Projeto VIVA +

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

SAÚDE E BEM ESTAR !


ESTÁ SATISFEITO COM AS RESPOSTAS QUE TEM RECEBIDO?


Muitas vezes sofremos, não pelas doenças que temos, mas por não conseguirmos fazer com que a mente nos dê a resposta apropriada em tempo hábil.   Pessoas com transtornos psiquiátricos por exemplo, não sofrem por terem transtornos, mas por não conseguirem ter uma resposta que lhes promova o alívio.  Da mesma forma uma pessoa com câncer, que sofre em razão da mente não dar condições de encontrar uma resposta capaz de conter ou matar as células cancerígenas, sendo possível apenas por quimioterapia.

Muitas coisas podem acontecer por falta de um resposta específica num determinado momento. 

Todos nossos estímulos são sensoriais, recebidos através dos nossos órgãos de percepção e muitos dos estímulos requerem, na maioria das vezes, resposta imediata, que nem sempre é possível por diversos fatores. Respostas de caráter neurológicas, psicológicas, emocionais e outras respostas que, quando falham promovem uma série de desajustes e patologias, que às vezes pode depender até, de procedimentos cirúrgicos para consertar e estabilizar o funcionamento.

Muitas vezes a resposta que precisamos vem de um único centro de comando, responsável por administrar todos nossos estímulos e respostas:  O Cérebro.   De lá saem todos os comandos e decisões para de alguma forma, tentar promover ou estabilizar o funcionamento do nosso corpo, em todos os setores e órgãos, onde haja músculo, sangue, células, nervos e onde receba impulsos elétricos (que são as ordens que recebe para agir ou deixar de agir de certa forma).  Mas o que acontece quando não se tem a resposta que precisa para os problemas que surge ?

Basicamente existem aí duas alternativas:  Ou simplesmente não tem ou, de alguma forma, o sistema de resposta está prejudicado, impossibilitando de termos o alívio esperado para um momento de dor, dúvida, sofrimento, desespero, etc.   E quando a resposta vem de forma errada, insatisfatória ou danosa ?  Situações que também nos deixa bastante perplexos, quando não promove uma dor ainda maior, aumentando ainda mais um desespero, podendo levar até mesmo ao suicídio.

Isso acontece por desequilíbrio harmônico nas funções orgânicas, em vários órgãos do nosso corpo, inclusive o cérebro, provocados por uma série de problemas ligados à certos vícios e compulsividades, como álcool, drogas, alimentação desregrada, vida sedentária, mágoas, ciúmes, pessimismo, etc. Ou seja, respostas que não precisamos.

Outra causa é a psicológica ou psicanalítica, que também promove um desequilíbrio, primeiro emocional, que dependendo do problema pode causar algum dano ao próprio organismo, simplesmente porque não se encontrar uma resposta que seja adequada ao momento presente.  Pessoas com transtorno, que se recusam a buscar tratamento (ou abandonam) sofrem duas vezes, pelo transtorno e pelo fato de não se ajudarem na busca por uma resposta que lhe promova momentos paz e tranquilidade, porque é possível, desde que tenha o próprio bem estar como um propósito e também, como objetivo.

Se pararmos pra pensar veremos que a grande maioria dos nossos problemas (se não todos) se dão em razão da falta de respostas apropriadas e específicas ao momento pelo qual passamos.  Muitas dessas respostas não surgem, porque simplesmente não existem em nosso "acervo", isto é, no que adquirimos por formação ao longo da vida.  

A "qualidade" das informações de nossa formação, também são responsáveis por promover tanto o nosso bem estar como uma vida de tristezas constantes, porque dessas informações surgem também os conceitos que fazemos à cerca de várias coisas, como vida, família, valores, sentimentos, moral, ética, justiça, etc.  O conceito que criamos é como o ponteiro de uma bússola, que poderá nos orientar para caminhos tanto certos quanto errados (bloqueando respostas que nos promoveria o nosso bem estar, alegrias e felicidades).

Ninguém tira 10 numa prova se não estudar ou entender a matéria (exceto colando rsr).  Significa que precisamos antes, absorver conhecimentos, bons, de qualidade, pois quem seleciona as respostas que precisamos, para os nossos problemas emocionais é nosso inconsciente e, não somente precisa como em certa quantidade aritmética, para que a velocidade de resposta seja satisfatoriamente precisa e eficaz, do contrário o que acontecerá ?  Ficaremos nervosos, ansiosos, correndo o risco de termos problemas de natureza gastrointestinal.  Ansiedade que pode também levar as pessoas à fumar ou beber ou os dois, o que levará à uma  sobrecarga do fígado e por aí vai.  Somos responsáveis por muitas das faltas de respostas que precisamos.

Uma prova disso está no fato de queremos, muitas vezes, respostas "pra ontem", comprometendo nosso estado emocional ao obrigar pessoas e situações à responderem o impossível ou de forma ineficiente.  Desejar respostas imediatas é sinal claro de inexistência de respostas próprias, que já deveriam estar em nosso acervo.  Demandas repentinas requerem ou respostas imediatas ou de compreensão imediata (para administrar a demanda de forma que a resposta encontrada não venha à causar dano maior à nossa vida como um todo).

Muitas das respostas que precisamos pode estar antes, na quebra que conceitos negativos que criamos, bloqueando velocidade e qualidade das respostas que precisamos ao nosso momento.  Pense nisso.

Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista/Pesquisador

PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência Pregressa em Respostas Emocionais

              
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

EDUCAÇÃO INFANTIL


CRIANÇA ENTENDE O "NÃO" ?



Discutimos tantas formas de dizer "não" e nem se cogita se quer, por um momento, a possibilidade de se ouvir da criança (do porque de estar se comportando de tal maneira). Muitas vezes crianças não manifestam apenas, vontades próprias, mas insatisfação com os pais, porque existem pais (e não são poucos) que agem de uma maneira e pregam outras pros filhos, do tipo "faz apenas o que eu digo". 

Se crianças manifestam alguma insatisfação com os pais e se estes não às ouve, só dizem "não" e põem de castigo, existe a tendência dessas crianças irem alimentando o descontentamento com aquele pai, aquela mãe ou os dois e, à medida que o tempo vai passando, a apatia vai aumentando e quando chega na puberdade, já estará existindo certo distanciamento afetivo, acrescido de maior rebeldia. E continua na adolescência, com um temperamento que os pais já não sabem mais o que fazer com eles. Que dirá quando entrarem pras drogas.

E pensar que tudo isso começou com alguns "nãos", falta de democracia familiar (mais humildade e menos prepotência).

Sempre digo quando se tem filhos ainda pequenos: é preciso "AJOELHAR-SE" para tentar entendê-los, descobrir porque estão se "rebelando" (que não é à toa, por nada, sempre existe uma razão). Crianças não tem obrigação de saber de tudo, de regras, de limites. Criança não é animal de estimação, é um ser em processo de aprendizado, de amadurecimento. Todas as experiências negativas pelas quais elas passam, ficam guardadas na mente e, dependendo do "potencial" de cada experiência, ficará incomodando.

Se filhos adotam uma postura de apatia em relação aos pais, é por conceito aritmético, isto é, pela freqüência ou constância do que mais foi determinante na vida dos filhos, durante certo tempo. Portanto, se a predominância foi mais de soberba e prepotência, do que diálogo, isso acabará se voltando para os pais, assim como o contrário, isto é, se houve mais conversa, mais ensinamento, mais exemplo, a criança terá uma infância feliz e uma adolescência segura, porque aprendeu a lidar com as dificuldades (não ouviu apenas não a vida inteira). 

Devemos ter cautela com essa história de impor limites, pois estaremos limitando e muito, não apenas o aprendizado, mas a capacidade deles de aprender e mais, de saber suportar as adversidades, porque está no limite da nossa tolerância (e não apenas em dizer não), a possibilidade deles virem (ou não) à fazer uso de uma primeira experiência de drogas, como crack ou cocaína. O ingresso às drogas é involuntário, inconsciente, como resultado do desejo de tentar aplacar ou apagar uma dor que não consegue suportar e quem escolhe a droga (como resposta) é o nosso inconsciente. 

Ajudem seus filhos à crescer com sabedoria, atribua-lhes à capacidade deles decidirem, o que é justo, injusto, benéfico, bom, ruim, caro, barato, egoísmo, solidariedade, Deus, amor, afeto, partilha, companheirismo, amizade, etc.   Aprender e saber dizer não para o que é errado, de acordo com ensinamentos e valores que os pais passaram. 

Toda experiência, vivência e até conflito é oportunidade de aprendizado.  Se disser apenas não, o que eles estarão aprendendo ? Pensem nisso.

Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista/Pesquisador

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sábado, 1 de outubro de 2016

DEPRESSÃO !

UM VÍRUS ATRAPALHANDO NOSSA VIDA.



Sentimentos de Tristeza / Irritabilidade, Aflição, Medos  
Receios infundados, Perda de prazer, Angústia  
Pessimismo, Desesperança, Sentimentos de culpa,
Perda de esperança / Alteração de peso e humor 
Pensamentos de morte, etc.


Estes são alguns dos sintomas atribuídos à depressão. De fato à outros de maior ou menor grau de intensidade.  Gostaria de chamá-los à atenção para um fato que já devem ter percebido.  Estes e outros sintomas não citados, convergem para uma característica comum à todos, tanto diretamente como decorrentes.  São sintomas gerados à partir de um fato de natureza depreciativa, escondido em algum lugar dentro de nós, desencadeando uma série de pensamentos negativos e autodestrutivos.

Como no título, o fator depreciativo (quem sabe não esteja aí a origem do termo depressão), é responsável por alterar toda nossa forma de penamento, em vários pontos da nossa vida e está se portando como um vírus, isto é, não é doença palpável (que se possa ver), mas que causa enorme estrago na vida de uma pessoa, tal como acontece em nosso computador, deixando-os quase ou totalmente inoperantes.   Tal característica depreciativa nasceu bem antes de adquirirmos nossa depressão. 

Ela foi gerada à partir de um episódio ocorrido muito precocemente, através de palavras ofensivas e de natureza depreciativa, dirigidas á uma criança com idade média entre 2 a 3 anos (idade limite para se constituir alguma forma de transtorno psiquiátrico).  Quando uma criança nesta idade ouve de uma pessoa que ela gosta muito ou mesmo idolatra, palavras depreciativas, cria-se uma sequência de sentimentos que ela mesmo não consegue discernir nem entender, em razão da mente não ter ainda "cadastrado" (nomeado)  dentro dela. Uma sequência de sentimentos que começa com frustração, desestabilidade emocional, perda de confiança, até atingir uma forte decepção (sem também conseguir descrever tal sentimento).

Entenda, à príncípio são situações corriqueiras, do cotidiano mas, que podem ganhar status psicológico, se obedecidas certas condições, como idade da criança, seu grau de maturidade cognitiva e ambiente (vivência) e que ela está inserida.  Essas circunstâncias pode mudar o destino de uma pessoa.  Toda forma de transtorno se reflete numa idade (ou fase) específica da criança, em que se constitui o transtorno na sua vida, que pode ir desde a fase gestacional até os 3 anos, aproximadamente.

Uma coisa que sempre digo em meus artigos é que não podemos lidar com crianças se não nos ajoelhamos para entendê-las.  Não podemos pensar em criança tendo visão de adulto, ou não atingiremos discernimento suficiente para entender à realidade delas.  Quando recebemos de uma pessoa querida uma ofensa depreciativa, atingimos um grau elevado de perplexidade, suficiente para o inconsciente gravar a "sensação" que vivenciamos (e não o episódio), para oportunamente nos fazer lembrar como um alerta, para nos avisar que existem "pendências" à serem resolvidas.  Por essa razão o inconsciente faz uma tentativa de comunicação já na infância ou juventude, cujo sintomas, como se espera, não são reconhecidos pelos pais e não aparecem em exames clínicos.

Uma pessoa com Depressão sente uma série de sentimentos, os quais não consegue descrevê-los com prescisão, para que o médico possa ter uma referência palpável e suficiente, para prescrever uma medicação que possa conter o avanço dessas sensações negativas.  O resultado é uma prescrição ineficiente que gera, mais efeitos colaterais que positivos (salvo excessões).  Estas sensações (de natureza involuntária), resultantes de um reflexo psicológico do passado (até então não identificado), é que está sendo responsável por uma série de transtornos (no sentido único da palavra) na vida de seus portadores.

Não carece descobrir, no entanto, culpados e autores, pois o que gera depressão são circunstâncias, que precisam agora serem bastante refletidos, para que os efeitos se torne banalizados e perca toda força, que leva os depressivos, do auto flagelo ao pensamento suicida, até então por não conseguirem entender a própria realidade, que dirá a origem de todo seu sofrimento.

Uma palavra ofensiva (mesmo sem intenção) dita de forma "inadequada", à uma criança de discernimento ainda muito limitado, pode causar sérios problemas na sua fase adulta. 

Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista / Pesquisador

             

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR


ENTENDENDO O QUE ACONTECE.




A maioria dos transtornos (se não todos) seguem uma mesma condição e um mesmo princípio.
A condição para que um problema emocional ocorrido à muitos anos se converta em transtorno psiquiátrico, é que não se tenha a real noção do que lhe tenha ocorrido.  Esta condição se aplica à todos os tipos de transtorno, incluindo a depressão.  O princípio é o que se aplica à fase depressiva (comórbida), ou seja, vem associada e ao mesmo tempo conseqüente do transtorno ímpar.   Sendo conseqüente, num primeiro momento (e apenas hipoteticamente falando), seria desnecessário tratá-la, uma vês que o transtorno ímpar estaria ainda presente e agindo.  O que poderíamos supor que, deveríamos antes tratar o transtorno, para que, conseqüentemente, a depressão fosse automaticamente tratada ou mesmo resolvida.
O princípio refere-se ao fato de que os problemas emocionais (responsáveis por gerar alguma forma de transtorno), em tese são os mesmos para qualquer transtorno, variando apenas a forma de como se dá, o ambiente, a severidade e a idade específica da criança, quando da época deste evento.  Como vêem, existem condições para se constituir (ou não) um transtorno e, esses eventos, não necessariamente, precisam ser de natureza grave.  Quando menciono a expressão "severidade", quero focar no histórico, de como ele se desenvolveu.  Podemos presumir que, para um bebê, não é preciso muito para deixá-lo desconfortável, porém, se um pequeno desconforto se estende, levando certo tempo, o desconforto passa à gerar outros sintomas, como medo, ansiedade, irritação, angústia e até pânico (sempre lembrando que estamos nos referindo à uma criança muito pequena, de primeiros meses).
Quando esse tipo de situação ocorre, nosso inconsciente costuma gravar essas emoções, para nos fazer lembrar oportunamente (acreditando que irão nos irão incomodar futuramente). O inconsciente espera então, ver o corpo crescer para atingir idade ou maturidade suficiente para fazer lembrar e tomar ciência.  Só há um problema e está na forma de como essa comunicação é passada.  Infelizmente não é feita de forma clara, pois se assim fosse não existiriam transtornos psiquiátricos no mundo.  O que na verdade nosso inconsciente faz é nos fazer sentir as mesmas sensações pela qual passamos (já descritos acima), como se nos desse uma "pista" de que há algo "pendente" dentro de nós, à espera de esclarecimento e solução.  É sobre este princípio que está assentado o sofrimento, de todos os que possui algum tipo de transtorno.
Qual seria então a forma eficaz de se resolver este problema ?  Seria com Psicanalista, através de análise, para levar-nos ao passado, ao momento em que se deu o evento gerador do transtorno, tomar ciência e pôr fim à influência perturbadora.  Medicação é necessária, pois além de promover nosso bem estar, propicia melhor resposta terapêutica.  Não é um caminho fácil e rápido, pois o inconsciente irá criar resistências (já previstas por Freud), para proteger o medo que há dentro de si.  Essa resistência se manifesta de outras formas, mesmo quando não se está em análise. 
Quando o Bipolar está na fase eufórica ou mania, é comum haver alteração de humor, como explosão de raiva por exemplo ou descontrole emocional, que são produzidos pelo inconsciente (revivendo as emoções sentidas durante o evento gerador).  Durante a crise, o bipolar poderá manifestar apatia exacerbada em relação à alguma pessoa ou situações que considera contrário ao que deveria ser ou acontecer.
Com relação à pessoas, próximas, conhecidos, amigos ou parentes, há de levar em conta que palavras duras proferidas contra eles, não se deve relevar como sendo dirigidas à elas diretamente e sim, à outras pessoas que, na época, o teriam deixado em situação de desconforto ou constrangimento, suficiente para deixá-lo bastante irritado(a).  Temperamento e humor são os primeiros à ser invadido por transtornos.
As classificações de transtornos (incluindo a Bipolaridade), se dão em razão das circunstâncias em que se transcorreram os eventos respectivos, para cada tipo e não apenas o evento em si, uma vez que todos passamos pelos mesmas situações e (antes que pensem desta forma) não se trata de "sorteio".  Também costumo dizer que não existem culpados, existem circunstâncias que levaram à desenvolver um transtorno.
Vale lembrar que numa análise (ou terapia), não se objetiva apenas um único propósito, mas que no transcorrer das seções, é imperativo que surjam progressos, que vão minando a baixa estima e pensamentos negativos, aliviando a pessoa dos "fardos" decorrentes de cada transtorno.  Não dá pra passar longos períodos de terapia ou análise, sem que haja progressos. Para se chegar ao fim de um caminho, é preciso abrir trilhas, ou nos perdemos e não chegamos à lugar algum. 
Neste mesmo Blog, onde se lê: "visualizar meu perfil completo", há uma outra página com diversas mensagens, com temas bastante variados, onde certamente se identificará com alguns.  Fiquem livres para fazer qualquer comentário ou perguntas, nos artigos postados no Blog.  Darei retorno tão logo os identifique.
Como já havia dito, sofremos por não saber como e nem porquê as adversidades surgem em nossas vidas, quase sempre de surpresa (não apenas transtornos).  O que nos resta à fazer é conhecermos ao máximo o universo da dificuldade, para que com o tempo, seu potencial de perplexidade perca força e nós, ganhemos mais segurança e tranqüilidade.  Com transtorno não é diferente, basta que o conhecemos bem, sob vários ângulos e faces, para que sua "força" se enfraqueça à cada dia, à medida que vamos descobrindo como lidar com ele, monitorando de perto, medicação e efeito, sintomas e crises, sensações, alívios e períodos.  Todo transtorno deixa brechas que, tomados pela tristeza, não conseguimos identificar.  Conhecendo, melhora.
Espero tê-los tranquilizado quanto à saberem o que, como e porque, o transtorno surgiu e algumas dicas de como lidar.  Transtorno são reflexos psicológicos de eventos passados. São psiquiátricos em razão da especialidade médica e farmacológica, para controlar o avanço dos sintomas desagradáveis.  Fazer análise faz minimizar os efeitos dessa trilha de espinhos, até que a vida de vocês se transforme num belo jardim. 
Nesse mesmo blog, à direita, existe um atalho que diz: "visualizar meu perfil completo".  Clique e entrarão numa outra página, com diversas mensagens, sobre diversos temas e, tenho certeza de que se identificarão com alguns.  Deus vos abençoe à todos. 

Professor Amadeu Epifânio
             
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

CRACK (E OUTRAS DROGAS).



NÃO HÁ CHANCE DE LARGAR O VÍCIO !!!" (depoimento de usuário).



Há chance sim, pois o que vicia (mais que a droga, qualquer uma) são os fatores que o levaram até ela, que não é curiosidade. Os Pais serão sempre responsáveis, direta ou indiretamente, pelos filhos terem ido parar nas drogas. No momento que numa terapia se descobre esses fatores, a influência vai se reduzindo drasticamente.


Quem escolhe consumir não é o estado consciente, mas o inconsciente, para conter uma dor (e sofrimento) que o usuário não conseguiu suportar. É na pressa de desejarmos as respostas (que consideramos como sendo impossíveis), que mudamos a procedência de nossas respostas emocionais, culminando sempre para aquelas decisões que jurávamos que nunca tomaríamos.

RESUMINDO:
QUER AFASTAR-SE DO RISCO DE VIR À SER UM USUÁRIO DE DROGAS OU VIR À TORNAR-SE ALCOÓLICO ?

QUER VER TRAFICANTE VENDENDO BILHETE DE LOTERIA NA PRAÇA, POR FALTA DE COMPRADORES DE DROGAS ?


SEJA MAIS TOLERANTE !

SEJA MAIS RESILIENTE !

FAÇA DA SUA DOR UM DEGRAU DE AMADURECIMENTO.

NINGUÉM TE PROMETEU VIDA FÁCIL.

NINGUÉM É PERFEITO.

SOFRER É PRECISO.

NENHUMA ESCULTURA GANHA FORMA SE NÃO "SOFRE" ANTES.  

SOMOS PEDRA BRUTA, PRECISANDO SER TALHADO NA VIDA,         
PARA ATINGIRMOS A PERFEIÇÃO QUE PRECISAMOS...                       
(E NÃO À QUE QUEREMOS, NEM À QUE OS OUTROS QUEREM).

SE JÁ É USUÁRIO, FIXA A IDÉIA QUE AS MARTELADAS AGORA ESTÃO SENDO MAIS DURA, PORQUE SÃO NECESSÁRIAS, MAS QUE FARÁ DE VOCÊ UMA PESSOA MAIS FORTE E AMADURECIDO(A).

ACEITA, ENTENDA SEU MOMENTO.  FIQUE DE PÉ.
QUANDO ESTIVER PRONTO, SEU ORGULHO SERÁ GRANDE !!!

Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista/Pesquisador


PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
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