REVERTER PODE DEPENDER DO IMPOSSÍVEL !
Prezados, a homossexualidade tem origem de longa data,
sendo que, em todos esses anos, a causa que desencadeou seu surgimento, tenha
sido comum até os dias atuais. Ela não
tem (segundo meus estudos), origem genética, conforme eu mesmo acreditava
(tanto que exclui de meu blog, dois textos correspondentes).
A homossexualidade tem sua origem em comportamentos
repetitivos de natureza (como eu diria) arisca, cuja cultura (familiar) pode
anteceder gerações que, ao se confrontar com os tempos recentes e atuais, gera
conflitos de relacionamentos, especialmente entre pais e filhos.
Sempre afirmei (fazendo questão de exibir em artigos), que
a educação que os filhos recebem (em qualquer época da vida), sempre serão
confrontados involuntariamente, com os padrões de outras famílias, através do
contato por exemplo, com demais alunos e colegas, das escolas que frequentam e
estudam. As diferenças ou, as
discrepâncias existentes, entre padrões, com certeza acarretará conflitos, de
natureza muitas vezes, irreversível, pela falta de jogo de cintura, em ver o
filho questionar essas diferenças.
Alguns padrões, herdados de culturas antigas ou de gerações
passadas, criam sérias dificuldades de relacionamentos paternos e maternos, com
filhos de mesmo gênero (ou opostos).
Muito embora a caracterização homossexual, para que se constitua como
tal, tenha de ser, de forma direta (mas não genética) entre gêneros iguais. Ou seja, a postura paterna de um padrão
truculento por exemplo, acarretará problemas traumáticos em filhos homens e,
vice versa, com relação ao gênero materno.
Como isso acontece ?
Toda criança que vem ao mundo, idolatra seus pais, deseja muito,
mantê-los o mais próximo possível, bem como sua relação afetiva com ambos, isto
é, pai e mãe (até que se frustre). Até
os 3(três) anos de idade, qualquer relação afetiva, “quebrada” por
comportamentos que repelem a afetividade, faz aumentar na criança, seu desejo ardente,
em não perder este laço, embora já vai alimentando a ideia de que tal
esperança, seja impossível.
Nosso inconsciente, que tem (por objetivo), manter o estado
psíquico do corpo que o abriga (como quem preserva o próprio automóvel, para
que o leve onde deseja), precisa estabilizar o estado psíquico do corpo tão
pequeno, que sofre por não entender sua dor, toma uma providência de natureza
drástica. Como é de natureza imatura e
inconsequente, este inconsciente começa a procura por um “personagem” do seu
genitor (ou genitora, se for menina), para cumprir o mesmo papel paterno ou
materno, porém, com personalidade bem mais aceptível ao afeto.
Obviamente, será um parceiro (ou parceira) com afinidades
de mesmo histórico de relacionamento em conflito, que em combinação com outro,
a relação afetiva terá grandes chances de êxito. Quanto ao período em que o filho começa à desenvolver sua preferência
de gênero idêntico (repito, por influência inconsciente), vai depender do
quanto a relação conflituosa, afetou seu conceito, com relação ao genitor
original.
O inconsciente não cria soluções do nada, ele só se vale do
que já tiver adquirido, entre conhecimento e informação, para dar solução ou
definição à uma demanda psicoemocional do próprio corpo (repito), para
preservação do seu estado psíquico. A solução homossexual, por resposta, dá-se
em razão de já estar presente na sociedade, de forma maciça e até com leis que
o protege de preconceitos. Como exemplo
comparativo, posso citar a decisão por exemplo, de suicídio (dada de forma
automática e, também inconsciente), só é levantada, em razão de já termos visto
ocorrer e das várias formas. Do
contrário jamais se recorreria à tal drástica decisão, como solução rápida de
conflito, considerado (pelo suicida) como irreversível, por razões que
considera justificável.
A homossexualidade é praticamente de caráter irreversível,
primeiro porque o jovem não sabe que (sua nova opção) é de procedência inconsciente e segundo
porque os pais não percebem o quanto sua postura pode estar causando de
sofrimento, aos filhos, independente
deles virem ou não, tornarem-se gays. Ninguém abandona seu gênero de nascença, pra se tornar gay ou lésbica. Tudo se firma numa ideia gerada por uma postura do seu genitor ou genitora, cujo tratamento afetou as expectativas de se partilhar uma vida social e familiar satisfatória.
É preciso avisar aos filhos, sobre a cultura que carrega consigo, para
que não pensem ser algo dirigido somente à ele, para que não fiquem esperando sempre, pelo próximo comportamento aversivo. É sempre difícil
saber se os filhos se tornarão gays mas, pelo sim, pelo não, não custa fazer
sacrifícios e tentar mudar uma cultura, pelo bem deles. Quando se tornam gays, o fazem de forma natural,
sem nenhum tipo de remorso, pois que não o fazem para afrontá-los. Quem os faz mudar é o inconsciente.
Uma vez constituído a opção, resta aos pais, respeitá-la,
para que não se perca de vez, o contato com eles. O mesmo princípio que os tornou gay, é o mesmo que alimenta a cultura
truculenta, de gerações passadas, até os dias atuais. Porque se há uma coisa que se herda com
certeza, são traços comportamentais. Do momento que a "ideia" é oferecida ao corpo, até a puberdade, os traços comportamentais são se incorporando, de forma que, quando concluído, nada mais se poderá fazer para reverter. Mas ninguém (repito) deixa de ter seu gênero de nascença, apenas vive uma realidade paralela, imposto pelo inconsciente e não por nosso vontade. A confirmação está na forma natural com que lidam com sua nova vida.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador / Psicanalista
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