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domingo, 7 de junho de 2015

FÉ – É SENTIR O QUE NÃO SE TOCA, APALPANDO O QUE NÃO SE VÊ.


Muitos confundem a questão da fé perante as religiões e diante das tribulações.  Fé, é algo que sabemos que existe, embora não o vemos (tal como acontece com o ar que respiramos).  Sabemos da existência do ar (do oxigênio) por nossa própria sobrevivência e por nossos pulmões (processadores deste importante instrumento de vida que é o ar que respiramos e do qual todos (se não tudo) depende, para sua sobrevivência).

Pois bem, assim como o ar que nos alimenta, nutrimos nossa espiritualidade através da fé.   A fé não é para satisfazer ou suprir (à princípio) as necessidades da carne, mas para alimentar e nutrir nossa alma, sempre que nossas dores sufocar nossa comunicação com Deus.  Assim como no sinal de celular, a fé é o sinal que precisamos sempre manter, para não perdermos nossa comunicação com Deus (não por imposição dêle, mas por nossa vontade e necessidade).

Torna-se cada vês mais oportuno e necessária, a necessidade de estabelecermos nossa comunicação com Deus, através de nossa fé, porque a demanda é grande e as igrejas (todas elas, sem exceção) não tem cumprido seu papel de ensinar ao povo, como manter-se próximo de Deus, fazendo uso principalmente dos seus ensinamentos e da nossa fé. 
Indispensável dizer que a busca pelo melhor equilíbrio entre corpo e alma, faz-se necessário, não permitindo que certas demandas ou caprichos da carne venham dificultar a concentração de nossa fé.

Fé não significa apenas, tomar iniciativa de pedir à Deus repentinamente, por uma necessidade momentânea, o que a vida inteira não tivemos a iniciativa nem de dar bom dia à Êle.  Ter Fé, significa estabelecermos nossa filiação, ligação, aliança com Deus, pois que Deus não é garçom, para nos trazer de bandeja o que pedimos, enquanto apenas ficamos esperando (como na mesa de um bar), pelo pedido que fizemos. 
Mas Deus não é vingativo rsrs e justamente por isso ele te espera para uma proza, pra te conhecer, para então te ajudar, sem mesmo você precisar pedir.  Isso é Fé, é termos o que precisamos, apenas por compartilhar com Deus, nossa vida.

Vejam, podemos nos reportar à Deus para atender à uma necessidade do nosso corpo ou por problemas pelos quais estamos passando, porém, desde que seja para restabelecer e manter nosso contato, para com Deus.  Por isso, de nada adianta alimentarmos nossa vaidade, avareza, ganância, egoísmo, individualismo e tudo mais que venha dificultar nosso “sinal” com Deus, nos deixando fora da “área de cobertura”, impedindo que Deus nos veja, para nos socorrer, pois que não adianta chamarmos por Êle, se os caprichos da carne se sobrepuserem aos do espírito.

É bem verdade que os livros sagrados, como a Bíblia (antigo e novo testamento), foram escritos à muito, muito tempo atrás, porém, não é algo impossível para nós, interpretar e adaptar os textos à realidade dos dias atuais, para que mesmo hoje, as mesmas palavras possa ter a mesma força, com o mesmo propósito, que é o de estabelecer nossa disciplina religiosa, à fim de promover e fortalecer nossa aliança com o Todo Poderoso e Criador, de tudo e de todos, inclusive, de nós.

Prezados, o mais importante numa ideia que defendemos, está nos resultados que ela nos promove.  Manter uma ideia fixa ou uma concepção à cerca de algo é válida, se dela obtivermos resultados positivos, produtivos ou saudáveis. 
Por outro lado, se os resultados alcançados (provenientes de nossa teimosia em manter sempre uma mesma ideia), além de não nos promover bons resultados, ainda por cima, trazem para nós, resultados negativos ou mesmo retrógrados, sinal de que nossas ideias ou a forma de vermos ou de encararmos nossas adversidades, é que precisam ser mudados ou adaptados, o que não se traduz de forma alguma, em insegurança, pelo contrário, que você está sendo capaz de adaptar-se à novas mudanças.
Fé é uma raiz que precisa ser cultivada sempre e não regada apenas quando se precisa.
             Amadeu Epifânio - Idealizador
  Contatos: Facebook (ProfAmadeu Epifanio)
 

Um comentário:

  1. Dentre nossos problemas pessoais, sejam lá quais forem, não podemos julgar que somos a "ultimo biscoito do pacote", pois como Deus deu ao bandido, deu ao justo e ao deficiente e assim nas vossas petições olhai bem mais do que para os próprios pés ou barrigas. Basear a fé no bem coletivo, sendo que "as minhas" petições ao senhor, serão mais dedicadas ao próximo do que a mim mesmo. A fé pela amor.

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