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segunda-feira, 6 de maio de 2013


CONCEPÇÕES CONTRADITÓRIAS EM RELAÇÃO ÀS DROGAS.  Porquê acontece ?


É sempre de perplexidade a reação das pessoas ao saberem que um conhecido seu tornou-se dependente de drogas.  Podíamos jurar que aquela pessoa jamais se envolveria com drogas, dada sua condição financeira estável, família estruturada, pessoa bem relacionada, etc.

Bom, ouvimos diversas vezes que a droga não faz escolhas e agarra a primeira oportunidade que aparece, de tornar mais um jovem, dependente seu.   Já foi o tempo que podíamos aconselhar os filhos ou determinar qual grupo era potencialmente mais vulnerável.  Hoje tudo isso é passado e qualquer um (sem distinção alguma), pode tornar-se também, potencialmente capaz de experimentar um crack ou uma cocaína.

Eu coloquei no facebook, dias atrás, algumas frases sobre drogas e a primeira era: “Temos mais medo de chutar um prato de macumba que experimentar uma droga”.   Curioso, não é mesmo ?  Mas é verdade.  Eu já mencionei aqui no blog, em outros artigos, que a mente funciona como um banco de dados, um armazenamento das informações que vamos acumulando ao longo do tempo.

Estas informações passam por uma espécie de filtro, onde é determinado (por nós mesmos, inconscientemente) o que é perigoso para nós e o que não é.   Nós assimilamos, em certo momento da vida, que um prato de macumba, visto numa encruzilhada, se chutado ou consumido os alimentos ou bebidas postos ali, poderá nos trazer severas consequências, inclusive espirituais.

Mas porque os milhões de usuários, dependentes de todo tipo de drogas, não tiveram dentro de si a concepção de perigo dessas drogas e o mal que elas causariam em si próprio ?   Por uma simples razão:  as drogas, até hoje (e apesar de todo estrago já causado), não passa de um mero “remédio amargo”, ao alcance de todos.   Remédio para as dores do coração, da baixa-estima, das perdas(...), do inconformismo, dos sentimentos de abandono e de vazio(...) e uma série de outros sintomas, cujo remédio não é vendido em farmácia, e por incrível que pareça, também não foi encontrado dentro de casa.

Jovens ainda virgens de drogas, o são por três razões:  ou estão encontrando o remédio em família, ou têm seu nível de tolerância elevado ou porque têm à Deus dentro de si, por mais tempo e mais vezes, do que outros que nem acredita ou no máximo levam uma lembrança no peito...e só.  Elevar o nível de tolerância já é uma boa vacina contra experiência de drogas.  O problema é que este exercício compreende outros, como aprender com os erros, com as perdas, os fracassos, porque tudo isso não passam de degraus, para aumentar nosso conhecimento, o discernimento e finalmente e aí sim, a nossa tolerância.  Quem aguenta as dores do coração, não precisa de remédio, ainda mais amargo.

Elevar o nível de tolerância, na falta de um remédio familiar e até na falta de Deus, parece ser ainda a melhor e única alternativa para o jovem e ainda sim, seguindo os exercícios citados acima e sendo correto, Deus também estará com eles.

Nada incomoda até que nos incomoda”, ou seja, sempre achamos que podemos suportar nossas dores e ressentimentos, mas sempre somos traídos...por nós mesmos.  “Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive” e isso também vale para as drogas, o alcoolismo, o bullying, os transtornos compulsivos, pedofilia, etc.

                                                           Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !

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