O HOMEM BAGUNÇOU TUDO AO REDOR. MAS AINDA HÁ ESPERANÇA.
Se o homem criou essa bagunça, o homem pode viver indiferente à ela
(se preferir). Mas saiba que algumas crenças são subjetivas, isto é, dependem
unicamente de nossa percepção (para não sermos pressionados à pensar como os outros).
Cada um é o que é, e não o que os outros querem que sejamos. A Bíblia por exemplo, é um livro sempre atual,
mesmo tendo sido escrito à centenas de anos atrás. Isso porque 90% deste livro,
precisa ser interpretado para ter sua mensagem compreendida. No velho
testamento não existiam santos, mas profetas que propagavam a existência e
ensinamentos de Deus.
Estes profetas, no século XXI, deveria ser cada um de nós.
Mas em vez disso, preferimos adotar medidas e respostas imediatistas, à
refletir sobre o problema pelo qual passamos, à fim de determinar a melhor
solução. O que nos faz feliz ou, o que
não nos faz sofrer, está na quantidade aritmética do conhecimento que
assimilamos e do aprendizado que tiramos de nossas experiências. Nós não
escolhemos as respostas que damos, elas já estão dentro de nós, sendo
selecionadas por nosso inconsciente, para resolver nossos conflitos, não importando
sua natureza e intensidade.
De fato as igrejas falharam em seu papel evangelizador, mas
tivemos a chance de "ouvir" o bastante, para sabermos por quais
princípios, devemos decidir e por quais, não devemos seguir. A vida tem mais
valor do que qualquer bem, de forma que, qualquer decisão que leve à
preservação e manutenção da vida, será sempre a decisão mais acertada e a mais
recompensada, hoje e sempre. Mas não
basta apenas saber se, não direcionarmos o mesmo princípio para os filhos que
estão chegando. Falar em futuro é bonito mas, imaginá-lo como algo real e
sustentável, vai depender de uma série de coisas.
Como um pilar é feito de cimento e ferro, para sustentar
toda uma estrutura, não basta apenas que se pense em futuro, não basta apenas
que se eduquem bem os filhos, é preciso que eles cresçam com a consciência na
preservação da sustentabilidade da vida, no lugar onde vivem, para que num
futuro próximo, não considerem normal, brincar no esgoto do quintal da própria
casa e respirar uma série de compostos contaminantes, provenientes de
indústrias que cresceram, onde antes deveria haver parques e árvores e, quando
este futuro tenebroso, em breve chegar, não haverá 1(um) centímetro quadrado respirável
e limpo no mundo.
Se olharmos em volta, não há muito de referências pra
seguir, todas as instituições estão morrendo e se definhando, como política,
insegurança pública, família, igrejas, crenças, educação, meio ambiente,
sustentabilidade, etc. O que restava de
convivência familiar, está sendo consumido por celulares. Filhos estão sendo de, minimamente educados à
apenas criados, ficando quase que 100% vulnerável e à disposição de outros
quase 100% de jovens, que ainda não definiram seu papel na sua família e na
sociedade em que vive. Daqui, vem a
desmotivação para os estudos.
Uma pergunta que os filhos devem estar se fazendo tempo
todo, desde o maternal até o ensino médio: Para quê tenho que estudar ? E as respostas vem sempre da pior
maneira. Se não vejamos: 1) Para não
ficar burro; 2) Pra não virar lixeiro; 3)
Pra não se tornar um vagabundo; E por aí
vai. Em outras palavras, não se
trabalha por maiores ambições, nem passa pela cabeça constituir uma boa família para
si, em ter uma casa confortável, carro na garagem e poder viajar 1 x por
ano. Quando finalmente chega o momento
de escolher a faculdade, o que pensam os jovens ? Por qual motivo estão escolhendo o curso
? O que pensam em modificar pra melhor,
nesta área, com os conhecimentos que adquirir ? Se não focar num horizonte, nunca ficará
satisfeito com seu trabalho, não importa o que já tenha conseguido e poucos
conseguirão uma projeção profissional satisfatória e, estarão sempre pensando que poderia
fazer melhor, em outro emprego. Não é
pelo trabalho nem pelo dinheiro mas, por sentir-se útil, fazendo algo de bom pra
si e poder promover uma boa qualidade de vida para sua família.
Não existe concorrência para profissionais, somente para
amadores, isto é, aqueles que se contentam em ser apenas + 1, num mercado já
competitivo e repleto de pessoas que tiveram a mesma ideia. Mas voltemos ao início deste texto. O que tem haver tudo isso com a questão das
crenças e religiosidade ? Tudo. Sem uma crença, sem Deus, as pessoas não
vivem, elas sobrevivem. Isto por causa
da falta de princípios básicos que devem nortear o ser humano em suas
buscas, conquistas, conflitos e perdas.
Sem uma crença, ficamos à deriva, sem um “norte” seguro, saudável e
promissor. Vivemos num mundo cada vez
mais hostil e homicida, por razões cada vez mais banais. Deus olha por nós sim mas, quem se esmera por
merecer ? Quando a vaidade e a ganância
ultrapassa os valores morais, jogamos fora tudo que somos e o que conquistamos.
O futuro não existirá, se não projetarmos nossas aspirações para um amanhã sustentável e promissor.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto didata.
E-mail: amadeucontato25@yahoo.com
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