Projeto VIVA +

quinta-feira, 21 de março de 2013


CENAS LAMENTAVELMENTE COMUNS.  FREUD EXPLICA ?


Cenas como estas estão se tornando cada vês mais comuns entre famílias do mundo todo e a única consequência previsível é a falta de paciência dos pais, seguido de alguma forma de castigo ou de punição para com os filhos.


Por incrível que pareça estas atitudes dos filhos, quando ocorrem, não é simplesmente uma ação de rebeldia ou de malcriação, é na verdade uma reação, à algum evento já previamente ocorrido numa fase ainda mais tenra da criança, que gerou uma frustração e que foi alimentada no decorrer do seu crescimento e que agora, estas atitudes nada mais são do que formas de chamar a atenção para algo que está errado, continua errado e com grandes chances de piora do quadro.

Filhos têm desejo pelos pais à vida toda, mas é na fase gestacional e infantil que este desejo se desenvolve com muito mais ímpeto pela criança, principalmente pela mãe, em razão da amamentação e do calor do seu corpo enquanto amamenta ou conversa com o feto, ao mesmo tempo que acaricia a barriga, promovendo tranquilidade para o bebê ainda dentro da barriga.

Por incrível que pareça, fetos ainda na barriga da mamãe, desenvolve padrões de comportamento que determina já nesta fase sua ligação com a mãe, como sendo de afeto ou de rejeição (ou abandono), estes quando a mamãe praticamente não conversa com o bebê na barrida, deixando-o sentir-se abandonado e inseguro.  Tal sensação, quando se torna frequente, eleva o nível de insegurança da criança, desde pequena, podendo levar esta insegurança para a fase adulta, tornando-a excessivamente tímida ou insegura.

Por outro lado, outras formas de insegurança, como ambientes instáveis, com brigas e desentendimentos constantes, que faz “tremer” tudo dentro da barriga, faz a criança desenvolver seu instinto de sobrevivência, reagindo intempestivamente e levando essa instabilidade para a fase juvenil, tornando-se uma criança mais hiperativa ou mesmo rebelde, como forma de se defender da instabilidade instaurada quando ainda inquilina da barriga da mamãe.

Castigos e punições sempre acabam piorando o quadro, confirmando o conceito que a criança já formou, tanto do lar quando dos pais (ou um dos dois).  O que a criança precisa é sentir-se segura onde habita e para isso, nada melhor do que uma boa conversa, procurando primeiro, tentar extrair onde está concentrada a insegurança da criança e somente depois promover tal desconforto, tranquilizando-a.

Se a criança ainda for pequena, tipo um ou dois anos, o hábito de parar um pouco, perder um pouco de tempo para se dedicar a criança, conversar, acariciar, brincar, também costuma promover um equilíbrio emocional na criança, tornando-a menos agitada e chorona.  Claro, deve-se verificar, antes de tudo, quaisquer outros sintomas e causas orgânicas ou físicas para o seu desconforto e irritabilidade, como fome, sono, dores localizadas ou no corpo; saber se a família possui histórico de doenças hereditárias, como diabetes, bipolaridades, entre outros.

Nunca demore tanto para investigar todas as possibilidades, pois além de trazer um alívio (quando nada se acha), ajuda a agilizar o tratamento de qualquer problema (se houver) e quanto antes identificar o problema, maiores as chances de ter uma vida saudável e praticamente normal, com tratamento adequado.  Se o tratamento estiver correspondendo, não interrompa por conta própria, achando que já está curado(a).  Qualquer atitude deve ter o consentimento e a anuência do médico responsável.
 
Nunca ache, julgue ou especule sobre o comportamento de uma criança. Certifique-se. Somos pelo o que somos. 

                                                                     Amadeu Epifânio





sábado, 16 de março de 2013



NÃO VÁ PELA CABEÇA DE NINGUÉM, MAS RELEVE AS OPINIÕES DE CADA UM.


Algumas lições a gente aprende na prática, quando a necessidade é mais oportuna e benéfica do que o próprio orgulho.  Há pessoas que tomamos maior aversão por elas e se à vimos na rua, na mesma calçada, imediatamente atravessamos a rua; se vier falar conosco e não der pra escapar, arrumamos logo uma desculpa pra sair fora, não é assim ?

E se disser que estamos errado em agir assim ?  Precisamos ouvir até mesmo essas pessoas que não gostamos, nem que seja por desencargo de consciência, pra dizer à nós mesmos que ouvimos “até quem não devia” para tomarmos uma certa decisão.  Já aconteceu com você, ter que proferir aquela frase: “Aquele fulano não presta mas o que ele disse, não é faz sentido ?”.   Quantas vezes não fui obrigado à retroceder numa decisão errada por ouvir pessoas que eu não gostava ?

Mas não precisamos cegamente seguir aquela ou outra pessoa.  O mais prudente, se vai tomar um passo importante é absorver o máximo de informação possível sobre o que vai fazer ou comprar, mesmo que algumas opiniões tenham de vir de alguém que a gente não vai muito com a cara, muito menos ir por causa da opinião de uma única pessoa e depois ter que se arrepender por não poder culpar quem devia.

Tanto a decisão que tomar quanto o sentimento de culpa ou de arrependimento, não pode ser de ninguém senão de você mesmo(a) e por uma simples e única razão: Quando é os outros que erra a gente se acomoda e pensa que eles é que precisam aprender mais e mais tarde incorreremos no erro novamente e por causa de outra nova pessoa (ou a mesma novamente).

Quando nós é que erramos, geralmente sabemos onde erramos e a tendência é não repetir o mesmo erro outravês.  Eu disse tendência, porque infelizmente as pessoas teimam em não querer aprender com os erros e vira e mexe vivem aflitas, desesperadas, angustiadas, nervosas e até agressivas, descontando nos outros o inconformismo pela derrota adquirida ou da perda que teve.

Nada incomoda até que nos incomoda, isto é, mais cedo ou mais tarde o conformismo de viver errando vai pesar e falar mais alto diante de uma grande adversidade e que certamente irá lhe causar enorme dor ou aflição ou angústia ou desespero.  Aí eu pergunto: Qual o seu nível de suportabilidade de dor e sofrimento, para que você não tenha que recorrer à atitudes precipitadas e nocivas ?
  
Melhor que o quanto antes você aprimore sua capacidade de administrar conflitos ou que aprenda a deixar o orgulho de lado na hora da necessidade, principalmente se a única pessoa que poderá lhe ajudar, for alguém que você não vai com a cara.  Às vezes pagamos um preço muito alto por nosso orgulho que nos leva à lugar algum, senão à lugares e situações piores.

Somos pelo o que somos.  Ou você ainda não acredita nisso ?


                                                                        Amadeu Epifânio


                        Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

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sexta-feira, 15 de março de 2013





                  Olá, meus queridos leitores e leitoras do meu blog, sexta-feira passada (8/3), sofri uma acidente, ao cair de uma altura de quase 3 metros com escada e tudo, o que resultou apenas em 4 pontos na cabeça e umas dores pelo corpo.  Por isso a demora na postagem de novos artigos.  Peço aos queridos leitores e leitoras um pouquinho de paciência e as orações de vocês para o meu pronto restabelecimento, que graças à Deus não é ruim, pois suas mãos me ajudaram a amparar minha queda, para que evitasse um mal maior.  Acredito que já na semana que vem já poderei voltar a escrever e postar aqui na internet, os artigos que, graças também à vocês, eles já estão sendo bem divulgados, inclusive em mais 9 países, além do Brasil.

                 Agradeço antecipadamente o carinho e a compreensão de todos.

                Até semana que vem.


                Atenciosamente,


                Amadeu Epifânio


                Projeto Conscientizar

                Viver bem é Possível !

                Somos pelo o que somos.



terça-feira, 5 de março de 2013


IDEAÇÃO SUICIDA – Ausência de perspectiva e baixa suportabilidade de dor.

Ainda sem explicação porém, muitas conjeturas, o suicídio ainda é causa de muitas mortes, inclusive as inesperadas e inexplicáveis para os que com ele (ou ela) conviviam.  Nessa hora o que não falta são “psiquiatras” à explicar possíveis causas para uma atitude tão extrema.

O propósito do ser humano (assim como na pré-história) é a sua autossubsistência, uma premissa de vida como era caçar pra comer e subsistir, todos os dias.  Hoje, entre o desejo de comer e a alimentação, existe inúmeras regras e condições até que o alimento chegue à nossa mesa (por menor que seja), que é a necessidade do dinheiro e a forma de conquistá-lo.

Certa vês criei uma frase sobre isso, que dizia: “Todo ser humano nasce primata da mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam”, o que quer dizer que, tirando a parte da herança genética, se não tivermos uma formação mínima que seja, voltamos ao tempo das cavernas, onde passamos à matar para comer, e gente, não animais.

O grande problema é que nos dias atuais, os pais não sabem o que fazer com tanta informação existente e ficam confusos sobre qual delas ser a mais relevante para os filhos.  Tudo que for de caráter relevante na formação dos filhos, como afeto, diálogo, cumplicidade, amor, ajudá-los desde cedo à tomarem decisões, entender condição a financeira da família (se for o caso).  Não deixá-los exigir mais do que os pais podem dar, etc.

Aí vocês vão me perguntar:   O que têm haver tudo isso com ideação suicida ?

A ideação suicida têm caráter involuntário (ou inconsciente se preferirem).  À pouco tempo mencionei em um de meus artigos aqui neste blog, que comparássemos nossa mente como à de um liquidificador e que, nossas ações e reações, de natureza física ou verbal, seriam produtos do resultado da mistura (e processamento) de tudo que vai lá dentro, entre elas a formação que os filhos recebem desde cedo, as relações na escola, com namorados, a existência das drogas em nosso meio, valores, conceitos, concepções à respeito de tudo e de todos, inclusive da família.

O resultado final é sempre uma incógnita e nem sempre de sabor agradável, pois basta uma palavra dita de maneira errada, para deixar um sabor amargo na reação das pessoas com quem convivemos.  Este liquidificador está sempre trabalhando, 24 horas por dia, todo dia e a referência que temos para saber o sabor final da mistura, é a cara, o temperamento e comportamento, seja dos filhos, dos amigos, dos pais, enfim, de todas as pessoas com as quais contracenamos nessa vida que não deixa de ser um grande palco.

Ideação suicida é quando não há muito o que misturar, quando o conteúdo existente no “liquidificador” (nossa mente) é de apenas dor, tristeza, angústia ou até desespero, mas sem nada para conter e suportar este sofrimento.  A diferença de uma pessoa ou outra, de ter ou não ideação suicida (e de vir à consumar) está no seu grau de perspectiva e de suportabilidade de dor.

O amparo familiar, o acolhimento, harmonia nas relações, sempre é um excelente contra peso na mistura final, deixando sempre os filhos emocionalmente amparados e seguros, evitando sentimentos negativos ou ajudando a confortá-los na dor.  Até mesmo e principalmente com pais separados, relações conflituosas acabam abalando a estabilidade emocional dos filhos, principalmente quando ainda pequenos ou jovens.

Pode não caracterizar ideação suicida (pelo menos não de forma consciente), mas o contato com as drogas ou o vício no álcool com certeza pode leva-lo ao óbito, como uma ideação suicida disfarçada e involuntária.

Para extrair dos filhos seus conflitos internos (ainda que com os pais) é preciso      ouví-los primeiro, perceber a realidade da gravidade deles (segundo a concepção deles), perguntar de que forma poderia ajudá-los; analisar e saber se desta forma se resolve o problema ou é apenas produto do seu desespero.  Dependendo o problema relatado, investigue sua veracidade, total “ou parcial” e tome as medidas que julgar procedente, de forma justa, racional e cognitiva.

Para os adultos, que vivem momentos difíceis ou dolorosos (ou os dois), um pouco de Fé e de Deus nunca é demais.  Deus espera por todos nós.  Êle só não chega em quem não quer ser encontrado.

Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive”.  Se este algo não for de alguma forma corrigido ou mesmo admitido...”Nada incomoda até que nos incomoda” e quando começar a incomodar, já poderá ser tarde demais para corrigir e voltar atrás.  Resumindo...Somos pelo o que somos, porque ninguém acredita o bastante que...Viver bem é Possível !.


                                                               
     Amadeu Epifânio



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sábado, 23 de fevereiro de 2013


ALGUMAS RAZÕES PODEM SER MIRAGENS DO INCONSCIENTE.



Precisamos nos ater e conciliar os interesses que há entre o desejo e a realização, para não acontecer de nos apoiarmos em falsos alicerces e o desejarmos ardentemente, para depois não passarmos o resto dos nossos dias, nos arrependendo amargamente da decisão que tomamos.

O ser humano nunca está 100% feliz e em razão disso, vive idealizando fantasias do mundo que gostaria de ter ou ser.  Estas fantasias vão para o inconsciente e lá ela se potencializa e se junta com outras já formadas desde a nossa infância, que já tínhamos esquecidos, mas elas não esqueceram de nós.  Como uma parte de nossa mente têm sempre o propósito de promover o nosso bem estar, normalmente ele o faz com a nossa formação adquirida.  Mas como há uma enorme quantidade de “insatisfações” (fantasias) esperando por uma definição, são elas que vão furar a fila e serem utilizadas para o nosso bem estar.  Já viram no que isso vai dar.

Essas fantasias contam com uma energia muito grande e vão fazer uma pressão enorme sobre o nosso estado consciente, como um gênio liberto de sua lâmpada após longo tempo aprisionado.   Entre tantas fantasias, há sempre aquela que está mais ativa e persistente e tão logo esta se manifeste, consiga o que quer (atropelando o estado consciente), deixa o emocional mais calmo e voltamos novamente ao nosso estado normal, geralmente como numa ressaca, sem lembrar ao certo o quê e porquê fizemos tal coisa.

Este lado obscuro do inconsciente é uma parte de nós que jamais conheceremos.  Só precisamos saber uma coisa: Considere o inconsciente como um liquidificador, onde lá depositamos toda a nossa vivência, experiências, nossas fantasias e principalmente a formação que nós adquirimos ao longo do tempo (esta, como fator primordial, pois é a nossa formação que dará o gosto final de tudo que é processado neste liquidificador).  Vai depender do que você adquirir.

Quanto mais enriquecermos nosso discernimento, nossa capacidade de compreender nossas adversidades e principalmente nossa capacidade de lidarmos e aprendermos com ela, maior a possibilidade de não vivermos sob a influência constante do inconsciente e das nossas fantasias.  Aceitar a realidade e nos adaptarmos à ela (e não o inverso) também ajuda e muito.

Vida conjugal deve estar longe de ser um calvário, porque no mínimo têm a presença de Deus no meio (desde que haja o interesse do casal que Êle faça parte).  Outra coisa, ninguém nos prometeu uma vida perfeita, porque o mundo não é perfeito, as pessoas não são perfeitas porque todas elas estão sendo influenciadas por suas fantasias inconscientes e tornando-se pessoas com diversas formas de manifestação, como rebeldes, agressivas, inseguras, medrosas ou violentas.

Por isso a necessidade de nos adaptar e aceitar a vida como ela se apresenta e juntos, o casal, fazer do seu espaço, o seu casamento, o seu mundo perfeito, porque isso sim é possível.  A insegurança que alimentamos passamos para os filhos e eles acabam se tornando rebeldes não por malcriação, mas por insegurança e medo de um futuro que os pais ainda não prepararam.

Namoro é oportunidade para ambos se conhecerem e não apenas ficarem trocando beijinhos e juras de amor.  Não crie logo de início a fantasia que aquela pessoa irá completar o que falta em você, é pra sentir isso no outro e não fantasiar, só assim uma união se solidifica.

Quando o “clima” não vai muito bem, não é sinal para se darem um tempo, mas sim de cada um avaliar se o que está esperando no outro não é fantasia criada.  Deixe a expectativa de lado e conviva com o realmente existe.  Se necessário, namore de novo, conheça as expectativas de cada um em relação ao outro e recomecem de onde pararam.

A união necessita estar estável para que os filhos sintam essa segurança ainda dentro do ventre da mãe, pois a criança registra tudo que acontece durante a gestação e pode, dependendo do que gravou, levar para a vida adolescente ou adulta e prejudicá-lo.

O mundo não é mais aquela miragem de mundo perfeito, mas cada um pode fazer perfeito o seu mundo, sua vida, seu casamento e a vida dos seus filhos.  Viver bem é Possível !


                                       Amadeu Epifânio



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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


VIDA INTRAUTERINA – TUDO É SENTIDO, TUDO É REGISTRADO.



Já foi o tempo em que nossa atenção (como pais) fixava os olhos e nossa atenção apenas no aspecto físico do feto e na sua saúde de uma forma geral.  Enquanto isso, dentro do útero materno, o feto passa por inúmeras experiências e vive suas primeiras emoções e registra tudo.


Da mesma forma que sentimos as oscilações e os balanços quando viajamos de navio ou dentro de um avião, também com o feto não é diferente.  No útero, a placenta da mãe cumpre teoricamente dois papéis simultâneos, qual seja, age um pouco como amortecedor de impactos e também, de certa forma, como um amplificador de sons, repassando de forma um pouco mais intensa (quando não confuso ou distorcida) quase tudo que acontece do lado de fora.  Por isso a necessidade de se ter sempre um ambiente tranquilo para a mamãe e consequentemente também para o feto.


A parte preocupante deve estar nas oscilações de humor da mãe, quando ela entra num estado de ansiedade, medo, desespero, aborrecimento, tristeza, etc.  Até hoje negligenciávamos que o feto pudesse absorver todos esses sentimentos e ainda dizíamos com certa segurança: “-Ainda bem que ele ainda não veio ao mundo pra passar o que eu estou passando.”  Lembram-se disso ?   Só que não é bem assim.  Não só o bebê sente como pode ser tranquilizado ainda na barriga da mamãe, através de uma conversa com ele seguida de alguns carinhos.


Como já disse antes, tudo que acontece com o feto durante a gestação (enquanto doce inquilino da barriga da mamãe), é registrado, inclusive alguns hábitos nada saudáveis, como fumar, tomar bebida alcoólica durante a gravidez (quando não fazer uso de drogas).  Substâncias como estas atravessam a placenta e chegam até o bebê através do líquido amniótico, onde é, por ele absorvido, podendo fazê-lo adquirir os mesmos hábitos depois de crescidos, simplesmente porque estes hábitos já estarão registrados no banco de memória do bebê.


À medida que a gestação avança, novos “acessórios” vão sendo incorporados ao feto, como aparelhos de percepção, receptores sensoriais, vias de condução do estímulo nervoso, etc.  O que propicia ao feto ter maior sensibilidade e mais autonomia e individualidade, como a capacidade de sorrir, sonhar, bocejar, se mexer, abrir os olhos, sentir com mais intensidade os carinhos da mamãe, do papai, dos irmãozinhos, do vovô, da vovó, o que o faz sentir-se mais seguro e acolhido, o que é um fator extremamente essencial para o bebê.


Desde cedo é prudente já ter o hábito de se conversar com o bebê ainda dentro da barriga da mamãe, pois isso o faz sentir-se seguro em momentos em que o “lado de fora” causa instabilidade do lado de dentro, como em discussões, crises nervosas, até mesmos alguns impactos sofridos pela mãe, como pequenos acidentes.  Esses eventos, dependendo do fato e da intensidade, podem ser levados para a vida adulta e interferir em seus pensamentos e atitudes e o que é pior, sem que ele saiba o que tanto o incomoda.


Irmãos mais velhos devem ser preparados para a chegada do novo irmãozinho ou irmãzinha, para minimizar os casos de ciúme que, quando acontece, é porque os que já estão aqui, já estão sentindo-se meio que largados e com a atenção mais exacerbada no “novo visitante”, natural que o emocional do mais velho ou mais velha, fique mais aguçada e mais sensível, o que uma boa conversa tranquilizadora pode resolver o problema.


Vale lembrar que crianças e bebês não são obrigadas a entender porque os pais não podem ficar o tempo perto deles (o que inconscientemente é um desejo ardente e até egoísta deles).  Sempre converse, explique e exponha a realidade para eles, para que eles não criem fantasias negativas e que mais tarde vão se transformar em problemas psicológicos, quando às vezes somente um psicanalista pode ajudar.


Conversar não custa dinheiro, além de economizar nas consultas de um médico ou psicólogo na hora de reverter a situação.  Afinal, todos nós gostamos de um pouco de satisfação não é mesmo ?  Que dirá os bebês, que chegam ao mundo cheios de questionamentos para serem respondidos ou esclarecidos.


Se somos pelo o que somos, os bebês são pelo o que sentem.




  ProfAmadeu Epifânio





sábado, 16 de fevereiro de 2013

OS DESPERDÍCIOS DA NOSSA VIDA, QUE ALIMENTAMOS.


É muito triste ver pessoas desperdiçando suas vidas perseguindo, maltratando ou tratando com desrespeito outras pessoas ou almejando objetivos que (assim como no efeito de drogas) irá proporcionar-lhes apenas, prazer por curto período de tempo, sendo necessário submeter-se à novo sofrimento para atingir outros propósitos com o mesmo objetivo, entrando num ciclo vicioso quando não destrutivo para si mesmo(a).  Que dirá os outros.

O sofrimento à que me refiro é de natureza inconsciente mas, que ainda sim interfere na vida consciente, atropelando e passando por cima de si mesmo e dos outros, só se dando conta depois que o estrago foi feito, no que geralmente já se torna tarde demais para reparar.

“Ninguém faz nada senão em razão de algo que o motive” ou “nada acontece por acaso”, escolha a frase que quiser, mas saiba que se chegamos à este ponto não foi por mero acaso mas sim por um processo psicossomático, que teve seu início muito provavelmente na infância ou quando bebê ou ainda como feto.
 
Desde essa fase muito tenra, o bebê (e mais tarde, criança), sofre inúmeras frustrações, que por não compreender tem sua lembrança reprimida até a fase juvenil ou pré-adolescente, que é quando ela começa à se manifestar na ânsia de ser entendida, resolvida e por fim, apagada de seu emocional.  Memórias, traumas, fantasias, não importa, tudo isso é natural do ser humano e não, privilégio de poucos.

O grande problema não está no fato de criarmos fantasias mas sim o de serem alimentados constantemente, quando os pais não conseguem provar em contrário as concepções que fazemos quando criança e transformadas em fantasias.  É quando começa à se construir os traumas que uma criança terá quando jovem ou adulto e como de praxe, não compreendidos.
 
Outro fator resultante da ausência constante ou contínua dos pais com os filhos é quando a criança começa à valer-se de eventos e personagens com o propósito de conter o vazio que carrega consigo.  Entre eles (para não me estender muito) está o que a psicanálise chama de “suporte”, isto é, quando já como adulto e sem saber que o passado lhe provoca em silêncio, esta “criança grande” faz, de outras pessoas, personagens de seus pais, agindo sobre elas como se quisesse castigá-los pela ausência, castigos e broncas recebidas.

Como o tempo não existe no inconsciente, a força com que ela atua é tão determinada como se estivesse ela com a idade em que tudo começou.  A expressão “desperdício de vida” é pelo fato dessas pessoas agirem com tanta naturalidade, sem a suspeita se quer de que tal fato não é coisa normal, para que elas mesmas desejassem tratar-se e se tornarem pessoas mais amáveis.  Coisa difícil é aceitar de terceiros a “sugestão” de que precisa de ajuda.

Nesses casos o Psicanalista é o melhor remédio para extrair (com algumas sessões), a fantasia reprimida e retomar novamente o estado de normalidade.  Pergunta: Você se considera uma pessoa normal ?  Também pensava como você, mas infelizmente estamos distante desta realidade, que poderia nos fazer pessoas mais felizes e realizadas.  O auto-conhecimento assim como o desejo de melhorar + a capacidade de transformar adversidades em lições de vida, com certeza o fará uma pessoa menos angustiada e triste, promovendo acima de tudo uma vida mais plena.

Não esqueça de indicar este blog aos amigos ou parentes que, com certeza estejam precisando ver este blog, que já cruzou os mares e está em países como Alemanha, EUA, Portugal, Malásia, Reino Unido, Rússia, Argentina, Índia e Arábia Saudita, além do Brasil.  Se você tiver parentes morando no exterior ou filiais (ou matriz) do seu trabalho, faça este blog chegar até eles.  Você estará dando uma grande contribuição.  

Se puder fazer tradução de alguns artigos para o Espanhol ou língua Inglesa, ficarei eternamente grato, além de levar este trabalho ainda mais longe.

Que Deus os Proteja e Abençoe à todos.

                                                                                                  Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
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(Com certeza) Somos pelo o que somos.