Muito ajuda quem não atrapalha.
Mais do que um
transtorno, tem sido um grande calvário a vida de pessoas que levam consigo
alguma forma de transtorno psiquiátrico.
E não estou me referindo apenas ao fator patológico da questão, mas
principalmente e especificamente, de quem mais deveria ter o dever e a
obrigação de ajudar e contribuir, muitas vezes, não só para o tratamento, mas
principalmente para que se encoraje à procurar por um, como no caso da
depressão.
Estou me referindo aos familiares
diretos (os que convivem diretamente), que muitas das vezes tentam esquivar-se
do dever de ajudar, sendo mais fácil discriminar, tachar disso ou daquilo,
minando o pouco de autoestima que ainda resta, para aqueles que carregam essa
cruz tão pesada.
Não são poucos os tipos
de transtorno, onde a figura da família seria crucial para a eficácia de um
tratamento e de uma vida mais próxima possível do normal, podendo reavivar
sonhos que ficaram suspensos.
Transtornos como TDAH
(infantil e adulto), Ansiedade, Pânico, depressão e até ex-dependente de drogas,
mais do que uma necessidade, a ajuda da família é condição para que seu ente
encontre logo a paz, o equilíbrio, o convívio e o resgate do que perdeu ou que
ficou suspenso, à espera de uma condição mais favorável para retomar ou
resgatar.
Nenhuma pessoa pediu ou
comprou para si o seu transtorno, ele é resultado de evento traumático precoce,
de graus variados e adequado ao histórico de vida inconsciente, de quem o
possui, que pelo atraso do início de um tratamento, originou-se um problema
psicológico, por sua vês, neurobiológico, que por sua vês, psiquiátrico.
Assim como fatores
ambientais foram responsáveis pela criação dos transtornos, da mesma forma os
mesmos fatores, através da família, podem contribuir, também através da ajuda
de terapia (psicológica ou em psicanálise), à fazer com que a pessoa com
transtorno, encontrar em si, novamente, a paz tão desejada. É imperativo que para alguns, a medicação
venha oferecer condições para corresponder à terapia, promovendo a condição
necessária para o mesmo.
Aceitar e não
esconder-se, encarar ao invés de fugir, também pode ser uma forma de atrair
para si o respeito dos outros à sua realidade.
Todo transtorno deixa espaços, pois que ele não chega à interferir 100%
ou 24 horas. Existem os espaços, onde
seu portador pode respirar um pouco, como a abertura de uma pequena fresta de
uma janela, onde, através dela, entre luz e ar.
Estes espaços, também
oferecidos com ajuda de medicação, é que devem ser explorados com atividades
programadas, à princípio, por tempo fixo e tendo seu tempo aumentado em mais 10
à 15 minutos de cada vês, com o propósito de disciplinar a vontade diante do
transtorno, cada vês por um tempo ainda maior, favorecendo maior tempo para seu
portador exercer outras tarefas.
Quando o assunto é
transtorno, uma regra básica e mínima é essencial: à do Muito ajuda quem não
atrapalha, mas se for pra ajudar... seja muito bem vindo. Segurança emocional, eis o
fator chave que pode fazer o portador de transtorno, mover montanhas e que, com
a ajuda da família para sustentar essa
condição, as possibilidades de controle sobre o transtorno são muito maiores.
Viver bem é possível,
melhor que todos acreditem. Uma
Tripulação unida é a certeza de uma viagem segura. Que Deus abençoe à todos, principalmente os
que se unem para ajudar.
Amadeu Epifânio
Corrigindo
Passos para um Caminho + Seguro.
AJUDEM À DIVULGAR ESTE TRABALHO.
Contatos: Vide os link's de minhas páginas no Facebook.
Gostei de tudo que li,me fez muito bem,deu um alivio,fui diagnosticada a 4 anos,Depressão Mista,demorou a chegar nesse diagnóstico,hj estou com 43 anos,mas desde muito jovem já apresentava problemas,mas por ser leonina,todos diziam que eu era geniosa por causa do signo,já era a doença mascarada,mas só descobri com 38 anos,no início foi difícil aceitar a medicação,hj já me conformei,aceito numa boa,pq foram os remédios,e terapia que me tirou do fundo do poço,vivo em uma gangorra,é muito ruim cada hora estar,de um geito mas estou aqui,lutando sempre,e o que mais me ajuda é o auto conhecimento,amei esse blog bjs. Kelly Cristina *
ResponderExcluirKelly, olá, que bom que ajudou um pouco. Faz o seguinte, aproveita o atalho do face aqui no blog, entre que eu te add e gente pode conversar um pouco. Deixa eu conhecer você melhor, ok ? Não demora. bjs. se cuida. Amadeu
ResponderExcluirObrigada,convite já foi,enviado.
Excluir