CONCEPÇÕES
CONTRADITÓRIAS EM RELAÇÃO ÀS DROGAS. Porquê acontece ?
É sempre de perplexidade a reação das
pessoas ao saberem que um conhecido seu tornou-se dependente de drogas. Podíamos jurar que aquela pessoa jamais se
envolveria com drogas, dada sua condição financeira estável, família
estruturada, pessoa bem relacionada, etc.
Bom, ouvimos diversas vezes que a
droga não faz escolhas e agarra a primeira oportunidade que aparece, de tornar
mais um jovem, dependente seu. Já foi o
tempo que podíamos aconselhar os filhos ou determinar qual grupo era
potencialmente mais vulnerável. Hoje
tudo isso é passado e qualquer um (sem distinção alguma), pode tornar-se
também, potencialmente capaz de experimentar um crack ou uma cocaína.
Eu coloquei no facebook, dias atrás,
algumas frases sobre drogas e a primeira era: “Temos mais medo de chutar um prato de macumba que
experimentar uma droga”. Curioso, não é mesmo ? Mas é verdade. Eu já mencionei aqui no blog, em outros
artigos, que a mente funciona como um banco de dados, um armazenamento das
informações que vamos acumulando ao longo do tempo.
Estas informações passam por uma espécie
de filtro, onde é determinado (por nós mesmos, inconscientemente) o que é
perigoso para nós e o que não é. Nós
assimilamos, em certo momento da vida, que um prato de macumba, visto numa
encruzilhada, se chutado ou consumido os alimentos ou bebidas postos ali,
poderá nos trazer severas consequências, inclusive espirituais.
Mas porque os milhões de usuários,
dependentes de todo tipo de drogas, não tiveram dentro de si a concepção de
perigo dessas drogas e o mal que elas causariam em si próprio ? Por uma simples razão: as drogas, até hoje (e apesar de todo estrago
já causado), não passa de um mero “remédio amargo”, ao alcance de todos. Remédio para as dores do coração, da
baixa-estima, das perdas(...), do inconformismo, dos sentimentos de abandono e
de vazio(...) e uma série de outros sintomas, cujo remédio não é vendido em
farmácia, e por incrível que pareça, também não foi encontrado dentro de casa.
Jovens ainda virgens de drogas, o são
por três razões: ou estão encontrando o
remédio em família, ou têm seu nível de tolerância elevado ou porque têm à Deus
dentro de si, por mais tempo e mais vezes, do que outros que nem acredita ou no
máximo levam uma lembrança no peito...e só.
Elevar o nível de tolerância já é uma boa vacina contra experiência de
drogas. O problema é que este exercício
compreende outros, como aprender com os erros, com as perdas, os fracassos,
porque tudo isso não passam de degraus, para aumentar nosso conhecimento, o
discernimento e finalmente e aí sim, a nossa tolerância. Quem aguenta as dores do coração, não precisa
de remédio, ainda mais amargo.
Elevar o nível de tolerância, na falta
de um remédio familiar e até na falta de Deus, parece ser ainda a melhor e
única alternativa para o jovem e ainda sim, seguindo os exercícios citados
acima e sendo correto, Deus também estará com eles.
“Nada incomoda até que nos incomoda”,
ou seja, sempre achamos que podemos suportar nossas dores e ressentimentos, mas
sempre somos traídos...por nós mesmos. “Ninguém
faz nada senão em razão de algo que o motive” e isso também vale para as
drogas, o alcoolismo, o bullying, os transtornos compulsivos, pedofilia, etc.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !
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