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sábado, 1 de setembro de 2012

CIÚME – Manifestado ou Provocado.  Como saber ?
A primeira palavra que vem à cabeça quando se fala em ciúme, é insegurança.  Ciúme não é causa, é efeito, é conseqüência de atos e ações do homem, da mulher (ou dos dois), que levam à instabilidade conjugal e até emocional. 

O ciúme pode manifestar-se de forma voluntária ou involuntária.  No primeiro caso decorre de uma circunstância onde os eventos podem vir à oferecer uma aparente ameaça ao seu “território”, isto é, algo de certo valor, financeiro ou afetivo, que venha a lhe pertencer, como a figura do cônjuge, dos filhos ou de algum bem material.  
Já no segundo caso o problema é bem mais complexo, pois envolve outros tipos de insegurança, externo ao ciúme aparente, mais que podem deixá-lo ainda mais aguçado e elevado, interferindo prejudicialmente e principalmente nas relações afetivas entre os seus, como filhos, cônjuges, fora outros parentes.  Uma TPM (tanto nele quanto nela) quase sempre presente.  Em outras palavras, uma questão psicológica que precisa ser resolvida o quanto antes, pois, enquanto se pensa em salvaguardar o que não corre perigo, põe-se em risco coisas que realmente necessitam ser protegidas, como relações conjugais e com os filhos, entre outros.
Ciúme quase sempre está relacionado à questões conjugais, mas pode também estar ligado à qualquer outro fator ou bem, usados muitas vezes como válvula de escape para justificar comportamentos agressivos ou intempestivos, buscando encobrir as verdadeiras razões do seu descontrole emocional.  É certo que por vezes o ciúme se justifica por atitudes suspeitas do cônjuge ou de terceiros.
Vale lembrar que, se exageramos no apego às supostas “propriedades”  (quando encaramos no exagero, bens pessoais e conjugais), é porque estamos relaxando no trato conosco, escravizando toda nossa atenção, mais na assistência involuntária à uma possível carência, do que em subsídios para melhor administrar nossas inseguranças, como discernimento, compreensão, entendimento, entre outros.  Deus também costuma ser um ótimo terapeuta nessas horas.  (Para aqueles que tem fé).
É preciso saber discernir se há fundamento na insegurança que está gerando o ciúme ou se não é, talvez, alguma manifestação psicológica involuntária, decorrente de outros medos ou insegurança, que talvez só o psicólogo (ou Deus) poderá ajudar a identificar e, desta forma, poder ter uma vida menos estressada pra você e todos que dependem do seu carinho e afeto.
Quando o ciúme se justifica (comprovando e não apenas por suspeita ou fofoca), faz-se necessário obter o discernimento e autocontrole necessário, para se fazer um bom julgamento e tomar a melhor decisão à respeito.  Lembre-se que, de você pode depender o bem estar dos filhos e a concepção deles à respeito de uma possível separação (se for o caso). 
Conflito conjugal é algo muito pessoal e que muito poucos tem autonomia para pôr a colher se, caso forem chamados à intervirem, mas não em favor de um ou contra o outro, mas em benefício da continuidade da união conjugal (se for possível) ou do bem estar dos sobreviventes.

Para se evitar todo esse constrangimento generalizado, melhor que se conheçam à mais tempo, individualmente, para que cada um cumpra o seu papel por si e pelas escolhas que faz e só então, se for o caso, pela pessoa escolhida para viver junto.  Somos pelo o que somos.   Viver bem é Possível !
                                                                                                                                         Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar
Viver bem é Possível !

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