O PODER QUE TRANSFORMA O SER HUMANO.
Quem nunca sentiu o poder de ter a "patente" de
uma autoridade, cuja qual considerou que fosse capaz de tratar outras pessoas
com indiferença, arrogância ou preconceito ?
Para isso, o que não nos falta é patente, como Pai, Mãe,
patrão, patente militar, síndico, empresário, líder comunitário, policial
civil, militar, delegado, juiz, advogado, jornalista, etc. Qualquer um desses,
em qualquer tempo, pode valer-se de sua patente, para voltar-se contra outra
pessoa, à fim de impor-lhe palavras e imposição, que cause ofensa à pessoa.
A culpa nem é da patente pela qual se vale, pois ela na
verdade, não passa apenas de uma arma ou pretexto, para manifestar a verdadeira
força que há dentro de si e esta sim, é que lhe dá todo o poder. O poder da
raiva guardada dentro de si, desde a infância, esperando o momento e
oportunidade para descontar essa raiva, feito uma bala perdida (já que,
qualquer pessoa, não será aquela à quem realmente deseja atingir, em razão do
tempo já passado).
Sim, nós temos essa força, que se deixarmos, se torna
incontrolável, como aconteceu com a tragédia da chacina da escola em Suzano ou
o ataque na Catedral em Campinas, fora centenas de outros casos. Depois que se
faz, volta a razão e, com ela a consciência do que fez, desejando matar à si
próprio, por não acreditar na força que havia em si mesmo.
Se está se irritando com facilidade, procure um terapeuta.
Você pode até não matar ninguém, mas a força da ofensa à uma criança por
exemplo, pode ter um efeito avassalador na vida dela, hoje e mais tarde. A
força de uma ofensa, feita aos filhos, ao marido, à esposa, aos pais ou amigos,
pode ser irreparável, como quando amassamos uma folha e à tentamos alisá-la
novamente. Impossível não é mesmo ?
É uma força que não devemos ter ou alimentar, por ser mais
forte do que possamos controlar. Por isso não se orgulhe do poder que ela lhe
dá, pois ela pode "matar" o que mais ama.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto ditada.
PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais
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