Projeto VIVA +

terça-feira, 18 de setembro de 2018

TABAGISMO !



 AGORA VOCÊ CONSEGUE PARAR DE FUMAR !
(SEM ESTRESSE)



Complexo ligado à sucção, nos primeiros meses de vida, de bebidas como leite materno, tanto no peito quanto em mamadeiras, além de outros líquidos que exigem mamadeiras e copos dosadores.  A Idade (do bebê), o ambiente, a vivência, experiências, um tipo de líquido (mais ou menos denso para o bico da mamadeira (que possa vir à dificultar a sucção), a fome da criança, o tempo de espera para se tomar (que leva ao ímpeto de tomar com mais rapidez), acabar mais rápido ou, surgir uma dificuldade em succionar o conteúdo, leva a criança à um nervosismo, cujo sentimento ela não sabe distinguir. O que o torna + intenso.

Em bebês de primeiros meses, o desejo (quase compulsivo) de estar perto, colado ao corpo da mãe, à faz sentir-se mais quente e mais segura, relembrando os momentos em que esteve dentro do útero.  Este forte laço afetivo (mais da criança do que da mãe por ela), muitas vezes está sendo quebrado, interrompido mais cedo, em razão da vida mais agitada das famílias de hoje.   Isso deixa a criança mais apreensiva, agitada e menos tolerante, irritando-se facilmente, mesmo diante de pequenas insatisfações.   

Não é difícil pressupor, o quanto os bebês se irritam em demasia, quando sua bebida acaba ou (por alguma razão), é interrompida.  Esta forte sensação frustrante e precoce, é gravado pelo inconsciente.  O desejo de succionar (algo) fica pendente, às vezes à uma espera demasiada e angustiante (para a criança), em satisfazer-se.   Daí a ansiedade gerada (apenas) pelo vício.

Na dependência ao tabagismo, há um fato em comum à todos os fumantes.  O Tempo. O tempo em que uma criança (de feto formado até os 3 anos), fica “exposta” à um evento, cujo efeito esteja lhe causando demasiada perturbação ou incômodo emocional, pouco ou bem acima para sua pequena tolerância.  É este tempo, somado ao evento, circunstância, ambiente e idade, que poderá gerar, mais tarde, algum tipo de complexo, psicológico ou psiquiátrico.    No caso do tabagismo, a escolha do cigarro pode ser aleatória ou, é resultado de um hábito que nosso inconsciente já tenha observado em alguém, bem como a sensação de prazer (ao menos momentâneo), vista no fumante.  Isso acaba sendo um referencial de opção, que nosso inconsciente encontra, na hora de atenuar nervosismos e ansiedade.

Mas, para aqueles que desejam parar de fumar, é preciso aceitar que o vício é psicológico, porque é assim que surge a vontade de pegar no cigarro.  Contudo, o ser humano tem como lidar contra essa forma de dependência porém, sem nenhum estresse.  Calma, não se trata de mágica.  Basta apenas relacionar os mais diferentes micos e constrangimentos que já passou, por causa do vício e, logo chegará a conclusão que, está alimentando algo que está lhe causando mais transtorno, trabalho e dor de cabeça, do que prazer.  

Abaixo, enumerei alguns exemplos.  Agora é dar continuidade, pois tenho certeza que não pára por aí.

a)    Ficar sem dinheiro e também angustiado por ficar sem.
b)   Ser convidado à retirar-se do local, por causa dos presentes.
c)    Ser repreendido por fumar perto de crianças e idosos.
d)   Não poder fumar no local de trabalho, mesmo quando bate a vontade.
e)    Ser chamado atenção do chefe ou supervisor, por causa do vício.
f)  Ter constante crise de tosse seca, em meio à apresentações e conversas.
g)   Não ter a marca que fuma e ser obrigado à fumar um mais forte e mais caro.
h)   Bater o desespero quando fica nervoso(a) e não ter cigarros.
i)     Outros constrangimentos (e micos), que só quem fuma, sabe.


NÃO PRECISA ACREDITAR, PRA FAZER A LISTA.

  BASTA FAZER, PARA ACREDITAR.


Professor Amadeu Epifânio - Pesquisador / Psicanalista - Projeto VIVA+





domingo, 9 de setembro de 2018

VOLTANDO PRA CASA !!!


SEMPRE SE PODE VOLTAR AO QUE ERA ANTES.



Nenhum momento é estacionário. Por mais parado que esteja, está acontecendo. A situação em que nos encontramos, está gerando mudanças, de ideia, de conceito.      
É preciso voltar “DEONDEPAREI”, para prosseguir, progredir, avançar.  Não posso permitir estar onde não quero, nem sentir o que não gosto, preciso gostar mais de mim, ser só um pouco narcisista, até que restabeleça minha auto confiança e também minha auto-estima.   

Focar em “DEONDEPAREI”, posso saber o que está acontecendo, as mudanças que ocorreram na minha vida, pra que eu possa recuperar o tempo perdido (que não se perderam, apenas esperam por mim).

Ter transtorno não é o fim do mundo, mas uma parte do mundo que eu não conhecia, que assim como tudo, precisa ser investigado.  Só assim saberei porque está acontecendo, para descobrir o que fazer para controlá-lo. 

 DEONDEPAREI, de onde tinha uma vida estável (tanto de saúde quanto social), devia estar dando muito atenção à coisas sem muita importância e, que talvez esse transtorno esteja me dando uma “sacudida”, pra prestar mais atenção à paisagem e não ficar sempre focado “na estrada”.

Tudo nesta vida tem um propósito e que cada um precisa encontrar o seu ou, estabelecer um que promova uma vida estável, útil, produtiva, solidária e afetiva (quando preciso).   “DEONDEPAREI”, não pensava nessa coisas (ou em pelo menos todas elas).  Vivia focado demais, distraído ou desatento com o que devia, sendo às vezes indiferente com a necessidade dos que precisavam de mim. Não deve se culpar por ter transtorno, porque não o tem por sua vontade. 

DEONDEPAREI há de ser a nova regra, isto é, de onde estava parado (até agora), apenas sofrendo por algo invisível.  Porém, minha vida é bem tátil, posso ser visto(a) em qualquer lugar, o que me garante a ideia de que não estou só.  Só, se eu estivesse num meio de um deserto, cercado apenas de areia, sem pessoas nem animais pra me consolar.

DEONDEPAREI deixei coisas importantes, trocando pela estranha sensação que o meu transtorno me causava e acabei (mesmo sem querer), abandonando, vida, profissão, filho, esposa, marido, amigos, enfim.  Não preciso que eles me aceite como estou, ou o que os sintomas me fizeram ser,  inseguro(a) e instável.  

Isso vai mudar, tenho força e vontade pra restabelecer o controle da minha vida, porque muitas coisas dependem e precisam de mim e preciso reagir por mim mesmo(a), não pelos outros.  Não porque talvez não me querem, mas porque sou importante pra eles.  A minha força (pra reagir) é a força que eles precisam pra me aceitar sem questionar, sem que chamem de frescura minha dor. Sem nenhum preconceito.  Mesmo estando só, nosso Deus nunca abandona.

DEONDEPAREI está o que eu preciso, seja pra ignorar sintomas ou estudá-lo para aprender, para ajudar os que não conseguem fazer o mesmo.  DEONDEPAREI está a força para procurar ajuda (se necessário), sem precisar de motivação de terceiros, porque se eu não levantar agora, ficará mais difícil depois e terei de depender de alguém para isso. 

Agora, DEONDEPAREI, de beber ou me drogar, de jogar ou me prostituir, com a ajuda de DEUS, me levantarei novamente e esquecerei de um passado de dor, mas que o terei na lembrança, como algo do qual não quero mais voltar.  

Deus esteve sempre comigo, mas meu momento me impedia de vê-lo, de senti-lo, de perceber quando me ajudava e eu não sabia.  É DEONDEPAREI, para onde deverei voltar, regressar, ter de volta o que nunca perdi, mas que se demorasse demais, perderia de vista, até perder de vez.  Não podia deixar isto acontecer, porque talvez não houvesse quem me ajudasse depois, à reaver.

DEONDEPAREI nós saímos e, que seja ele um farol, para nos guiar de volta, pra recomeçar o que nunca deveria deveria ter sido interrompido. 

Que isto valha para todos envolvidos de uma mesma vida (de uma mesma família), para que, se uma ovelha se desgarrar e retornar, seja mais fácil dizer: 

“Estou recomeçando, DEONDEPAREI.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

              


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

TODO TRANSTORNO É REVERSÍVEL !


 A forma de vermos é que faz toda diferença.
 (Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que   não sofreu alterações).  A proposta se mantém.  Obrigado.



Durante 20 longos anos de pesquisas sobre processo de tomada de decisão do ser humano, levando em conta influências pregressas de diversos fatores, entre eles os traumas (em seus graus mais variados - que não são poucos), pude observar a diversidade de reações, de mais de uma pessoa, sobre um mesmo tipo de problema, dor ou sofrimento.

Quando criei o blog “DEONDEPAREI”, não se destinou apenas à exibir artigos mas, divulgar o que minhas pesquisas me mostravam, cuja qual me valiam de referência, para fundamentilzar resultados futuros.  A proposta deste trabalho, que chamei de Projeto VIVA+ (no sentido ambíguo da palavra), se projetou em: “Explorar o processo de tomada de decisão do ser humano, diante das situações mais complexas em que é submetido, em toda faixa etária (e gênero), sob condição psicológica normal, ou não”.
  
Parece uma proposta audaciosa, contudo, ela se assemelha ao fato de não termos condições, por exemplo, de observar (por dentro), uma mansão, olhando apenas pelo buraco da fechadura.  É necessário que observemos por todas as frestas existentes, para que possamos ter a noção mais aproximada possível, de todo seu “interior”.  Esta mansão, é a nossa mente.



Pois bem, diante disso, me foi permitido conhecer a mente, sob diversos pontos de vistas,  em suas idades, sexo, desejos, impulsos, reações diversas, etc.  Foi observado também que, todos nós vivemos para alimentar e proteger nossos medos. Por muitas vezes não conhecer sua origem, preferimos proteger, ao enfrentá-lo.  Da mesma forma, acontece com eventos que nos traumatizaram ou nos machucaram emocionalmente, isto é, que também não o conhecemos, porque não lembramos, porque éramos apenas, uma criança de até 3 (três) anos de idade ou (daí pra menos), como um feto de 5 (cinco) meses, já totalmente formado.

Isto, por si só, já dificulta entender o que temos e passamos (de maneira insistente), nos causando medo e apreensão, por não conhecer (até a leitura desse texto), sua procedência.  Em razão disso, buscamos desesperadamente uma explicação ou, concluímos o que seja mais conveniente, para o nosso entendimento.

Estamos conhecendo a dinâmica da mecânica do raciocínio da mente, em torno dos nossos “mistérios” (do passado), que nos assombra e nos obriga à autodefesa porém, de forma defensiva, reativa, dificultando avançar em nossos sonhos e projetos.

Com relação às comorbidades (que acreditamos existir), elas ocorrem em razão de nossa autodefesa (mecanismo de defesa), que nos impede “supostamente” de sofrer, muito embora algumas vezes, o tiro parece sair pela culatra (não por ser algo impossível de lidar), mas por considerarmos difícil de enfrentar, por ser algo, para nós, de natureza (aparentemente) invisível.

Vou citar um exemplo exemplo do que seria comorbidade, que preferimos utilizar as denominações de, sintomas decorrentes e consequente, de uma mesmo transtorno.  Se não vejamos:

Síndrome de Pânico:

Sintomas decorrentes:  

Medos generalizados, pressentimentos, reações clínicas
decorrentes (como arritmias cardíacas, sudoreses, etc.)

Sintomas Consequentes Específicos: 

Entrar em elevador ou com várias pessoas.
Ir à festas, também com muitas pessoas, etc.

Os sintomas decorrentes influenciam em nossos hábitos diários. Já os consequentes afetam a personalidade, enraizando certos hábitos, sendo mais difícil enfrentá-los.  No caso acima, poderíamos usar como comorbidade, a ansiedade e depressão.  Vejam, ansiedade seria não saber quando viria uma próxima crise, causando os efeitos clínicos decorrentes.  

Síndrome de Pânico mesmo, não avisa, porque o evento que o gerou, provavelmente ocorreu de forma súbita, como um susto por exemplo.  Podemos evitá-lo, primeiro, entendendo que sintomas existem, para nos fazer lembrar o que houve, para que possam ser extintos.  Segundo: Pode tentar levar a vida, tentando desprezar ou ignorar os sintomas, buscando auxílio (se necessário) em terapia cognitiva comportamental.  Terceiro, buscando compreender os sintomas, analisando tudo que está acontecendo à volta ou presente, quando ele surje. Desta forma poderemos prever seu surgimento, dependendo onde estivermos ou o que estamos fazendo.

A idéia não é esconder-se dos sintomas, mas acabar com esse pique esconde, mostrando que já não se importa com sua presença.  O mesmo princípio de sintomas decorrentes e consequentes se aplica à todos os transtornos (sem excessão).  Para tanto, faz-se necessário anotar sua rotina por 30 à 60 dias ou, conforme a frequência das crises.  Sintomas e crises não são duas coisas, ou ocorre 1(um) sintoma ou ocorre uma crise de sintomas conjuntos, na regra que já citamos.

Diante do que for apurado e relatado (também escrito), pode-se descobrir o que são os sintomas decorrentes e consequentes, para que possamos tratar (e viver) apenas do sintoma (e não suas variantes), reduzindo a quantidade de remédios ou dosagens fortes, em razão dos mesmos.  A depressão, por comorbidade, não chega à ser, de fato, uma depressão (apesar de sua intensidade).  Ela é, na verdade, uma sensação forte de impotência, diante do que não conhece e por isso, não pode controlar ou lutar contra ele.

A Depressão, como transtorno ímpar (único), tem sua procedência, ou na fase infantil ou, mesmo adulta porém, nesta, necessita de uma carência mínima, entre 3 a 5 anos (à partir do momento gerador), para se caracterizar como depressão patológica.  É bom evitar ao máximo, “comprar” a idéia de se ter depressão, porque o tratamento correspondente tem medicações fortes que (por não ter de fato o problema), sofrerá com os fortes efeitos colaterais, que o levará à achar que de fato o tem.  É natural que buscamos explicações, sobre que estamos sentindo.  Mais natural ainda (e perigoso), é buscar nomeá-los com problemas ainda piores, sob uma aparente ideia de sensação de conforto. 

A carência que citei acima, dá-se em razão das oscilações que vivenciamos no dia a dia, com sentimentos altos e baixos, até que 1(um) se predomine, evidenciando o problema ou seu completo desaparecimento (condição que devemos, de fato, torcer).



Uma outra forma de lidar com transtorno é saber, que, em razão disso, estamos sujeitos aos sintomas, de forma que não devemos criar expectativas de quando virá e sim, recepcioná-lo, esperá-lo, nomeá-lo com o nome de alguém chato (que conhecemos) ou personalidades, artistas, enfim, para começar à menosprezá-lo, fazendo com que perca progressivamente, sua intensidade e também frequência, até que se extingue por completo.  O que também é possível.

Como vêem, existem mais opções de vivermos em função de transtorno, do que razões para fugir dele.  Nada na terra é mais importante que sua vida. Nada no universo, o(a) venera mais do que Deus. Portanto, não estamos sós, em nosso pequeno universo rsr.  Creiam nisso.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
(como Freud, quando começou)

              

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