AGORA VOCÊ CONSEGUE PARAR DE FUMAR !
(SEM ESTRESSE)
Complexo ligado à sucção, nos primeiros
meses de vida, de bebidas como leite materno, tanto no peito quanto em
mamadeiras, além de outros líquidos que exigem mamadeiras e copos dosadores. A Idade (do bebê), o ambiente, a vivência,
experiências, um tipo de líquido (mais ou menos denso para o bico da mamadeira
(que possa vir à dificultar a sucção), a fome da criança, o tempo de espera
para se tomar (que leva ao ímpeto de tomar com mais rapidez), acabar mais
rápido ou, surgir uma dificuldade em succionar o conteúdo, leva a criança à um
nervosismo, cujo sentimento ela não sabe distinguir. O que o torna + intenso.
Em bebês de primeiros meses, o desejo
(quase compulsivo) de estar perto, colado ao corpo da mãe, à faz sentir-se mais
quente e mais segura, relembrando os momentos em que esteve dentro do
útero. Este forte laço afetivo (mais da
criança do que da mãe por ela), muitas vezes está sendo quebrado, interrompido
mais cedo, em razão da vida mais agitada das famílias de hoje. Isso deixa a criança mais apreensiva,
agitada e menos tolerante, irritando-se facilmente, mesmo diante de pequenas
insatisfações.
Não é difícil pressupor,
o quanto os bebês se irritam em demasia, quando sua bebida acaba ou (por alguma
razão), é interrompida. Esta forte
sensação frustrante e precoce, é gravado pelo inconsciente. O desejo de succionar (algo) fica pendente, às
vezes à uma espera demasiada e angustiante (para a criança), em satisfazer-se. Daí a ansiedade gerada (apenas) pelo vício.
Na dependência ao tabagismo, há um fato em
comum à todos os fumantes. O Tempo. O tempo em que uma
criança (de feto formado até os 3 anos), fica “exposta” à um evento, cujo
efeito esteja lhe causando demasiada perturbação ou incômodo emocional, pouco
ou bem acima para sua pequena tolerância.
É este tempo, somado ao evento, circunstância, ambiente e idade, que
poderá gerar, mais tarde, algum tipo de complexo, psicológico ou psiquiátrico. No caso do tabagismo, a escolha do cigarro
pode ser aleatória ou, é resultado de um hábito que nosso inconsciente já tenha
observado em alguém, bem como a sensação de prazer (ao menos momentâneo), vista
no fumante. Isso acaba sendo um referencial
de opção, que nosso inconsciente encontra, na hora de atenuar nervosismos e
ansiedade.
Mas, para aqueles que desejam parar de
fumar, é preciso aceitar que o vício é psicológico, porque é assim que surge a
vontade de pegar no cigarro. Contudo, o
ser humano tem como lidar contra essa forma de dependência porém, sem nenhum
estresse. Calma, não se trata de
mágica. Basta apenas relacionar os mais
diferentes micos e constrangimentos que já passou, por causa do vício e, logo
chegará a conclusão que, está alimentando algo que está lhe causando mais
transtorno, trabalho e dor de cabeça, do que prazer.
Abaixo, enumerei alguns exemplos. Agora é
dar continuidade, pois tenho certeza que não pára por aí.
a)
Ficar sem dinheiro e também angustiado por ficar sem.
b)
Ser convidado à retirar-se do local, por causa dos presentes.
c)
Ser repreendido por fumar perto de crianças e idosos.
d)
Não poder fumar no local de trabalho, mesmo quando bate a
vontade.
e)
Ser chamado atenção do chefe ou supervisor, por causa do vício.
f) Ter constante crise de tosse seca, em meio à apresentações e conversas.
g)
Não ter a marca que fuma e ser obrigado à fumar um mais forte e
mais caro.
h)
Bater o desespero quando fica nervoso(a) e não ter cigarros.
i)
Outros constrangimentos (e micos), que só quem fuma, sabe.
Professor, por favor, como o sr. acha que devemos abordar os adolescentes sobre esse vício? Como trabalhar a questão da prevenção, uma vez que ainda não são dependentes?
ResponderExcluirOi Thayla. obrigado pela pergunta. Primeiramente é preciso saber que, todo vício tem procedência inconsciente, como resposta à conflitos internos não resolvidos, cujo os quais tendem à influenciar-nos, no sentido de cobrar-nos uma solução ou definição. Quando essa definição não ocorre, o inconsciente imaturo (que tem o dever de promover o equilíbrio psíquico do corpo), representado por nossos impulsos involuntários, busca dar ao corpo uma resposta alternativa, proporcional à intensidade da sua influência psicoemocional que esteja sentindo, na maioria das vezes, de forma persistente. O Tabagismo está entre as opções que atende certa faixa de incômodo psicológico e, movido pela necessidade (também) de fazer parte de um grupo social e, havendo fumantes neste grupo, não será difícil optar por experimentar este tipo de prazer. O ser humano vive um eterno ciclo de buscar prazer, para o seu desprazer. Um claro sinal que este prazer esteja em falta, em seu grupo mais importante, que é a família. Convívio, harmonia, diálogo, afeto, acolhimento, estabilidade e segurança emocional. Quantas coisas se perde, quando uma família não é unida. Isso o faz afastar-se do convívio, indo em busca de supostos ambientes mais "seguros". É quando se põe em evidência diante dos perigos das ofertas de compensações psicológicas que existe, como álcool, tabagismo, juntar-se à grupos de outros iguais à ele, que perambulam pelas madrugadas dos grandes centros. Conforme o sentimento e sua intensidade, existe o risco do seu inconsciente sair em busca de respostas rápida e eficaz, como cocaína por exemplo. Respondendo sua pergunta, restabelecer o vínculo familiar, tornando-se um "porto-seguro", o próprio inconsciente do jovem, ao perceber essa mudança, fará com que ele volte ao lar. Mas convenhamos, essa mudança, principalmente entre os pais, não é tarefa fácil. Isto porque sempre acreditamos fazer o que é "certo". De forma que, é preciso antes, atualizar o conceito, pra depois mudar. Abraços.
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