar
Viver bem (ainda) é Possível !
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