Projeto VIVA +

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

QUAL A SUA PERCEPÇÃO ?


Obs. Pessoal, perdoem-me os erros gráficos, que surgem no corpo do texto. O corretor do Blog não é tão apurado como eu gostaria (se é que tem).  Espero ter corrigido todos. Obrigado.
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INDIFERENTE, CRÍTICO OU ANALÍTICO ?


Não importa qual seja a situação, sempre adotaremos uma dessas três posturas.  Percepção é algo que não calibramos como deveria, a prova está na quantidade de jovens nas cracolândias, no número exacerbado de separações, na violência crescente, na acentuada perda de tolerância entre as pessoas, na dificuldade cada vez maior, em se ouvir um “não” ou aceitar o término do relacionamento, etc.

Nas relações familiares, no trato com os filhos, nas divergências conjugais, a percepção à cerca do ponto de vista que defende, está cada vez mais distante do que deveria, o que leva à discussões e discórdias, pois que, tão cedo, chegarão à um consenso.  Pelo menos um, precisa ajustar sua percepção, sob uma perspectiva mais racional e, se necessário for (e sempre será), religiosa e afetiva.  Sempre que há discórdia, todos os evolvidos estarão sempre errados, pois as percepções estarão sempre defasadas e com falta de embasamento construtivo e conciliador.

Quando a questão são os filhos, seus temperamentos ariscos e posturas arredias, qual posição (entre as três acima) adotará ?  Quase sempre os pais fazem uma série de especulações, como  desentendimento com namorados por exemplo.  Entre os três, a postura analítica é a que mais se aproxima, da conciliadora.  Mas não basta apenas defendermos, nossa posição, se não estimularmos o outro à exercitar a mesma posição (a mesma percepção) e, assim doravante.  Analisar o problema e em seguida, as alternativas viáveis para solucioná-lo, é muito melhor do que agir sob o impulso da emoção ou da raiva, não gerando nenhum efeito produtivo.

Para termos uma percepção que nos permita sempre evitar confrontos e conflitos, precisamos ter a iniciativa de procurar sempre, fazer uso de todos os momentos, como lições e referências, para sempre aprendermos, usarmos, bem como saber o que não devemos seguir nem repetir, que são os erros.  Desta forma calibramos nossa percepção, evitando precipitações analíticas, críticas destrutivas e indiferenças em momentos inapropriados.  Vale lembrar que, pessoas que reagem de maneira intempestiva, arredia, agressiva ou violenta, está se protegendo de um medo que nem sabe que tem.  Está criando uma “distração”, para que as pessoas não veem que está com medo.  Pode ser um medo inconsciente ou que conheça.

O ser humano está cada dia mais carente e mais possessivo, com medo de perder o que acha que já conquistou.  Ele se torna crítico em sua percepção, de achar que outros querem lhe tirar o que tem.  Outras vezes torna-se indiferente ao sentimento alheio, quando este sente-se encarcerado à esta possessividade.  É o caso das mulheres cujo companheiro é possessivo e agressivo, em defender seu “bem” conquistado.

Percepções não calibradas, interferem no critério de seleção de amizades e namoros, não permitindo ter uma visão mais realista do temperamento e personalidade do outro, deixando-se levar, mais pela “capa, que pelo conteúdo”.  Nosso inconsciente cria o perfil, do que seria o par ideal para nós, com base no momento que atravessamos. O que significa que devemos esperar mais, antes de nos entregarmos à uma relação (ou paixão), cujo desfecho será totalmente imprevisível, por não conhecermos bem o outro.

Sejamos mais prudentes e criteriosos, para estarmos mais seguros e mais felizes. Esta é a regra básica para enriquecer nossa percepção à cerca da vida e estarmos sempre preparados para todos os desafios e adversidades que surgirem.  

As pessoas precisam mais de orientação do que de amor. A percepção de uma grande maioria, está centrada no imediatismo e praticidade, do que for o mais viável no momento, não necessitando tanto de afeto para prosseguir (embora não perceba o pavor que tem, de ficar só).

Precisamos fazer um Pit Stop, para ajustar nossa percepção e atualizá-la.  Não ao que o mundo quer, mas ao que o mundo precisa.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

              

E-mail:  contato_amadeu@yahoo.com


sábado, 5 de outubro de 2019

AINDA SE PODE PENSAR EM FUTURO!



O HOMEM BAGUNÇOU TUDO AO REDOR.  MAS AINDA HÁ ESPERANÇA.


Se o homem criou essa bagunça, o homem pode viver indiferente à ela (se preferir). Mas saiba que algumas crenças são subjetivas, isto é, dependem unicamente de nossa percepção (para não sermos pressionados à pensar como os outros). Cada um é o que é, e não o que os outros querem que sejamos.  A Bíblia por exemplo, é um livro sempre atual, mesmo tendo sido escrito à centenas de anos atrás. Isso porque 90% deste livro, precisa ser interpretado para ter sua mensagem compreendida. No velho testamento não existiam santos, mas profetas que propagavam a existência e ensinamentos de Deus.

Estes profetas, no século XXI, deveria ser cada um de nós. Mas em vez disso, preferimos adotar medidas e respostas imediatistas, à refletir sobre o problema pelo qual passamos, à fim de determinar a melhor solução.  O que nos faz feliz ou, o que não nos faz sofrer, está na quantidade aritmética do conhecimento que assimilamos e do aprendizado que tiramos de nossas experiências. Nós não escolhemos as respostas que damos, elas já estão dentro de nós, sendo selecionadas por nosso inconsciente, para resolver nossos conflitos, não importando sua natureza e intensidade.

De fato as igrejas falharam em seu papel evangelizador, mas tivemos a chance de "ouvir" o bastante, para sabermos por quais princípios, devemos decidir e por quais, não devemos seguir. A vida tem mais valor do que qualquer bem, de forma que, qualquer decisão que leve à preservação e manutenção da vida, será sempre a decisão mais acertada e a mais recompensada, hoje e sempre.  Mas não basta apenas saber se, não direcionarmos o mesmo princípio para os filhos que estão chegando. Falar em futuro é bonito mas, imaginá-lo como algo real e sustentável, vai depender de uma série de coisas.

Como um pilar é feito de cimento e ferro, para sustentar toda uma estrutura, não basta apenas que se pense em futuro, não basta apenas que se eduquem bem os filhos, é preciso que eles cresçam com a consciência na preservação da sustentabilidade da vida, no lugar onde vivem, para que num futuro próximo, não considerem normal, brincar no esgoto do quintal da própria casa e respirar uma série de compostos contaminantes, provenientes de indústrias que cresceram, onde antes deveria haver parques e árvores e, quando este futuro tenebroso, em breve chegar, não haverá 1(um) centímetro quadrado respirável e limpo no mundo.

Se olharmos em volta, não há muito de referências pra seguir, todas as instituições estão morrendo e se definhando, como política, insegurança pública, família, igrejas, crenças, educação, meio ambiente, sustentabilidade, etc.  O que restava de convivência familiar, está sendo consumido por celulares.  Filhos estão sendo de, minimamente educados à apenas criados, ficando quase que 100% vulnerável e à disposição de outros quase 100% de jovens, que ainda não definiram seu papel na sua família e na sociedade em que vive.  Daqui, vem a desmotivação para os estudos.

Uma pergunta que os filhos devem estar se fazendo tempo todo, desde o maternal até o ensino médio:  Para quê tenho que estudar ?  E as respostas vem sempre da pior maneira.  Se não vejamos: 1) Para não ficar burro; 2) Pra não virar lixeiro;  3) Pra não se tornar um vagabundo;  E por aí vai.   Em outras palavras, não se trabalha por maiores ambições, nem passa pela cabeça constituir uma boa família para si, em ter uma casa confortável, carro na garagem e poder viajar 1 x por ano.  Quando finalmente chega o momento de escolher a faculdade, o que pensam os jovens ?  Por qual motivo estão escolhendo o curso ?  O que pensam em modificar pra melhor, nesta área, com os conhecimentos que adquirir ?  Se não focar num horizonte, nunca ficará satisfeito com seu trabalho, não importa o que já tenha conseguido e poucos conseguirão uma projeção profissional satisfatória e, estarão sempre pensando que poderia fazer melhor, em outro emprego.  Não é pelo trabalho nem pelo dinheiro mas, por sentir-se útil, fazendo algo de bom pra si e poder promover uma boa qualidade de vida para sua família.

Não existe concorrência para profissionais, somente para amadores, isto é, aqueles que se contentam em ser apenas + 1, num mercado já competitivo e repleto de pessoas que tiveram a mesma ideia.   Mas voltemos ao início deste texto.  O que tem haver tudo isso com a questão das crenças e religiosidade ?  Tudo.  Sem uma crença, sem Deus, as pessoas não vivem, elas sobrevivem.  Isto por causa da falta de princípios básicos que devem nortear o ser humano em suas buscas, conquistas, conflitos e perdas.  Sem uma crença, ficamos à deriva, sem um “norte” seguro, saudável e promissor.  Vivemos num mundo cada vez mais hostil e homicida, por razões cada vez mais banais.  Deus olha por nós sim mas, quem se esmera por merecer ?  Quando a vaidade e a ganância ultrapassa os valores morais, jogamos fora tudo que somos e o que conquistamos.

O futuro não existirá, se não projetarmos nossas aspirações para um amanhã sustentável e promissor.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto didata.

              

E-mail:  amadeucontato25@yahoo.com



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

ALCOOLISMO PODE SER TRATADO !


MAS CENSURA DE FAMILIARES É UM RETROCESSO.




Infelizmente a compulsão alcoólica é algo ainda não compreendido (não apenas por familiares) mas, por toda sociedade, em qualquer parte do mundo e, ainda sim, na ânsia de querer “ajudar”, usa de censuras para repreender o alcoólico, achando que está contribuindo e que, com essa medida extremista, irá fazer com que a pessoa pare instantaneamente de beber, como num passe de mágica.  

Às vezes é preciso que familiares e pessoas próximas, também façam terapia (ou até antes do alcoólico), para que saibam efetivamente, como ajudar.  Pelo menos tomar conhecimento de coisas que não podem ser ditas, pois que, em alguns casos, palavras erradas ou ditas de maneira errada, pode levar até mesmo, um alcoólico ao suicídio.

A compulsão alcoólica é involuntária, uma forma de conter uma dor emocional que carrega consigo desde a infância e que, chega uma hora que não dá mais pra segurar (NINGUÉM ESCOLHE SER ALCOÓLICO OU DEPENDENTE QUÍMICO).   Quando o corpo chega nesse ponto, o inconsciente vê-se na obrigação de promover o equilíbrio psíquico da mente, escolhendo entre diversos fatores, aquele que melhor atende, ainda que de forma paliativa  (e repetitiva, diga-se de passagem).  Pelo certo, nossa formação familiar e cultural, deveria ser suficiente, para conter e administrar este impasse psicológico mas, não é o que acontece.  Por consequência, a carência de tal formação, tem nos causado diversos momentos de instabilidade emocional e, para os quais, usamos de diversos recursos, entre eles o álcool, as drogas, a agressão e até morte (de si próprio e de outrem).

Sempre que nos deparamos com algo que não sabemos lidar e, dependendo do que seja, da sua dimensão e dos danos que esteja causando, nos deixa ainda mais perplexo e nos obriga à fazer algo à respeito.  A primeira coisa à ser feita, é oferecer apoio, para que que o alcoólico não se sinta sozinho em seu calvário.  Embora possa demonstrar um aparente estado de conformismo, ao lidar com sua compulsão, saibam que existe por trás, um estado de dor e sofrimento, por não saber e não ter condições, de enfrentar sozinho, o desafio de parar de beber.  Sempre que entra em estado de abstinência, vem junto a consciência do quão fundo está, em um poço que não pediu para entrar.  

Para os que se acham “imunes” à adquirir a mesma compulsão, saibam que o mesmo impulso é dado à pessoas que tem outras compulsões, como julgar, ofender, machucar, ferir, agredir, suicidar-se ou tirar a vida de outrem.  Ou seja, como ninguém “manda no coração”, o inconsciente reina sozinho e sem interferência nossa, sempre que a nossa capacidade de resolver um conflito psicoemocional ou estar sob forte pressão emocional, simplesmente some.

Outra forma de ajudar um alcoólico é convencê-lo à ir ao Alcoólicos Anônimos, oferecer apoio para acompanhá-lo nas reuniões (ao menos nas primeiras seções).  Mas é bom que seja uma pessoa que lhe seja mais próxima que a ligação parental ou o título de amigo (pois nessas horas se ouve até o canto dos grilos).  Não creio que será preciso acompanhá-lo(a) em todas as seções (12 passos).  Creio que nas primeiras reuniões, o alcoólico já deva sentir-se “acompanhado”, por outras pessoas, as quais já passaram pelo mesmo início.  Estas reuniões permite ao alcoólico, sua desintoxicação, entendimento e enfrentamento do problema porém, há uma coisa que considero necessária, no que concerne à resolução definitiva do alcoolismo, no que diz respeito à longa abstinência. 

Entendam que, um fator psicoemocional foi responsável por levá-lo(a) à compulsão alcoólica. Um sentimento forte de frustração, ainda na primeira infância, gerada com alguém (ou por causa deste), que lhe faltou quando mais precisava, fosse por falecimento ou omitindo-se à prestar assistência psico-afetiva (não sabendo o quão representava de alicerce para a criança).  Pois bem, o que precisa ser feito, tão logo se complete os 12 passos dos A.A. é que, o ex-alcoólico submeta-se à terapia, à fim de extinguir definitivamente a causa psicológica.  

É sabido que, em pessoas que conseguiram abster-se do consumo alcoólico, após tratamento e, mesmo tendo passado anos de abstinência, ao tomar um único gole de álcool, voltou-se à compulsão novamente.  Isto porque a causa de fato, que gerou a compulsão, não havia ainda, sido extinta de fato.

O tratamento da compulsão alcoólica (e até mesmo da dependência química), segue o mesmo passo, isto é, primeiramente a desintoxicação de um ou de ambos e, necessariamente após, o tratamento psicológico da causa que gerou o problema.  Não esquecendo que, aos familiares e amigos, comprometidos na assistência, que participem de ambos os processos, para estar verdadeiramente “junto”, pois que somente assim, os resultados sejam contínuos, progressivos e conclusivos e definitivamente extinto, da mente e da vida de quem passou por tal pesadê-lo.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
               
               

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

SEU CÉREBRO É FELIZ ?



  BUSQUE ALEGRIA DE VIVER (porque a dor já sabemos onde está).



Pessoal, o mais importante de tudo, é manter o cérebro feliz e contente. Enquanto estiver assim, todo o resto entrará em equilíbrio. Não precisamos pensar na tristeza ou na dor, porque sabemos onde está. Pensemos em encontrar a harmonia, buscando e mantendo a presença de Deus em nossas vidas, 25 horas do dia e por dia. Peça à Ele que faça as malas e prepare uma acomodação no coração, porque ele não irá embora tão cedo.

Busque essa harmonia, que tudo entrará em equilíbrio. Pense que tudo existe por uma razão, que nos leva à crescer. Saber aceitar pra poder entender, para aliviar estresse, dor e até sofrimento e deixar o cérebro risonho, como esse aí que mora na minha cachola. Não perde o humor, nem quando é aberto e operado, pra tirar um tumor, que entrou feito penetra na festa. rsr

Torço para que o cérebro de vocês seja tão criativo e alegre como este.

Deus Abençoe à todos.

Professor Amadeu Epifânio – Psicanalista Auto-didata.
(Dono de um cérebro tão doido quanto eu !!!)  rsr.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

DE VOLTA AOS TRILHOS !!!


ACORDANDO PRA VIDA !


Temos vivido momentos difíceis nestes últimos anos e, à medida que aumenta nossas dificuldades, dores e adversidades, lamentavelmente diminui muito, nossa relação para com Deus e tudo que acreditamos por religiosidade, não importando a crença.  Sejamos francos:  Não temos trabalhado muito, nossa ligação com Deus, que dirá nossa fé.  Muitos acreditam que religião, Fé e Deus, são como “souvernir”, os quais devem ser procurados apenas, em momentos específicos e, independentemente do resultado que obtenha (positivo ou não), o colocamos de volta na “prateleira”, até a próxima utilização.  Perdoe-me o aparente excesso de realismo.  É que existem situações que não se deve ficar passando a mão sobre a cabeça, como se tivéssemos premiando as pessoas por suas precipitadas concepções religiosas, as quais, além não surtirem efeito prático, ainda os leva à descrença religiosa e principalmente com Deus.

Nos momentos atuais, o mundo tem propagado de maneira exacerbada, a banalização da vida e do discernimento, apelando para o imediatismo prático, indiferente, agressivo, quando não violento.  Tem manifestado reações de ódio e vingança, em diversas situações, como nos feminicídios, confrontos entre a força policial e bandidos, quando não são os civis à pagarem a conta da violência gratuita entre aqueles, que resvala em balas perdidas, em todas as direções.  A corrupção presente em membros das coorporações policiais, acabam por promover e contribuir para o aumento (não só da violência em si), mas no impulso psicológico que todo ser humano tem, de causar dolo à outrem, em razão dos seus traumas sofridos quando criança.  Nossas instituições são “freios motivacionais, psicológicos e morais”, os quais deveriam fazer com que, pensássemos antes de agir.  Mas ao invés disso, a humanidade vai na regra do: “Porque ele fez, também posso fazer”.

A educação infantil também tropeça em princípios e alicerces básicos.  Quando o certo deveria ser a formação moral, ética e familiar, que contribui para uma estabilidade psicoemocional (à qual deveria capacitar crianças, jovens e adolescentes, à lidarem com suas frustrações e adversidades), a simples falta resulta em sentimentos de revolta e frustração consigo mesmo, sentindo-se incapazes de enfrentar os próprios desafios, impossibilitando-os de criarem perspectivas profissionais futuras de sucesso ou, ao menos financeiramente estável.  Não dá mais pra ficarmos parados diante da vida, enquanto as oportunidades passam por nossa janela, como uma brisa num calor escaldante (tal como está a vida hoje), com centenas de milhares de pessoas inseguras, seguindo qualquer corredeira, que os leve em qualquer direção, apenas para não se sentirem sós (mesmo que a corredeira os afaste dos sonhos, que um dia desejou alcançar).
Tudo isso limita nossa criatividade na solução de problemas, tendendo resolver para o que for mais prático e imediatista, para resolver o problema hoje e, deixar para depois, o que empurramos pra frente.  Eu já havia dito em outros artigos que, vivemos sob diversas formas de estímulos, que nos faz acreditar que vivemos integralmente, no controle da nossa vontade.  Não percebemos o quão escravos ficamos de uma rotina estressante (até de prazeres), para compensar e atenuar as pressões diárias, geradas à partir das dificuldades que temos, de controlar compromissos, deveres e obrigações, como filhos, trabalho, relatórios, clientes que não sabem esperar e chefes que não cansam de cobrar resultados. Definir prioridades e respectivo tempo para cada um, é uma forma de se reorganizar e ter de volta a velha sensação (prazerosa) de estar novamente, no controle.

Crianças, jovens e adolescentes, se esmeram mais no que veem, do que ouvem, de forma que, de nada adianta querer ensinar (ainda que o certo) no grito, porque eles verão que a atitude anula o ensinamento e a oportunidade de aprender aquela certa lição, terá passado em branco e desperdiçado.  O termômetro que nos mostra se, estamos fazendo do jeito certo, é vê-los praticando o que ensinamos.  Isso nos mostra que estamos retomando o controle da situação (em vez dela sobre nós).  

Ninguém disse que seria fácil, mas que não precisa ser impossível.  Ficará mais fácil quando estabelecermos um propósito, isto é, que tudo que fazemos deve haver uma razão específica, para sabermos se estamos conseguindo cumprir o “cronograma”.  Vai parecer meio paranóico no começo, mas depois pegamos o jeito e o hábito e (melhor), transferimos esse hábito para os nossos filhos, diminuindo consideravelmente, a “carga” de ensiná-los, deixando que aprendam sozinhos, à lidarem com seus desafios e valorizar mais, as suas conquistas.

A vida difícil não é para nos irritar, ela é difícil para provocar-nos à nos adaptar.  Ela é como o chefe que grita para nos cobrar, nos fazer acordar, porque o tempo urge e não espera e as providências e decisões não podem esperar.  Apenas quando retomarmos o controle (de novo) da situação, é que poderemos escolher quais problemas resolver e quais poderão esperar e como serão resolvidos.  A melhor forma de não nos sentirmos sós e ociosos, é treinar o controle sobre a nossa vida, perguntar-nos porque estamos passando por tal problema e porque...e porque...e porque, até desfragmentar o problema e resolvê-lo por partes, em vez de um “todo” enorme e difícil.  Se não fizermos por vontade própria, a vida virá como um tsunami e nos arrastará, dificultando cada vez mais, de assumirmos o controle. 

Está com você agora !  Mas se ficar difícil, lembre-se que Deus não é souvernir de prateleira e, mais do que wi-fi de celular, Ele está sempre conectado mas, para que possamos entrar nessa frequência com Deus, precisamos ficar “debaixo da área de cobertura” e por 24 horas.  Isso não é Ele que exige, é uma condição mínima que precisamos estar, para merecermos tal ajuda. 

Tenha por si, estabelecer um telefone vermelho com Deus (e mantenha).  Isso nos obrigará à aceitar os problemas e até a dor, como condição intrínseca, para o nosso amadurecimento espiritual (ou religioso, se preferir).  Com este canal aberto, as coisas ficarão menos difíceis. Nossas preocupações serão compartilhadas e a compreensão, mais aguçada.  Só pra lembrar, não sofremos por ter os problemas, mas por não entendê-los.

“Não estamos sós” (nunca estivemos), mas precisamos fazer a nossa parte, para merecer essa a atenção de Deus.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.






domingo, 8 de setembro de 2019

EXCELENTE NOTÍCIA !!!


Prezados amigos leitores,

A cirurgia foi um sucesso, todo tumor foi retirado, já tive alta e estou em casa dando continuidade à recuperação.  Na foto abaixo, a seta indica o curativo por onde se chegou até o tumor.  Ainda deverei ficar ausente, pelo menos até a retirada dos pontos, que deve ocorrer até o final deste mês.  

Quero agradecer à todos pelo apoio e compreensão em esperar meu retorno.  Já estou pensando no próximo artigo que deverei postar no começo de Outubro. Peço um pouco mais de paciência.   Continuamos juntos !!!

Meus sinceros agradecimentos.

Abraço carinhoso.

Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista