Projeto VIVA +

domingo, 16 de novembro de 2014

EDUCAR É SEMPRE UM DESAFIO...


...PORQUE NÃO HÁ CONSENSO.



Está cada dia mais difícil mantermos um nível de convivência prazeroso e harmonioso com nossos filhos, já repararam nisso ?  A atenção dos filhos, hoje, está muito dispersa e cada vês menos focada na família.  São inúmeros os fatores que exercem sobre a educação uma verdadeira concorrência, numa disputa acirrada pela atenção dos filhos.  Como se não bastasse, existe ainda uma infinidade de padrões familiares, indiferente à condição econômica, não havendo portanto um consenso sobre uma forma que fosse mais ideal ou mais perfeita.

Não muito distante à isso, as escolas onde estudam nossos filhos, estão repletas de modelos educacionais, vindos de toda parte da cidade, que mesmo que os filhos não percebam, esses modelos estão sendo mesclados e comparados o tempo todo e, nesta hora, será mais predominante o que for mais relevante para eles, involuntariamente.  Por isso é utópico delegar às escolas a educação dos nossos filhos, quando já se é difícil atrair 100% a atenção deles para passar-lhes o conhecimento letivo e cultural.

Por falar em referências, este é mais um fator que acaba por dificultar ainda mais, valores que tentamos passar à eles, como ética, respeito, solidariedade e caráter.  Instituições como política, justiça, religião e até “família” (numa visão geral) estão se enfraquecendo e que nos obriga sempre à manter um monitoramento, para sabermos o quanto ainda estão firmes no que ensinamos e se por acaso não esteja sendo necessário fazer algumas correções.

“Jogo de cintura”, essa parece ser a fórmula mágica para lidar com todos os imprevistos decorrentes desta infinidade de distrações que bombardeiam nossos filhos e nossas famílias, buscando sempre desestruturá-las de alguma forma.  Ao chegar em casa da escola, muitas crianças trazem consigo, “poeiras” de outros modelos familiares e que, pela falta de jogo de cintura, acaba se criando conflitos por divergência de opiniões e de valores, tanto os que ensinamos quanto os que eles absorveram e aceitam.

Vejam, a aceitação desses padrões (quase sempre opostos aos nossos), nunca é gratuita, mas sim em razão de lacunas que são deixadas nos filhos, que podem à todo instante, serem preenchidos de outras formas e distrações, sendo a primeira delas o celular, depois o computador, depois a instabilidade conjugal e/ou familiar (que praticamente os empurra para fora de casa), quando buscam para si, lugares supostamente mais “seguros”.

À partir desta concepção criadas por eles (sendo seu ambiente familiar um lugar inseguro pra se conviver) começa um processo estacionário (quando não retrógrado) pela busca do seu próprio bem estar, tanto emocional quanto psicológico.  Doravante, seus critérios de seleção de amizades (até então mais exigentes) sofrem um relaxamento, dado o momento de instabilidade emocional pelo qual passam. 

Eu citei no artigo anterior, sobre prevenção de drogas, que sua experimentação dá-se sempre em momentos que manifestamos, diante de uma adversidade, sensações simultâneas de incapacidade e intolerância para administrá-lo, no que imediatamente, transferimos o comando do nosso corpo e da nossa vontade, para os nossos impulsos, que na verdade somos nós mesmos, porém com um raciocínio equivalente ao de uma criança de 3 anos.

Como dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, sempre que este impulsos assume o controle, nosso estado consciente cede espaço, cedendo o comando.  Este estado impulsivo e infantil (que repito, somos nós mesmos), está carregado de uma série de experiências, também negativas, associado ainda à uma série de coisas, as quais desejamos ardentemente possuir ou realizar, porém, por determinadas razões, nós o suprimimos.

Agora, tentem imaginar como age este impulso (que já é infantil) no corpo de uma criança, entre seus 3 e 6 anos por exemplo.  Uma mistura “explosiva”, não concordam?  Repleta de muitas birras e malcriações rsr.  Quase sempre não dá pra perceber qual das duas está no controle, em razão da idade. 

Mas entendam uma coisa, situações como birras, malcriações, “autoritarismo”, nunca são gratuitos, mas sim, insatisfações, inaceitação e um que precisa ser constantemente monitorado, a concepção que  se cria em torno dos pais, que se não corrigido, se arrasta para a juventude e adolescência, manifestando apatia gratuita e involuntária por um ou por outro.  Involuntária, porque quem estabelece o conceito são os impulsos infantis (segundo Freud) e não a própria criança em seu estado consciente.

Por isso está tão difícil administrar uma família, porque são grandes os desafios que se contrapõe à tudo que tentamos defender e passar.  São tantas as pessoas e famílias que seguem modelos sem grande expressividade e eficácia, que aqueles que não seguem, sentem-se em minoria e acabam por segui-los, por acharem que a “voz do povo é a voz de Deus”.   Ninguém merece.

Aproveitem o fim de ano que se aproxima, “fechem pra balanço”, reúnam a família (sem os parentes, de preferência, apenas pais e filhos), e aproveitem para pôr a conversa em dia.  Saibam o que se passa no coração e na cabeça deles, veja se algo triste se passa na vida deles e como eles estão administrando isso.  Só para terem uma ideia, não são poucos os sentimentos considerados por muitos, como insuportáveis, como por exemplo, sentimentos de perda, seja de entes queridos ou de namoradas(os), companheiras (os), animais de estimação, empregos, maridos, esposas, quando não, a própria família.

Ensine e ajude seus filhos à não se desesperar diante de uma situação como essas ou outras que por ventura, num primeiro momento, não esteja sabendo enfrentar.  Ajude-os à elevar a própria tolerância, pois que ela é fator condicionante para experimentação de drogas (sempre experimentada pelos impulsos e nunca por seu lado consciente).

Passar por esta vida e poder deixar este mundo sem drogas, não alcoolizado, não marginalizado e, na medida do possível, deixar de lado nosso individualismo exacerbado, para ajudarmos os que precisam também de nós, é sem dúvida, um grande e merecido troféu.

Pra finalizar e para os religiosos:  Qual o significado da crucificação de Jesus ? Seria por acaso o de pagar os pecados da humanidade ?  Mas a humanidade continua pecando e das formas mais estúpidas possíveis.  Para não chegarmos à dizer que a morte de Jesus teria sido em vão, em razão disso, deixo para vocês uma segunda reflexão sobre a crucificação:

“O verdadeiro Amor exige sacrifícios, muitas vezes dolorosos”.

Deus abençoe à todos.  

Os que preferirem deixar seus comentários, sugestões e críticas, podem fazê-lo sem reservas, no espaço destinado aos comentários.  A colaboração de uns favorece esclarecer a dúvida de outros.  Obrigado.


                                           Amadeu Epifânio

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DROGAS, OU SE EVITA DIREITO OU MORRE !

De que Forma elas ainda Atraem e Mantém os Jovens no Vício ?


Já foi dito aqui mesmo neste blog, em uma série de artigos, sob o título:   “Entendendo o usuário de drogas”, que a experimentação, em qualquer tipo de droga, é sempre involuntária, sob o comando de quem realmente faz a opção pela droga, que é a nossa mente e de forma inconsciente, por razões que serão expostas abaixo, neste texto.

Em primeiro lugar, faz-se importante entender e aceitar, que não somos apenas um, sob o comando do nosso corpo e vontade, que existe também a parte que nós não conhecemos, que é a do nosso emocional inconsciente, que traduzindo (segundo Freud) são os nossos impulsos.  Existe ainda um fator que poucos (ou quase ninguém) conhece, de que estes impulsos corresponde ao de uma criança, com idade aproximada de 3 anos de idade, ou seja, quando faz birra querendo algo, pouco se importa se é possível ou se irá machucar à si ou à outrem, atropelando a nossa vontade consciente.  Ou seja, é o nosso outro “eu”.

O que as drogas fazem com o usuário é mantê-lo nesta condição paralela e infantil, passando por cima da razão e do estado consciente, para que o usuário não consiga lutar contra elas.  E como isso é feito ?   Vejam, ninguém faz nada se não em razão de algo que o motive, ou seja, de graça, ninguém vai numa boca de fumo pedir um sacolé de cocaína ou uma pedra de crack.   É necessário haver uma condição para isso. Concordam ?


Nossos impulsos (nosso “outro eu”) não age sempre, exceto apenas por uma condição, à de que passemos por uma situação de incapacidade e intolerância, diante de um evento, conflito, aborrecimento, dor ou sofrimento, que pudéssemos manter a situação sob o nosso controle.  Pois bem, é quando perdemos essa paciência e controle, que acabamos por liberar, automaticamente, os nossos impulsos, só que agora, praticamente sem nenhum controle, porque nesta transferência de comando, o processo é automático e involuntário.

Uma vês experimentado a droga, transferimos toda nossa vida para as drogas, sob o comando desse outro eu, interior e infantil que, tal como uma criança que faz birra, fará de tudo para não perder o seu “reinado”, o que explica a resistência do usuário em tratar-se.

O verdadeiro dono do corpo (ausente neste processo), somente exigirá sua reintegração de posse, caso sinta-se seguro quanto a aceitar a nova condição que lhe está sendo proposta, justamente por aqueles que praticamente o empurraram para as drogas, sejam de forma direta ou indireta.  Enquanto os pais se banham no poço da arrogância, o filho continuará no mar de lama e pior, por vontade própria.

Mas como foi que ele entrou neste mar de lama ? 
                     
Vejam, nossa mente não cria soluções do nada para nos ajudar, ela se vale apenas do que já tenhamos adquirido, até o presente momento da necessidade, ou seja, se bom ou ruim, a mente utilizará o que achar oportuno para a situação em demanda, considerando sempre, risco psíquico, gravidade emocional e grau de intolerância diante da dor.  Como ela se vale do que temos e, como já adquirimos conhecimento da existência dos diversos tipos de drogas, bem como de seus efeitos “instantâneos”, muito provável que a droga pode vir à ser o “santo remédio”, escolhido por nossos impulsos, em substituição à falta de tolerância e de incapacidade em resolver conflitos.

Da mesma forma ocorre com o suicídio, isto é, só pensamos nisso porque nossa mente já cansou de ver as várias formas de fazê-lo, sendo ela que decide a hora e o como fazer.


Portanto, pais, não se conformem em ouvir dos filhos, que não querem saber de drogas, já que agora vocês sabem que não depende mais da vontade deles.  Aconselhe-os à trabalhar a tolerância e o discernimento (estudando e aprendendo, principalmente com a vida), pois que ela é uma grande escola e as adversidades, os testes. Mesmo aqui, é preciso ser aprovado sempre, para não ficar reprovado nas drogas, na delinquência ou na ignorância.

Oriente-os à se manterem sempre no controle da situação e que evitem se desesperar pelo o que não conseguem resolver.  Que eles estejam sempre preparados para as adversidades quando surgirem e ajam sempre com prudência e tolerância, respeitando sempre, desafios, pessoas e dificuldades, pois somente assim, conseguirão ser fortes.  Faça-os ler este texto e também os amigos e os amigos dos amigos pois, quantos mais tomarem ciência desta realidade, mais distante estará a ameaça das drogas na vida de todos.
Ajude a divulgar o máximo que puder, este artigo, bem como a forma de como, efetivamente, afastar de vês, a ameaça das drogas da vida dos filhos e de todos.
Que Deus abençoe à todos.

                              Amadeu Epifânio


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domingo, 12 de outubro de 2014

QUAL O TAMANHO DA SUA DOR ?



Esta é uma pergunta curiosa, ao mesmo tempo que, para quem sofre, já parece ter a resposta na ponta da língua, apontando para os limites do céu.  Existem dois fatores que precisam ser relevados, quando o assunto é dor e sofrimento.  A primeira é: Porque sofremos ?  e a outra seria:  É possível livrar-se dor que nos faz sofrer ?

O sofrimento já parece ser uma característica inerente ao ser humano, um sinal de alerta avisando que algo saiu do contexto ou que está fora do estado de normalidade (para a vida de cada um, especificamente falando). Sofrimento e dor podem ser de natureza ocasional ou duradoura, persistente ou não e sua causa pode, nem sempre estar especificamente nela e sim, na forma como lidamos, já que nem sempre estamos preparados para ela, sem contar que, aceita-la seria a última coisa que passa pela nossa cabeça.

O ser humano tem, por natureza, desde pequeno, rejeitar ou repudiar à tudo que não conhece e não entende, até mesmo como um mecanismo de defesa, prém não no sentido positivo e sim, negativo, pois renunciar o desconhecido é desprezar um conhecimento novo e consequentemente um novo aprendizado, tão necessário e oportuno (em qualquer tempo) para compor nosso mecanismo de defesa e aí sim, de maneira muito mais consistente e fundamentada, para que possamos reagir sempre de maneira mais segura, diante de toda e qualquer adversidade (mesmo as de natureza psíquicas).

É possível livrar-nos da dor que nos faz sofrer ?  Dependendo, sim, é possível, mas não antes dela causar em nós o efeito para qual ela nos foi passado, seja de forma genética ou pelo destino.   Permita-me colocar um exemplo religioso para melhor entender, tudo bem ?   Deus, ao nos criar, matriculou-nos na escola da vida, para que nela pudéssemos aprender o mínimo necessário, para tirar o melhor proveito possível do nosso livre arbítrio, ao mesmo tempo que, sempre que possível, atende-lo no mínimo que Êle espera de nós.

A escola da vida tem uma metodologia de ensino muito peculiar, como assim ? para cada nova lição aprendida, somos submetidos à vivência desta lição imediatamente na prática, em decorrência de um evento qualquer e específico.  À medida que em que somos aprovados nesses “exames”, imediatamente passamos para novos conhecimentos e, reciprocamente, à medida em que não passamos ou nos negamos à exercer o que nos foi ensinado, a mesma lição nos é passada novamente que, em razão de não aprendermos, ela virá como que, com maior dificuldade, sempre.

À medida que vamos sendo reprovados em novos testes, nossa condição cognitiva e consequentemente psicológica, sofre um declínio acentuado, acarretando em sentimentos de revolta e inconformismo, com tudo e com todos, se achando incapaz de executar as tarefas mais simples da vida.  Isso, em muito contribui e favorece o surgimento de enfermidades clínicas e psicológicas, contribuindo para uma total e completa inaceitação de toda e qualquer adversidade ou enfermidade (principalmente às de natureza psíquica) em que é submetido, passando à nutrir-se somente da auto lamentação.

Resumindo, ter, manter ou livrar-se de um sofrimento, está relacionado diretamente com a forma de como o vemos e lidamos e não especificamente de como ele é.  Quanto mais conhecermos e explorarmos sua forma de agir, mais nos sentiremos seguros e autoconfiantes em lidar com ele, sendo tão fácil ao ponto mesmo de o ignorarmos como se de fato ele não existisse.  É como tomar ciência de que existe à nossa frente, todo dia, o mesmo obstáculo e, conhecendo a melhor forma de transpô-lo, em pouco tempo o consideramos insignificante, diante de outros valores que precisamos preservar.

Não estou dizendo que é fácil desfazer-se, mas as dificuldades tornam-se menos difíceis à medida que o desconhecido passa a ser considerado, relevado e suas fraquezas exploradas.

A estratégias de como fazer isso estão contidas no artigo anterior à este, com o título: “Como lidar com os transtornos ?”.

Os que acreditam em Deus e puder valer-se de sua força e sabedoria, sem dúvida será muito mais fácil conduzir o problema (não importa qual seja).  Para os que não acreditam, faz parte do livre arbítrio de cada um, mas se resolverem “cobrar” à Deus, ajuda pelo o que está passando, procure não tratá-lo como um garçom e ficar só na espera, quando até mesmo Êle (e por condição nossa) gosta de bater um papo com seus filhos.  É pra conversar (NÃO REZAR), pois que, desta forma Deus pode conhecê-lo melhor e ajuda-lo(a) na medida que você precisa.

Não se esconda, não tenha medo do transtorno que carrega, aceite, encare-o de frente, estude-o, aprenda com ele, médicos precisam de toda informação possível para receitar o remédio ideal e específico para o seu momento.  Se levar apenas, sintomas, é encima destes, somente que ele receitará e que possivelmente não o atenderá e continuará a ter os mesmos sintomas.  

Junta os cacos, as forças que lhe resta, forme um mínimo de entusiasmo e comece a trabalhar o seu problema como ele merece, para que volte à sorrir novamente, pois a felicidade não deixa de ser a constância de um sorriso.  Seja feliz, porque é possível e também merece.


                                                           Amadeu Epifânio

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

COMO LIDAR COM OS TRANSTORNOS ?


NOSSOS “TRANSTORNOS”, NOSSO MAIOR DESAFIO.



Não tem sido fácil a vida de pessoas que carregam consigo algum tipo de transtorno psiquiátrico, como depressão, bipolaridade, de personalidade, ansiedade, pânico, esquizofrenia e uma infinidade de outros.  Ficam limitados e privados de uma série de coisas e entretenimentos, pelo fato de terem perdido já, o interesse e o prazer.

Sem perceber, uma escolha foi feita, talvez até de forma involuntária, mas muitos, sem perceber, escolheram viver em torno da dor e do “marketing” patológico, porque de tanto achar que nunca mais serão  agraciados pela cura e, de tanto queixar-se de um sintoma e de outro, a mente acabou vendo que isso, de certa forma, os agradava e passou a adotar este hábito, sempre que o vento tenta lhe abrir uma janela.

Isso não é uma crítica, por certo que não, mas um alerta, uma advertência, de que boa parte da libido está sendo concentrada de maneira inapropriada, deixando no vácuo qualquer forma de entusiasmo de se fazer uma tentativa na direção de uma melhora, pois que é de um degrau de cada vês que se alcança o topo da escada.

Nossa vida é conduzida através de parâmetros de referência, em praticamente tudo que fazemos, falamos ou pensamos, pois que é sempre em função de um evento já vivido que uma decisão é tomada.  O grande problema é saber se os passos seguintes serão para manter, regredir ou progredir, seja numa ação, pensamento ou concepção que se tem à respeito de algo, pois esta concepção é que determinará, não somente os próximos passos, mas principalmente a direção que eles, doravante, seguirão.

Nossas decisões estão sempre sendo influenciadas por essas referências, assim como também, os caminhos que escolhemos, muitas vezes de maneira involuntária, pelo motivo de estarmos “emperrados” numa mesma concepção, resistindo em aceitar uma ideia diferente, de tanto estarmos convencidos na regra do... “lamentar é o que me alimenta”.

Isso com certeza é involuntário, acredito nisso e por uma razão simples: nossos problemas e “transtornos” (nos 2 sentidos) inibem reconhecer as referências positivas (as quais já fizeram parte da nossa história), mas que não às consideramos, porque estamos comprometendo libido demais nas lamentações (ainda que involuntárias).  Precisamos reviver tudo que já fizemos e que um dia nos tornaram pessoas felizes, alegres, perseverantes ou determinadas e usar essas lembranças sim, como fortes referenciais, para buscarmos novamente o desejo de querer viver bem e melhor, porque é possível.

-Ah, mas, meu transtorno não deixa eu viver, isso é impossível.  (certamente é o que você diria pra mim).   Mas existe um caminho para abrir a porteira para o estouro da libido na direção que precisamos e não na que queremos.

Deixa eu perguntar uma coisa à vocês:  Como age um estrategista de guerra ?  Não é encima das fraquezas do inimigo ?  Pois então, que busquemos e exploremos as fraquezas e as brechas do transtorno que levamos (que seja este o verdadeiro sentido, isto é, que não seja o transtorno à nos levar, mas nós, à ele, sob o nosso controle), pois quanto mais explorarmos este nosso “adversário”, mas saberemos como conduzi-lo, sem que ele venha a comprometer minha vida, meus planos e meus projetos.

Qual é a estratégia então ?  Conhecer as fraquezas do “inimigo”, soltar o que está preso (libido), ganhar território (retomar projetos) e manter o “inimigo” sob nossa vigilância e controle.  

Isso não é vídeo game, assim como o transtorno é uma situação real, também nossos esforços assim devem ser,  fazendo uso da mesma força (se não, mais) com que ele os prende e os torna reféns.  Administrar para evitar a submissão e passividade.

Ter esta estratégia não me priva de ter sofrer, mas eu os controlo e não eles  à mim, do contrário nem estaria aqui passando essas orientações, que nada mais são que testemunhos meus, pois que se dá certo pra mim, também haverá de trazer grandes resultados para vocês.

Eu conto com Deus (não para resolver meus conflitos e sofrimentos), mas para dar-me a força extra e a sabedoria necessária para resolvê-los e nisso, sempre pude contar com Êle e nunca me falhou, porque também sempre me tive fiel à Êle, tal como filho que sou, assim como todos nós.

Sempre podemos nos ajudar, energia pra isso tem de sobra, só precisamos destiná-la e direcioná-la da forma correta e para isso, basta seguir a estratégia. Ok ?

Que Deus abençoe à todos.


                                   Amadeu Epifânio


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