FRACASSOS NÃO SÃO NOSSA CULPA !
Há muitas pessoas que ainda sofrem, pelo
“leite derramado”, achando que não mais, conseguirão reunir forças para
recomeçar. Na verdade, faltam-lhe
perspectivas, que se traduz em medo, medo do desconhecido, medo de um caminho
que ainda não pisou. De uma forma ou de
outra, acabaremos pisando, explorando e descobrindo essa nova trilha. Como ?
Passamos a vida inteira sofrendo estímulos de toda sorte, internos e
externos, isto é, o que vem de traumas e lembranças passadas e o que vem do
presente, no ambiente diverso, múltiplo e complexo que vivemos.
Estamos o tempo todo nessa corredeira,
sendo arrastado pela força de uma sociedade, cujo padrão de conduta está
mudando e, para pior. Estão deixando os
filhos, mais à deriva do que antes, onde, em vez de deixar um par de remos (ao
menos), agora deixam um celular, que pouca serventia terá em momentos de
crise. Uma sociedade cada vez mais individualista e
uma juventude que não consegue, profissionalmente, se projetar, uma juventude
sem ambições, que se recusa à avançar e crescer, por medo, porque não foi
treinado para “caçar”, apenas cultivar, quando muito, o próprio sustento.
Em resposta à isso, empresas e indústrias
apostam cada vez mais, em tecnologia e Inteligência Artificial, buscando suprir
a falta do elemento humano profissional.
Os que se propõem à ser médicos, não o fazem por inteiro, estão
preferindo especializar-se em áreas específicas e, com isso, não estão
aprendendo direito, nem uma coisa nem outra.
Acham que estão se dedicando (enquanto na universidade) na área
pretendida, enquanto desprezam as demais disciplinas, estudando mais, para ganhar
as notas necessárias e conseguir o tão sonhado diploma. Como sempre, sem maiores ambições.
O fracasso, em si, nem é nossa culpa, exceto quando o buscamos. É a correnteza que os arrasta para um padrão
de pensamento único, o qual é alimentado por uma grande maioria, formada por
uma corrente desmotivada, que culpa à todos, menos à si próprio, por querer
formar-se sem uma ideia de buscar melhorar, onde a área desejada encontra-se “engasgada”,
para oferecer soluções aos que dela precisa e melhores condições para os que
dela viverão, com seu trabalho, empenho e inovação.
Desejar encontrar um mercado já
promissor, é criar desde cedo uma ilusão, sobre a qual irá se frustrar
severamente, pois que não encontrará mais como imaginou, dependendo agora,
muito mais que o conhecimento que adquiriu, para enquadrar-se no perfil que a
empresa precisa (e não à que ele espera).
Mais um vez repito o título deste
artigo: “Defina o que quer e porque”,
porque é desta forma que você irá refinar, onde desejará trabalhar, começando
por aquilo que buscou e planejou, desde o início, em vez de ficar torcendo pra
achar qualquer coisa, ao final do curso.
É difícil fracassar, quando se sabe o que quer e como encontrar. Jovens podem planejar sozinhos ou em grupo,
para alcançarem juntos, um objetivo comum, em motivação mútua.
Quanto mais o tempo passa, mais difícil
será alcançar seus objetivos. Isto por
que as empresas estão tentando adaptar-se à um mercado sem tantos
profissionais, buscando treiná-los ao seu próprio modelo, dentro de uma demanda
cada vez mais exigente e voraz. Se não planejar suas metas, jamais alcançará
seus sonhos e, fracassar, será apenas uma questão de tempo.
As corredeiras da concorrência começam
agora, não há competição entre os bons, apenas entre amadores e, se não souber o caminho que tem que tomar agora, será arrastado para distante do objetivo proposto. Lembre-se de mirar nas estrelas para chegar às
nuvens. Difícil ? Aí depende.
“Por
considerar que algo seja impossível,
manifestamos
antecipadamente,
a iniciativa de não tentar”.
(Professor
Amadeu Epifânio)
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
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