NOSSA CABEÇA, NOSSOS CURTOS CIRCUITOS.
Isso nos serve para mostrar que
todas as nossas decisões e atitudes com certeza hão de gerar algum tipo de
consequência, por menor que seja (do tamanho da menor das catracas) mas, como
ela também faz parte do processo, levará sua consequência para outras áreas,
como ansiedade, medo, gastrite, entre outros.
Evidente que se a decisão que tormarmos for positiva ou saudável, a
resposta também haverá de ser positiva, como bem estar, felicidade, alívio
emocional, entre outros.
Podemos chamar isso de psicologia
mecânica, o que nos faz lembrar a Lei da ação e reação, isto é, para cada ação
sempre existirá uma resposta ou consequência, na esfera consciente ou na
inconsciente (ou involuntária).
Consequências nesta área involuntária costumam ter caráter perigoso,
pois as lembranças que caem aqui vivem interferindo sobre o nosso estado
consciente, nos causando alguns transtornos, alguns de natureza física
(ansiedade) enquanto outras, psicológica.
Quanto mais condições tivermos de
resolver nossas adversidades e infortúnios, menos lembranças (problemas)
levaremos para dentro de nós e mais tranquilo viveremos (o que para o ser
humano nunca é tarefa fácil). Não
podemos evitar que nada caia para dentro do lado inconsciente ou involuntário
mas se pudermos não “chutar o balde” toda vez que uma dificuldade se apresenta
diante de nós, será menos uma lembrança indigesta à nos atormentar.
Transtornos diversos (mesmo os de
herança genética) nasceram um dia por traumas gerados no involuntário desde
nossa idade mais tenra ou de nossa vida intrauterina e trazidos à
pré-adolescência como uma idade que fosse capaz de entender e corrigir o
trauma, o que nem sempre acontece, razão pela qual necessitamos muitas vezes de
ajuda profissional de um psicólogo ou de um psicanalista, associado talves com
um psiquiatra, para conter os sintomas através de medicação.
É imperativo observar os filhos desde a fase
intrauterina, conversar com eles e também acalmá-los sempre que haja uma
discussão mais acalorada onde a mãe esteja presente ou seja parte da discussão. O feto sente a instabilidade que ronda a
placenta e se sente inseguro e esta insegurança pode se refletir para a sua
vida dele depois do nascimento. Criança
sempre necessita do afago materno e também do pai, pois este sempre representa
uma ameaça para a criança, sempre que chama a atenção (ou a presença) da mãe,
fazendo-a se afastar do filho.
É preciso que a criança se sinta
segura quanto à isso, para que tenha um infância mais tranquila e sem
traumas. Atente para comportamentos fora
do normal e leve ao médico em caso de dúvida.
Converse sempre, ajude-os à tomar decisões. Crianças pedem várias coisas ao mesmo tempo é
importante que elas mesmas saibam pedir e saibam desde cedo a ouvir um não,
quando a vontade não pode ser atendida e porquê.
Não podemos criar uma blindagem na
criança pra que não entre “pedrinhas” na sua cabeça e faça um estrago no seu
temperamento e comportamento. Por isso a necessidade de monitorá-los através do
diálogo. Lembre-se que a sua forma de
educar e o seu padrão familiar estarão sempre sendo comparados lá fora pelos
filhos e de forma inconsciente, automática, como nós mesmos adultos fazemos,
quando desejamos ter igual, o carro novo do vizinho.
Bicho de 7 cabeças não são os
filhos ou como educá-los, mas sim toda sorte de atrativos que tiram a atenção
deles sobre nós, dificultando nosso relacionamento. Fazê-los parar para nos ouvir é um eterno
calvário e comprar um computador para ele ficar em casa também não é a solução. Fazer as vontades é o mesmo que dar corda
para afastá-los ainda mais de nós.
Quanto antes se criar um laço de
cumplicidade entre pais e filhos, maiores as chances desse relacionamento ser
mais harmonioso, estável e principalmente seguro para eles. Filhos sempre desejam ter os pais por perto e
se tornam rebeldes é porque sentiram a falta, presença (também psicológica) e
autoridade (não confundir com arbitrariedade).
Eles precisam ser comandados senão, do contrário, eles se rebelam e
praticamente assumem o controle e depois... coitado dos pais.
Eu poderia ficar aqui falando dos
nossos curtos circuitos e encher dezenas de páginas, mas creio que tudo, de
certa forma, já esteja escrito e distribuído entre os quase 100 artigos deste
blog, o que dá à voces, conhecimento necessário para entender e aprender sobre o
universo da nossa mente e de como ela pode nos trair se baixarmos a guarda ou
gostarmos de chutar uns baldes. Não, não
pretendo me aposentar nem deixar de escrever, pois sempre haverá uma nova forma
de curto circuito na mente para que eu possa alertá-los e prevení-los.
Lembre-se do lema acima no cabeçalho do blog: “Ninguém faz nada senão em razão
de algo que o motive.” Fiquem na Paz de
Deus.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.
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