"CORRIGINDO PASSOS PARA UM CAMINHO + SEGURO". (Prof.Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo)
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
terça-feira, 18 de setembro de 2018
TABAGISMO !
AGORA VOCÊ CONSEGUE PARAR DE FUMAR !
(SEM ESTRESSE)
Complexo ligado à sucção, nos primeiros
meses de vida, de bebidas como leite materno, tanto no peito quanto em
mamadeiras, além de outros líquidos que exigem mamadeiras e copos dosadores. A Idade (do bebê), o ambiente, a vivência,
experiências, um tipo de líquido (mais ou menos denso para o bico da mamadeira
(que possa vir à dificultar a sucção), a fome da criança, o tempo de espera
para se tomar (que leva ao ímpeto de tomar com mais rapidez), acabar mais
rápido ou, surgir uma dificuldade em succionar o conteúdo, leva a criança à um
nervosismo, cujo sentimento ela não sabe distinguir. O que o torna + intenso.
Em bebês de primeiros meses, o desejo
(quase compulsivo) de estar perto, colado ao corpo da mãe, à faz sentir-se mais
quente e mais segura, relembrando os momentos em que esteve dentro do
útero. Este forte laço afetivo (mais da
criança do que da mãe por ela), muitas vezes está sendo quebrado, interrompido
mais cedo, em razão da vida mais agitada das famílias de hoje. Isso deixa a criança mais apreensiva,
agitada e menos tolerante, irritando-se facilmente, mesmo diante de pequenas
insatisfações.
Não é difícil pressupor,
o quanto os bebês se irritam em demasia, quando sua bebida acaba ou (por alguma
razão), é interrompida. Esta forte
sensação frustrante e precoce, é gravado pelo inconsciente. O desejo de succionar (algo) fica pendente, às
vezes à uma espera demasiada e angustiante (para a criança), em satisfazer-se. Daí a ansiedade gerada (apenas) pelo vício.
Na dependência ao tabagismo, há um fato em
comum à todos os fumantes. O Tempo. O tempo em que uma
criança (de feto formado até os 3 anos), fica “exposta” à um evento, cujo
efeito esteja lhe causando demasiada perturbação ou incômodo emocional, pouco
ou bem acima para sua pequena tolerância.
É este tempo, somado ao evento, circunstância, ambiente e idade, que
poderá gerar, mais tarde, algum tipo de complexo, psicológico ou psiquiátrico. No caso do tabagismo, a escolha do cigarro
pode ser aleatória ou, é resultado de um hábito que nosso inconsciente já tenha
observado em alguém, bem como a sensação de prazer (ao menos momentâneo), vista
no fumante. Isso acaba sendo um referencial
de opção, que nosso inconsciente encontra, na hora de atenuar nervosismos e
ansiedade.
Mas, para aqueles que desejam parar de
fumar, é preciso aceitar que o vício é psicológico, porque é assim que surge a
vontade de pegar no cigarro. Contudo, o
ser humano tem como lidar contra essa forma de dependência porém, sem nenhum
estresse. Calma, não se trata de
mágica. Basta apenas relacionar os mais
diferentes micos e constrangimentos que já passou, por causa do vício e, logo
chegará a conclusão que, está alimentando algo que está lhe causando mais
transtorno, trabalho e dor de cabeça, do que prazer.
Abaixo, enumerei alguns exemplos. Agora é
dar continuidade, pois tenho certeza que não pára por aí.
a)
Ficar sem dinheiro e também angustiado por ficar sem.
b)
Ser convidado à retirar-se do local, por causa dos presentes.
c)
Ser repreendido por fumar perto de crianças e idosos.
d)
Não poder fumar no local de trabalho, mesmo quando bate a
vontade.
e)
Ser chamado atenção do chefe ou supervisor, por causa do vício.
f) Ter constante crise de tosse seca, em meio à apresentações e conversas.
g)
Não ter a marca que fuma e ser obrigado à fumar um mais forte e
mais caro.
h)
Bater o desespero quando fica nervoso(a) e não ter cigarros.
i)
Outros constrangimentos (e micos), que só quem fuma, sabe.
domingo, 9 de setembro de 2018
VOLTANDO PRA CASA !!!
SEMPRE SE PODE VOLTAR AO QUE ERA ANTES.
Nenhum momento é estacionário. Por
mais parado que esteja, está acontecendo. A situação em que nos encontramos, está gerando mudanças, de ideia, de conceito.
É preciso voltar “DEONDEPAREI”, para prosseguir, progredir,
avançar. Não posso permitir estar onde
não quero, nem sentir o que não gosto, preciso gostar mais de mim, ser só um pouco
narcisista, até que restabeleça minha auto confiança e também minha auto-estima.
Focar em “DEONDEPAREI”, posso saber o que está
acontecendo, as mudanças que ocorreram na minha vida, pra que eu possa
recuperar o tempo perdido (que não se perderam, apenas esperam por mim).
Ter transtorno não é o fim do mundo,
mas uma parte do mundo que eu não conhecia, que assim como tudo, precisa ser
investigado. Só assim saberei porque
está acontecendo, para descobrir o que fazer para controlá-lo.
DEONDEPAREI, de onde tinha uma vida
estável (tanto de saúde quanto social), devia estar dando muito atenção à coisas
sem muita importância e, que talvez esse transtorno esteja me dando uma “sacudida”,
pra prestar mais atenção à paisagem e não ficar sempre focado “na estrada”.
Tudo nesta vida tem um propósito e
que cada um precisa encontrar o seu ou, estabelecer um que promova uma vida
estável, útil, produtiva, solidária e afetiva (quando preciso). “DEONDEPAREI”, não pensava nessa coisas (ou
em pelo menos todas elas). Vivia focado
demais, distraído ou desatento com o que devia, sendo às vezes indiferente com
a necessidade dos que precisavam de mim. Não deve se culpar por ter
transtorno, porque não o tem por sua vontade.
DEONDEPAREI há de ser a nova
regra, isto é, de onde estava parado (até agora), apenas sofrendo por algo invisível. Porém, minha vida é bem tátil, posso ser
visto(a) em qualquer lugar, o que me garante a ideia de que não estou só. Só, se eu estivesse num meio de um deserto,
cercado apenas de areia, sem pessoas nem animais pra me consolar.
DEONDEPAREI deixei coisas
importantes, trocando pela estranha sensação que o meu transtorno me causava e
acabei (mesmo sem querer), abandonando, vida, profissão, filho, esposa, marido, amigos, enfim. Não preciso que eles me aceite como estou, ou o que os sintomas me fizeram ser, inseguro(a) e instável.
Isso vai mudar, tenho força e vontade pra
restabelecer o controle da minha vida, porque muitas coisas dependem e precisam
de mim e preciso reagir por mim mesmo(a), não pelos outros. Não porque talvez não me querem, mas porque
sou importante pra eles. A minha força
(pra reagir) é a força que eles precisam pra me aceitar sem questionar, sem que
chamem de frescura minha dor. Sem nenhum preconceito. Mesmo estando só, nosso Deus nunca abandona.
DEONDEPAREI está o que eu preciso,
seja pra ignorar sintomas ou estudá-lo para aprender, para ajudar os que não
conseguem fazer o mesmo. DEONDEPAREI
está a força para procurar ajuda (se necessário), sem precisar de motivação de
terceiros, porque se eu não levantar agora, ficará mais difícil depois e terei
de depender de alguém para isso.
Agora, DEONDEPAREI, de beber ou me
drogar, de jogar ou me prostituir, com a ajuda de DEUS, me levantarei novamente
e esquecerei de um passado de dor, mas que o terei na lembrança, como algo do qual
não quero mais voltar.
Deus esteve
sempre comigo, mas meu momento me impedia de vê-lo, de senti-lo, de perceber
quando me ajudava e eu não sabia. É
DEONDEPAREI, para onde deverei voltar, regressar, ter de volta o que nunca
perdi, mas que se demorasse demais, perderia de vista, até perder de vez. Não podia deixar isto acontecer, porque
talvez não houvesse quem me ajudasse depois, à reaver.
DEONDEPAREI nós saímos e, que seja
ele um farol, para nos guiar de volta, pra recomeçar o que nunca
deveria deveria ter sido interrompido.
Que isto valha para todos envolvidos de
uma mesma vida (de uma mesma família), para que, se uma ovelha se desgarrar e retornar,
seja mais fácil dizer:
“Estou recomeçando, DEONDEPAREI.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
TODO TRANSTORNO É REVERSÍVEL !
A forma de vermos é que faz toda diferença.
(Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que não sofreu alterações). A proposta se mantém. Obrigado.
(Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que não sofreu alterações). A proposta se mantém. Obrigado.
Durante 20 longos anos de pesquisas sobre processo de tomada de
decisão do ser humano, levando em conta influências pregressas de diversos
fatores, entre eles os traumas (em seus graus mais variados - que não são
poucos), pude observar a diversidade de reações, de mais de uma pessoa, sobre
um mesmo tipo de problema, dor ou sofrimento.
Quando criei o blog “DEONDEPAREI”, não se destinou apenas à
exibir artigos mas, divulgar o que minhas pesquisas me mostravam, cuja qual me
valiam de referência, para fundamentilzar resultados futuros. A proposta
deste trabalho, que chamei de Projeto
VIVA+ (no sentido ambíguo da palavra), se projetou em: “Explorar o processo de tomada de decisão
do ser humano, diante das situações mais complexas em que é submetido, em toda
faixa etária (e gênero), sob condição psicológica normal, ou não”.
Parece uma proposta audaciosa, contudo, ela se assemelha ao fato
de não termos condições, por exemplo, de observar (por dentro), uma mansão,
olhando apenas pelo buraco da fechadura.
É necessário que observemos por todas as frestas existentes, para que
possamos ter a noção mais aproximada possível, de todo seu “interior”. Esta
mansão, é a nossa mente.
Pois bem, diante disso, me foi permitido conhecer a mente, sob
diversos pontos de vistas, em suas
idades, sexo, desejos, impulsos, reações diversas, etc. Foi observado também que, todos nós vivemos
para alimentar e proteger nossos medos. Por muitas vezes não conhecer sua
origem, preferimos proteger, ao enfrentá-lo.
Da mesma forma, acontece com eventos que nos traumatizaram ou nos
machucaram emocionalmente, isto é, que também não o conhecemos, porque não
lembramos, porque éramos apenas, uma criança de até 3 (três) anos de idade ou
(daí pra menos), como um feto de 5 (cinco) meses, já totalmente formado.
Isto, por si só, já dificulta entender o que temos e passamos (de
maneira insistente), nos causando medo e apreensão, por não conhecer (até a
leitura desse texto), sua procedência.
Em razão disso, buscamos desesperadamente uma explicação ou, concluímos
o que seja mais conveniente, para o nosso entendimento.
Estamos conhecendo a dinâmica da mecânica do raciocínio da mente,
em torno dos nossos “mistérios” (do passado), que nos assombra e nos obriga à
autodefesa porém, de forma defensiva, reativa, dificultando avançar em nossos sonhos
e projetos.
Com relação às comorbidades (que acreditamos existir), elas
ocorrem em razão de nossa autodefesa (mecanismo de defesa), que nos impede “supostamente”
de sofrer, muito embora algumas vezes, o tiro parece sair pela culatra (não por
ser algo impossível de lidar), mas por considerarmos difícil de enfrentar, por
ser algo, para nós, de natureza (aparentemente) invisível.
Vou citar um exemplo exemplo do que seria comorbidade, que
preferimos utilizar as denominações de, sintomas decorrentes e consequente, de
uma mesmo transtorno. Se não vejamos:
Síndrome de Pânico:
Sintomas decorrentes:
Medos generalizados, pressentimentos, reações
clínicas
decorrentes
(como arritmias cardíacas, sudoreses, etc.)
Sintomas Consequentes
Específicos:
Entrar em elevador ou com várias pessoas.
Ir à festas, também com muitas pessoas, etc.
Os sintomas decorrentes influenciam em nossos hábitos diários.
Já os consequentes afetam a personalidade, enraizando certos hábitos, sendo
mais difícil enfrentá-los. No caso
acima, poderíamos usar como comorbidade, a ansiedade e depressão. Vejam, ansiedade seria não saber quando viria
uma próxima crise, causando os efeitos clínicos decorrentes.
Síndrome
de Pânico mesmo, não avisa,
porque o evento que o gerou, provavelmente ocorreu de forma súbita, como um
susto por exemplo. Podemos evitá-lo,
primeiro, entendendo que sintomas existem, para nos fazer lembrar o que houve,
para que possam ser extintos. Segundo:
Pode tentar levar a vida, tentando desprezar ou ignorar os sintomas, buscando
auxílio (se necessário) em terapia cognitiva comportamental. Terceiro, buscando compreender os sintomas,
analisando tudo que está acontecendo à volta ou presente, quando ele surje.
Desta forma poderemos prever seu surgimento, dependendo onde estivermos ou o
que estamos fazendo.
A idéia não é esconder-se dos sintomas, mas acabar com esse
pique esconde, mostrando que já não se importa com sua presença. O mesmo princípio de sintomas decorrentes e consequentes se aplica à todos os transtornos (sem excessão). Para tanto, faz-se necessário anotar sua
rotina por 30 à 60 dias ou, conforme a frequência das crises. Sintomas e crises não são duas coisas, ou
ocorre 1(um) sintoma ou ocorre uma crise de sintomas conjuntos, na regra que já
citamos.
Diante do que for apurado e relatado (também escrito), pode-se
descobrir o que são os sintomas decorrentes e consequentes, para que possamos
tratar (e viver) apenas do sintoma (e não suas variantes), reduzindo a
quantidade de remédios ou dosagens fortes, em razão dos mesmos. A depressão, por comorbidade, não chega à
ser, de fato, uma depressão (apesar de sua intensidade). Ela é, na verdade, uma sensação forte de impotência,
diante do que não conhece e por isso, não pode controlar ou lutar contra ele.
A Depressão, como transtorno ímpar (único), tem sua procedência,
ou na fase infantil ou, mesmo adulta porém, nesta, necessita de uma carência
mínima, entre 3 a 5 anos (à partir do momento gerador), para se caracterizar
como depressão patológica. É bom evitar
ao máximo, “comprar” a idéia de se ter depressão, porque o tratamento correspondente
tem medicações fortes que (por não ter de fato o problema), sofrerá com os
fortes efeitos colaterais, que o levará à achar que de fato o tem. É natural que buscamos explicações, sobre que
estamos sentindo. Mais natural ainda (e
perigoso), é buscar nomeá-los com problemas ainda piores, sob uma aparente
ideia de sensação de conforto.
A carência que citei acima, dá-se em razão das oscilações que
vivenciamos no dia a dia, com sentimentos altos e baixos, até que 1(um) se
predomine, evidenciando o problema ou seu completo desaparecimento (condição
que devemos, de fato, torcer).
Uma outra forma de lidar com transtorno é saber, que, em razão
disso, estamos sujeitos aos sintomas, de forma que não devemos criar
expectativas de quando virá e sim, recepcioná-lo, esperá-lo, nomeá-lo com o
nome de alguém chato (que conhecemos) ou personalidades, artistas, enfim, para
começar à menosprezá-lo, fazendo com que perca progressivamente, sua intensidade
e também frequência, até que se extingue por completo. O que também é possível.
Como vêem, existem mais opções de vivermos em função de
transtorno, do que razões para fugir dele.
Nada na terra é mais importante que sua vida. Nada no universo, o(a)
venera mais do que Deus. Portanto, não estamos sós, em nosso pequeno universo
rsr. Creiam nisso.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
(como Freud, quando começou)
Contatos|: https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu
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