SEMPRE SE PODE VOLTAR AO QUE ERA ANTES.
Nenhum momento é estacionário. Por
mais parado que esteja, está acontecendo. A situação em que nos encontramos, está gerando mudanças, de ideia, de conceito.
É preciso voltar “DEONDEPAREI”, para prosseguir, progredir,
avançar. Não posso permitir estar onde
não quero, nem sentir o que não gosto, preciso gostar mais de mim, ser só um pouco
narcisista, até que restabeleça minha auto confiança e também minha auto-estima.
Focar em “DEONDEPAREI”, posso saber o que está
acontecendo, as mudanças que ocorreram na minha vida, pra que eu possa
recuperar o tempo perdido (que não se perderam, apenas esperam por mim).
Ter transtorno não é o fim do mundo,
mas uma parte do mundo que eu não conhecia, que assim como tudo, precisa ser
investigado. Só assim saberei porque
está acontecendo, para descobrir o que fazer para controlá-lo.
DEONDEPAREI, de onde tinha uma vida
estável (tanto de saúde quanto social), devia estar dando muito atenção à coisas
sem muita importância e, que talvez esse transtorno esteja me dando uma “sacudida”,
pra prestar mais atenção à paisagem e não ficar sempre focado “na estrada”.
Tudo nesta vida tem um propósito e
que cada um precisa encontrar o seu ou, estabelecer um que promova uma vida
estável, útil, produtiva, solidária e afetiva (quando preciso). “DEONDEPAREI”, não pensava nessa coisas (ou
em pelo menos todas elas). Vivia focado
demais, distraído ou desatento com o que devia, sendo às vezes indiferente com
a necessidade dos que precisavam de mim. Não deve se culpar por ter
transtorno, porque não o tem por sua vontade.
DEONDEPAREI há de ser a nova
regra, isto é, de onde estava parado (até agora), apenas sofrendo por algo invisível. Porém, minha vida é bem tátil, posso ser
visto(a) em qualquer lugar, o que me garante a ideia de que não estou só. Só, se eu estivesse num meio de um deserto,
cercado apenas de areia, sem pessoas nem animais pra me consolar.
DEONDEPAREI deixei coisas
importantes, trocando pela estranha sensação que o meu transtorno me causava e
acabei (mesmo sem querer), abandonando, vida, profissão, filho, esposa, marido, amigos, enfim. Não preciso que eles me aceite como estou, ou o que os sintomas me fizeram ser, inseguro(a) e instável.
Isso vai mudar, tenho força e vontade pra
restabelecer o controle da minha vida, porque muitas coisas dependem e precisam
de mim e preciso reagir por mim mesmo(a), não pelos outros. Não porque talvez não me querem, mas porque
sou importante pra eles. A minha força
(pra reagir) é a força que eles precisam pra me aceitar sem questionar, sem que
chamem de frescura minha dor. Sem nenhum preconceito. Mesmo estando só, nosso Deus nunca abandona.
DEONDEPAREI está o que eu preciso,
seja pra ignorar sintomas ou estudá-lo para aprender, para ajudar os que não
conseguem fazer o mesmo. DEONDEPAREI
está a força para procurar ajuda (se necessário), sem precisar de motivação de
terceiros, porque se eu não levantar agora, ficará mais difícil depois e terei
de depender de alguém para isso.
Agora, DEONDEPAREI, de beber ou me
drogar, de jogar ou me prostituir, com a ajuda de DEUS, me levantarei novamente
e esquecerei de um passado de dor, mas que o terei na lembrança, como algo do qual
não quero mais voltar.
Deus esteve
sempre comigo, mas meu momento me impedia de vê-lo, de senti-lo, de perceber
quando me ajudava e eu não sabia. É
DEONDEPAREI, para onde deverei voltar, regressar, ter de volta o que nunca
perdi, mas que se demorasse demais, perderia de vista, até perder de vez. Não podia deixar isto acontecer, porque
talvez não houvesse quem me ajudasse depois, à reaver.
DEONDEPAREI nós saímos e, que seja
ele um farol, para nos guiar de volta, pra recomeçar o que nunca
deveria deveria ter sido interrompido.
Que isto valha para todos envolvidos de
uma mesma vida (de uma mesma família), para que, se uma ovelha se desgarrar e retornar,
seja mais fácil dizer:
“Estou recomeçando, DEONDEPAREI.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.
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