Projeto VIVA +

quinta-feira, 11 de julho de 2019

ESQUIZOFRENIA INFANTIL !



MUITO CEDO PARA UM DIAGNÓSTICO TÃO AGRESSIVO.


São muito invasivos, os termos psiquiátricos aplicados à uma idade e diagnóstico tão precoce. É preciso que haja uma investigação profunda (e prolongada, se necessário), antes de se diagnosticar uma criança, com tal transtorno. É preciso considerar o fato de que, crianças tornam-se muito submissas e passivas à situações e traumas, de média ou alta complexidade (para sua restrita capacidade de compreensão, à cerca do que está passando, ouvindo ou sentindo).

A grande maioria dos transtornos, se desenvolvem entre a fase de formação fetal, até os 3 anos de idade (em média). Porque esta faixa etária ? Porque subtende que seja uma faixa em que a compreensão é praticamente zero (condição indispensável à constituição dos transtornos). Portanto, esperar que uma criança de 5 (cinco) anos, já manifeste algum sintoma, relativo à esquizofrenia, é muito prematuro.

Tentemos imaginemos (apenas por um momento), em que momento da nossa infância, é possível ouvir vozes, sem que possamos ver as pessoas. Se um bebê conseguisse ver pessoas gritando, brigando ou sendo ofensivas, ao crescer, não ouviria apenas vozes, mas teria (mais tarde) a percepção de vultos passando de um lado para outro (o que tornaria seu transtorno ainda mais severo).   Contudo, são apenas vozes que, só é permitido ouvir de um local, ao mesmo tempo próximo porém, que não se permite ver as pessoas. Ou seja, o útero materno, em sua idade fetal já formado. Resumindo, um feto cuja gestante esteja em discussão severa com outra pessoa ou, que ela esteja relativamente próxima de situação semelhante, ouvindo porém, sem participar.

Sempre que um evento supera a capacidade de tolerância, seja de um feto já formado ou de uma criança de 3 anos, seu inconsciente grava e guarda a sensação sentida, para mais tarde fazer o corpo entender, o que lhe ocorreu “lá atrás”.  Como o inconsciente grava apenas a sensação vivenciada, o feto sente o estado de tensão "do momento" presente, bem como as vozes (ou murmúrios relativamente altos). Porque alto ? Porque as vozes que um portador de esquizofrenia ouve, precisam ser incisivas, para que pense que "alguém" o(a) está mandando, que se faça algo.

São muito remotas as chances, de que uma criança de apenas cinco anos, manifeste traços de esquizofrenia tão cedo.  Isto porque o inconsciente precisa que o seu corpo esteja suficientemente hábil, para qualificar-se à tentar entender, o que lhe será imposto à interpretar. Quanto à hereditariedade, o mais provável é que se transfiram apenas, traços comportamentais, de um possível genitor (ou antecessor), com transtorno semelhante, cujo o qual tenha algum tipo de transtorno. Tal perfil, considerado como aparente sintoma do mesmo transtorno, acaba sendo uma "ideia" vendida à uma criança e, não podendo esta contestar, acaba comprando e se submetendo ao mesmo tratamento, bem como de efeitos colaterais de medicamentos fortes, cuja destinação de "alvo" no organismo, simplesmente não existe.

Se durante a gestação, a mãe (gestante) não se envolver em discussão e brigas (familiar, conjugal ou com estranhos), não haverá chances desta criança, constituir um quadro de transtorno de esquizofrenia. Vou repetir o que já afirmei em outro comentário, a origem de muitos transtornos (que se constituem em faixa etária precoce), nem está em fatores psicológicos mas, na falta de percepção dos pais (em relação à filhos desta idade), quanto à considerar a fragilidade, ingenuidade e percepção sensorial das crianças, desejando sempre, querer entendê-las na sua visão de adulto. Isso não pode dar certo. Sem contar que muitos pais cobram das crianças (especialmente as pequenas), o que nunca ensinaram.

Antes de "diagnosticar" os filhos com algum transtorno, apenas por portar-se diferente, de outras crianças de mesma idade, procure perceber se elas não estejam "fugindo" ou reagindo mal à uma bronca injusta ou excesso de cobranças ou superproteção ou por negligência. Não sendo nada disso, procure fazer uma investigação clínica dos sintomas que a criança possa estar se queixando. Portar-se diferente, nem sempre é sinal de coisa grave, uma criança tem direito de não querer fazer amizades e, essa escolha é de cunho psicológico, assim como em todos nós.

Não se acha que uma criança tenha algum tipo de transtorno ou algo do tipo. O que se deve fazer é começar à se registrar os sintomas, sua frequência, o que acontece, quanto tempo demora pra passar e como a criança está reagindo e quando começou. Só com estas informações, coletadas por pelo menos 60/90 dias, é que se pode ir à um psiquiatra e investigar sua causa ou origem e, se for o caso, tratar com medicação apropriada. Muitos diagnósticos estão sendo dados, de forma indiscriminada, apenas por suspeita de sintomas semelhantes.  

Muitos adultos estão sofrendo por prescrições e diagnósticos errados ou por ser portador de vários transtornos (o que pude levantar em meus estudos, que tal fato é improvável).  Ou seja, cada portador só pode ter 1 (hum) único transtorno. A combinação de mais de um transtorno, inviabiliza a ação de medicações, incorrendo em efeitos colaterais ou ineficiência, fazendo com que portadores continuem tendo suas crises e valendo-se de hábitos nocivos, como cortar-se, consumir drogas, álcool ou mesmo, ou tentar suicídio e, tudo isso pode ocorrer também com crianças.

A primeira grande regra para proteger os filhos, é conhecê-los à fundo, desde o ventre materno.  A segunda regra é manter uma relação de coniança mútua, em que a criança possa sentir-se segura e tranquila, em relatar fatos que estejam ocorrendo ou que tenha visto.  A terceira regra é estar atento à mudanças de hábitos e comportamentos fora do seu habitual e a frequência com que esses hábitos se repetem.  A quarta regra é investigar o que está acontecendo, porque acontece, se existe uma causa repetitiva ou persistente (como práticas de Bulliyng por exemplo) ou mudanças de hábitos alimentares.

Como veem, não é tão simples pôr um filho no mundo, até mesmo animais de estimação carecem de muitos cuidados e ambos (animais e filhos), necessitam de todo esse cuidado, pelo menos até que possam cuidar-se sozinhos.  De nada adianta conseguir vida estável, se os filhos não puderem participar dessa conquista, não é mesmo ?


Professor Amadeu Epifânio

Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

               


segunda-feira, 1 de julho de 2019

DEFINA O QUE QUER II



FRACASSOS NÃO SÃO NOSSA CULPA !


Há muitas pessoas que ainda sofrem, pelo “leite derramado”, achando que não mais, conseguirão reunir forças para recomeçar.  Na verdade, faltam-lhe perspectivas, que se traduz em medo, medo do desconhecido, medo de um caminho que ainda não pisou.  De uma forma ou de outra, acabaremos pisando, explorando e descobrindo essa nova trilha.  Como ?   Passamos a vida inteira sofrendo estímulos de toda sorte, internos e externos, isto é, o que vem de traumas e lembranças passadas e o que vem do presente, no ambiente diverso, múltiplo e complexo que vivemos.

Estamos o tempo todo nessa corredeira, sendo arrastado pela força de uma sociedade, cujo padrão de conduta está mudando e, para pior.   Estão deixando os filhos, mais à deriva do que antes, onde, em vez de deixar um par de remos (ao menos), agora deixam um celular, que pouca serventia terá em momentos de crise.   Uma sociedade cada vez mais individualista e uma juventude que não consegue, profissionalmente, se projetar, uma juventude sem ambições, que se recusa à avançar e crescer, por medo, porque não foi treinado para “caçar”, apenas cultivar, quando muito, o próprio sustento.

 Em resposta à isso, empresas e indústrias apostam cada vez mais, em tecnologia e Inteligência Artificial, buscando suprir a falta do elemento humano profissional.  Os que se propõem à ser médicos, não o fazem por inteiro, estão preferindo especializar-se em áreas específicas e, com isso, não estão aprendendo direito, nem uma coisa nem outra.  Acham que estão se dedicando (enquanto na universidade) na área pretendida, enquanto desprezam as demais disciplinas, estudando mais, para ganhar as notas necessárias e conseguir o tão sonhado diploma.  Como sempre, sem maiores ambições.

O fracasso, em si, nem é nossa culpa, exceto quando o buscamos.  É a correnteza que os arrasta para um padrão de pensamento único, o qual é alimentado por uma grande maioria, formada por uma corrente desmotivada, que culpa à todos, menos à si próprio, por querer formar-se sem uma ideia de buscar melhorar, onde a área desejada encontra-se “engasgada”, para oferecer soluções aos que dela precisa e melhores condições para os que dela viverão, com seu trabalho, empenho e inovação.

Desejar encontrar um mercado já promissor, é criar desde cedo uma ilusão, sobre a qual irá se frustrar severamente, pois que não encontrará mais como imaginou, dependendo agora, muito mais que o conhecimento que adquiriu, para enquadrar-se no perfil que a empresa precisa (e não à que ele espera). 

Mais um vez repito o título deste artigo:  “Defina o que quer e porque”, porque é desta forma que você irá refinar, onde desejará trabalhar, começando por aquilo que buscou e planejou, desde o início, em vez de ficar torcendo pra achar qualquer coisa, ao final do curso.   É difícil fracassar, quando se sabe o que quer e como encontrar.  Jovens podem planejar sozinhos ou em grupo, para alcançarem juntos, um objetivo comum, em motivação mútua.

Quanto mais o tempo passa, mais difícil será alcançar seus objetivos.  Isto por que as empresas estão tentando adaptar-se à um mercado sem tantos profissionais, buscando treiná-los ao seu próprio modelo, dentro de uma demanda cada vez mais exigente e voraz.   Se não planejar suas metas, jamais alcançará seus sonhos e, fracassar, será apenas uma questão de tempo.

As corredeiras da concorrência começam agora, não há competição entre os bons, apenas entre amadores e, se não souber o caminho que tem que tomar agora, será arrastado para distante do objetivo proposto.  Lembre-se de mirar nas estrelas para chegar às nuvens.  Difícil ?  Aí depende. 


“Por considerar que algo seja impossível,
manifestamos antecipadamente,
a iniciativa de não tentar”.
(Professor Amadeu Epifânio)



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.











sexta-feira, 14 de junho de 2019

DEFINA O QUE QUER E PORQUE.



ou será arrastado pela correnteza !!


A VIDA É COMO ESSAS CORREDEIRAS, RÁPIDA E REPLETA DE DESAFIOS E PERIGOS, NÃO DÁ TEMPO PRA LAMENTAÇÕES E PRECISA SABER REMAR COMO NINGUÉM E CONDUZIR SEU BARCO (VOCÊ), DA FORMA MAIS SEGURA POSSÍVEL (PRINCIPALMENTE SE NÃO ESTIVER SOZINHO).

HÁ INFINITOS OBSTÁCULOS, VISÍVEIS E INVISÍVEIS, O QUE NOS OBRIGA À CONHECER BEM O BARCO, SUA ESTRUTURA E RESISTÊNCIA.

COMO O CAMINHO É RÁPIDO E PEDREGOSO, NÃO DÁ TEMPO PRA PENSAR, PRECISA SABER DE ANTEMÃO, O QUE QUER E ONDE QUER CHEGAR E POR QUAL RAZÃO (PARA QUE NÃO SE EXPONHA DE FORMA DESNECESSÁRIA). TODA ENERGIA POUPADA PODE SER MUITO ÚTIL EM VÁRIOS TRECHOS DA CORREDEIRA, ONDE SERÁ EXIGIDO TODA NOSSA ATENÇÃO E PERSPICÁCIA E DETERMINAÇÃO.

NÃO HÁ TEMPO PARA LAMENTAR CAMINHOS DIFÍCEIS, A VIDA NÃO É UM LAGO, ESTÁ REPLETO DE DESAFIOS, PEDRAS E DESVIOS QUE, SE NÃO SOUBERMOS O QUE QUEREMOS OU PARA ONDE VAMOS, SEREMOS ARRASTADOS E SERÁ DIFÍCIL RETOMAR DE VOLTA, O CONTROLE E O CAMINHO QUE DESEJAMOS.

LEMBRE-SE, JÁ ESTAMOS NESSA CORREDEIRA, QUE É A VIDA, ESQUEÇA AS LAMENTAÇÕES PORQUE ELAS NÃO SIGNIFICAM NADA, DIANTE DO QUE AINDA ESTÁ POR VIR E DEVEMOS ESTAR PREPARADOS PARA QUANDO CHEGAREM. SAIBA O QUE QUER, QUE SE SOUBER CONDUZIR O BARCO, A PRÓPRIA CORRENTEZA O LEVARÁ ONDE DESEJA.

SE ESTIVER COM MAIS PESSOAS, TERÁ DE PENSAR EM PROTEGÊ-LAS, "MESMO QUE NÃO SAIBAM REMAR", PORQUE O QUE IMPORTA, É VOCÊ NO CONTROLE, DOMINANDO A SITUAÇÃO, NA "DESCIDA DESSA CORREDEIRA".

BOA SORTE !



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista e "Remador".










Por uma decida + Segura nessa Corredeira, que é a Vida.

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domingo, 9 de junho de 2019

EU TENHO A FORÇA !!!



O PODER QUE TRANSFORMA O SER HUMANO.





Quem nunca sentiu o poder de ter a "patente" de uma autoridade, cuja qual considerou que fosse capaz de tratar outras pessoas com indiferença, arrogância ou preconceito ?

Para isso, o que não nos falta é patente, como Pai, Mãe, patrão, patente militar, síndico, empresário, líder comunitário, policial civil, militar, delegado, juiz, advogado, jornalista, etc. Qualquer um desses, em qualquer tempo, pode valer-se de sua patente, para voltar-se contra outra pessoa, à fim de impor-lhe palavras e imposição, que cause ofensa à pessoa.

A culpa nem é da patente pela qual se vale, pois ela na verdade, não passa apenas de uma arma ou pretexto, para manifestar a verdadeira força que há dentro de si e esta sim, é que lhe dá todo o poder. O poder da raiva guardada dentro de si, desde a infância, esperando o momento e oportunidade para descontar essa raiva, feito uma bala perdida (já que, qualquer pessoa, não será aquela à quem realmente deseja atingir, em razão do tempo já passado).

Sim, nós temos essa força, que se deixarmos, se torna incontrolável, como aconteceu com a tragédia da chacina da escola em Suzano ou o ataque na Catedral em Campinas, fora centenas de outros casos. Depois que se faz, volta a razão e, com ela a consciência do que fez, desejando matar à si próprio, por não acreditar na força que havia em si mesmo.

Se está se irritando com facilidade, procure um terapeuta. Você pode até não matar ninguém, mas a força da ofensa à uma criança por exemplo, pode ter um efeito avassalador na vida dela, hoje e mais tarde. A força de uma ofensa, feita aos filhos, ao marido, à esposa, aos pais ou amigos, pode ser irreparável, como quando amassamos uma folha e à tentamos alisá-la novamente. Impossível não é mesmo ?

É uma força que não devemos ter ou alimentar, por ser mais forte do que possamos controlar. Por isso não se orgulhe do poder que ela lhe dá, pois ela pode "matar" o que mais ama.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto ditada.

PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais