Projeto VIVA +

domingo, 9 de setembro de 2018

VOLTANDO PRA CASA !!!


SEMPRE SE PODE VOLTAR AO QUE ERA ANTES.



Nenhum momento é estacionário. Por mais parado que esteja, está acontecendo. A situação em que nos encontramos, está gerando mudanças, de ideia, de conceito.      
É preciso voltar “DEONDEPAREI”, para prosseguir, progredir, avançar.  Não posso permitir estar onde não quero, nem sentir o que não gosto, preciso gostar mais de mim, ser só um pouco narcisista, até que restabeleça minha auto confiança e também minha auto-estima.   

Focar em “DEONDEPAREI”, posso saber o que está acontecendo, as mudanças que ocorreram na minha vida, pra que eu possa recuperar o tempo perdido (que não se perderam, apenas esperam por mim).

Ter transtorno não é o fim do mundo, mas uma parte do mundo que eu não conhecia, que assim como tudo, precisa ser investigado.  Só assim saberei porque está acontecendo, para descobrir o que fazer para controlá-lo. 

 DEONDEPAREI, de onde tinha uma vida estável (tanto de saúde quanto social), devia estar dando muito atenção à coisas sem muita importância e, que talvez esse transtorno esteja me dando uma “sacudida”, pra prestar mais atenção à paisagem e não ficar sempre focado “na estrada”.

Tudo nesta vida tem um propósito e que cada um precisa encontrar o seu ou, estabelecer um que promova uma vida estável, útil, produtiva, solidária e afetiva (quando preciso).   “DEONDEPAREI”, não pensava nessa coisas (ou em pelo menos todas elas).  Vivia focado demais, distraído ou desatento com o que devia, sendo às vezes indiferente com a necessidade dos que precisavam de mim. Não deve se culpar por ter transtorno, porque não o tem por sua vontade. 

DEONDEPAREI há de ser a nova regra, isto é, de onde estava parado (até agora), apenas sofrendo por algo invisível.  Porém, minha vida é bem tátil, posso ser visto(a) em qualquer lugar, o que me garante a ideia de que não estou só.  Só, se eu estivesse num meio de um deserto, cercado apenas de areia, sem pessoas nem animais pra me consolar.

DEONDEPAREI deixei coisas importantes, trocando pela estranha sensação que o meu transtorno me causava e acabei (mesmo sem querer), abandonando, vida, profissão, filho, esposa, marido, amigos, enfim.  Não preciso que eles me aceite como estou, ou o que os sintomas me fizeram ser,  inseguro(a) e instável.  

Isso vai mudar, tenho força e vontade pra restabelecer o controle da minha vida, porque muitas coisas dependem e precisam de mim e preciso reagir por mim mesmo(a), não pelos outros.  Não porque talvez não me querem, mas porque sou importante pra eles.  A minha força (pra reagir) é a força que eles precisam pra me aceitar sem questionar, sem que chamem de frescura minha dor. Sem nenhum preconceito.  Mesmo estando só, nosso Deus nunca abandona.

DEONDEPAREI está o que eu preciso, seja pra ignorar sintomas ou estudá-lo para aprender, para ajudar os que não conseguem fazer o mesmo.  DEONDEPAREI está a força para procurar ajuda (se necessário), sem precisar de motivação de terceiros, porque se eu não levantar agora, ficará mais difícil depois e terei de depender de alguém para isso. 

Agora, DEONDEPAREI, de beber ou me drogar, de jogar ou me prostituir, com a ajuda de DEUS, me levantarei novamente e esquecerei de um passado de dor, mas que o terei na lembrança, como algo do qual não quero mais voltar.  

Deus esteve sempre comigo, mas meu momento me impedia de vê-lo, de senti-lo, de perceber quando me ajudava e eu não sabia.  É DEONDEPAREI, para onde deverei voltar, regressar, ter de volta o que nunca perdi, mas que se demorasse demais, perderia de vista, até perder de vez.  Não podia deixar isto acontecer, porque talvez não houvesse quem me ajudasse depois, à reaver.

DEONDEPAREI nós saímos e, que seja ele um farol, para nos guiar de volta, pra recomeçar o que nunca deveria deveria ter sido interrompido. 

Que isto valha para todos envolvidos de uma mesma vida (de uma mesma família), para que, se uma ovelha se desgarrar e retornar, seja mais fácil dizer: 

“Estou recomeçando, DEONDEPAREI.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

              


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

TODO TRANSTORNO É REVERSÍVEL !


 A forma de vermos é que faz toda diferença.
 (Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que   não sofreu alterações).  A proposta se mantém.  Obrigado.



Durante 20 longos anos de pesquisas sobre processo de tomada de decisão do ser humano, levando em conta influências pregressas de diversos fatores, entre eles os traumas (em seus graus mais variados - que não são poucos), pude observar a diversidade de reações, de mais de uma pessoa, sobre um mesmo tipo de problema, dor ou sofrimento.

Quando criei o blog “DEONDEPAREI”, não se destinou apenas à exibir artigos mas, divulgar o que minhas pesquisas me mostravam, cuja qual me valiam de referência, para fundamentilzar resultados futuros.  A proposta deste trabalho, que chamei de Projeto VIVA+ (no sentido ambíguo da palavra), se projetou em: “Explorar o processo de tomada de decisão do ser humano, diante das situações mais complexas em que é submetido, em toda faixa etária (e gênero), sob condição psicológica normal, ou não”.
  
Parece uma proposta audaciosa, contudo, ela se assemelha ao fato de não termos condições, por exemplo, de observar (por dentro), uma mansão, olhando apenas pelo buraco da fechadura.  É necessário que observemos por todas as frestas existentes, para que possamos ter a noção mais aproximada possível, de todo seu “interior”.  Esta mansão, é a nossa mente.



Pois bem, diante disso, me foi permitido conhecer a mente, sob diversos pontos de vistas,  em suas idades, sexo, desejos, impulsos, reações diversas, etc.  Foi observado também que, todos nós vivemos para alimentar e proteger nossos medos. Por muitas vezes não conhecer sua origem, preferimos proteger, ao enfrentá-lo.  Da mesma forma, acontece com eventos que nos traumatizaram ou nos machucaram emocionalmente, isto é, que também não o conhecemos, porque não lembramos, porque éramos apenas, uma criança de até 3 (três) anos de idade ou (daí pra menos), como um feto de 5 (cinco) meses, já totalmente formado.

Isto, por si só, já dificulta entender o que temos e passamos (de maneira insistente), nos causando medo e apreensão, por não conhecer (até a leitura desse texto), sua procedência.  Em razão disso, buscamos desesperadamente uma explicação ou, concluímos o que seja mais conveniente, para o nosso entendimento.

Estamos conhecendo a dinâmica da mecânica do raciocínio da mente, em torno dos nossos “mistérios” (do passado), que nos assombra e nos obriga à autodefesa porém, de forma defensiva, reativa, dificultando avançar em nossos sonhos e projetos.

Com relação às comorbidades (que acreditamos existir), elas ocorrem em razão de nossa autodefesa (mecanismo de defesa), que nos impede “supostamente” de sofrer, muito embora algumas vezes, o tiro parece sair pela culatra (não por ser algo impossível de lidar), mas por considerarmos difícil de enfrentar, por ser algo, para nós, de natureza (aparentemente) invisível.

Vou citar um exemplo exemplo do que seria comorbidade, que preferimos utilizar as denominações de, sintomas decorrentes e consequente, de uma mesmo transtorno.  Se não vejamos:

Síndrome de Pânico:

Sintomas decorrentes:  

Medos generalizados, pressentimentos, reações clínicas
decorrentes (como arritmias cardíacas, sudoreses, etc.)

Sintomas Consequentes Específicos: 

Entrar em elevador ou com várias pessoas.
Ir à festas, também com muitas pessoas, etc.

Os sintomas decorrentes influenciam em nossos hábitos diários. Já os consequentes afetam a personalidade, enraizando certos hábitos, sendo mais difícil enfrentá-los.  No caso acima, poderíamos usar como comorbidade, a ansiedade e depressão.  Vejam, ansiedade seria não saber quando viria uma próxima crise, causando os efeitos clínicos decorrentes.  

Síndrome de Pânico mesmo, não avisa, porque o evento que o gerou, provavelmente ocorreu de forma súbita, como um susto por exemplo.  Podemos evitá-lo, primeiro, entendendo que sintomas existem, para nos fazer lembrar o que houve, para que possam ser extintos.  Segundo: Pode tentar levar a vida, tentando desprezar ou ignorar os sintomas, buscando auxílio (se necessário) em terapia cognitiva comportamental.  Terceiro, buscando compreender os sintomas, analisando tudo que está acontecendo à volta ou presente, quando ele surje. Desta forma poderemos prever seu surgimento, dependendo onde estivermos ou o que estamos fazendo.

A idéia não é esconder-se dos sintomas, mas acabar com esse pique esconde, mostrando que já não se importa com sua presença.  O mesmo princípio de sintomas decorrentes e consequentes se aplica à todos os transtornos (sem excessão).  Para tanto, faz-se necessário anotar sua rotina por 30 à 60 dias ou, conforme a frequência das crises.  Sintomas e crises não são duas coisas, ou ocorre 1(um) sintoma ou ocorre uma crise de sintomas conjuntos, na regra que já citamos.

Diante do que for apurado e relatado (também escrito), pode-se descobrir o que são os sintomas decorrentes e consequentes, para que possamos tratar (e viver) apenas do sintoma (e não suas variantes), reduzindo a quantidade de remédios ou dosagens fortes, em razão dos mesmos.  A depressão, por comorbidade, não chega à ser, de fato, uma depressão (apesar de sua intensidade).  Ela é, na verdade, uma sensação forte de impotência, diante do que não conhece e por isso, não pode controlar ou lutar contra ele.

A Depressão, como transtorno ímpar (único), tem sua procedência, ou na fase infantil ou, mesmo adulta porém, nesta, necessita de uma carência mínima, entre 3 a 5 anos (à partir do momento gerador), para se caracterizar como depressão patológica.  É bom evitar ao máximo, “comprar” a idéia de se ter depressão, porque o tratamento correspondente tem medicações fortes que (por não ter de fato o problema), sofrerá com os fortes efeitos colaterais, que o levará à achar que de fato o tem.  É natural que buscamos explicações, sobre que estamos sentindo.  Mais natural ainda (e perigoso), é buscar nomeá-los com problemas ainda piores, sob uma aparente ideia de sensação de conforto. 

A carência que citei acima, dá-se em razão das oscilações que vivenciamos no dia a dia, com sentimentos altos e baixos, até que 1(um) se predomine, evidenciando o problema ou seu completo desaparecimento (condição que devemos, de fato, torcer).



Uma outra forma de lidar com transtorno é saber, que, em razão disso, estamos sujeitos aos sintomas, de forma que não devemos criar expectativas de quando virá e sim, recepcioná-lo, esperá-lo, nomeá-lo com o nome de alguém chato (que conhecemos) ou personalidades, artistas, enfim, para começar à menosprezá-lo, fazendo com que perca progressivamente, sua intensidade e também frequência, até que se extingue por completo.  O que também é possível.

Como vêem, existem mais opções de vivermos em função de transtorno, do que razões para fugir dele.  Nada na terra é mais importante que sua vida. Nada no universo, o(a) venera mais do que Deus. Portanto, não estamos sós, em nosso pequeno universo rsr.  Creiam nisso.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
(como Freud, quando começou)

              

Contatos|:  https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu


terça-feira, 14 de agosto de 2018

MAIS INFORMAÇÃO PRA VOCÊ !


       AJUDE À DIVULGAR ESTE TRABALHO !

   ELE É NOSSO, É SEU, É PARA TODOS.

    Professor Amadeu Epifânio
     Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.


   
     Contato: https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu 


sábado, 28 de julho de 2018

SÍNDROME DE ASPERGER



A DIFERENÇA ESTÁ DENTRO DE CADA UM.




Pessoal, estava vendo os sintomas de uma criança com síndrome de asperger e notei que essas crianças (em razão de sua super dotação), na verdade possuem um grau de percepção, à mais do que em outras crianças, seja autistas ou normais.  Esta percepção concentram-se nas capacidades auditiva e/ou visual, mesmo quando ainda muito pequenos.

Eu já havia dito antes que, mesmo a criança (física), muitas vezes, não estar prestando atenção, por exemplo, em um programa na TV de seu quarto, seu inconsciente, ao contrário, está atento e captando quase tudo, visualmente e/ou de forma auditiva.  Este conhecimento não se perde, fica "guardado", à espera de ver o corpo crescer, para então poder exibir o que assimilou, tendo agora (o inconsciente) maior comando sobre o corpo que o abriga.  Este mesmo princípio ocorre com qualquer pessoa, de criança à adulto.

O fato da criança manifestar sua “nova habilidade” (super dotação), seu inconsciente o está fazendo, sob o propósito de avisar à outrem (pais e parentes), o que essa criança assimilou, em dado momento do seu crescimento e desenvolvimento.  Vale lembrar que, o ambiente (familiar) é um grande propiciador de comportamento infantil, podendo ser responsável por uma percentagem significativa, na formação “especial” do Asperger.

É relatado (por algumas literaturas sobre o tema) que, o asperger poderia desenvolver algumas comorbidades, de natureza orgânica, como problemas gastrointestinais, refluxos gástricos, dores, etc, bem como adquirir transtorno de ansiedade.  Na verdade, não é difícil o aparecimento de ansiedade ou expectativa, quanto à saber, quando ocorrerá a próxima crise de estômago, porém, esta ansiedade não está presente como transtorno e sim, como sintoma consequente da condição clínica da pessoa com asperger.  É preciso prestar mais atenção quanto aos sintomas se, são decorrentes ou consequentes ao quadro clínico.

Muitas crianças adquirem essa capacidade de percepção e, sentem-se desconfortados por sua habilidade, convertendo sua habilidade psicológica em problemas orgânicos, como gastrite por exemplo.

Devo lembrar que, a demonstração dessa capacidade perceptiva (pelo inconsciente), assemelha-se à de uma crise de um transtorno e, se ela se manifesta de forma contínua (às vezes), é porque seu Ego (lado racional do inconsciente), não assimilou, ainda, seu conhecimento característico, para conter a influência do Id (inconsciente imaturo), que fez a gravação da habilidade.

Tal habilidade perceptiva, pode ser relevada porém, não de forma excessiva e exclusiva mas, combinada com a vida normal.   Uma atenção excessiva sobre a sua capacidade, causará desconforto na criança, tendo em vista que ela nem sabe o que está acontecendo e que, sua habilidade (repito) dá-se como uma crise de transtorno, com os mesmos altos e baixos.  Tem que se deixar fluir suas habilidades mas, sem exageros, devendo prevalecer mais, a criança normal que há dentro dela. 

Uma conversa com a criança (asperger), revelando-o sobre suas habilidades, pode ajudar muito pois, sabendo do que se trata, o desconforto poderá reduzir significativamente, podendo ele mesmo explicar, à colegas de escola, sobre sua “diferença”, em relação aos colegas, evitando que ocorra até, uma situação de Bullying escolar.  Outro benefício do diálogo está no fato da criança não sentir-se sozinha em seus conflitos, sentindo-se mais amparado. Afinal, vale sempre lembrar que, não sofremos por ter transtorno mas, por não entendê-lo.

Crianças com Asperger desejam relacionar-se, como uma forma de compensação à sensação estranha, que o fato de ser asperger, lhe causa.  Enquanto essa amizade não aparece, o asperger sente-se diferente e isolado.

Todos nascemos diferentes, em relação aos nossos “semelhantes” e, sofremos, quando outrem não entendem e não aceitam e ainda tiram sarro ou fazem críticas depreciativas à respeito.  O que quero dizer é que, já deveríamos estar “calejados” desse comportamento, à ponto de sabermos como lidar com uma criança especial, que torna-se diferente, apenas na visão de quem não se esforça para entendê-lo.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista

               

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

DEPRESSÃO - 2ª Parte



NÃO CONSIGO FAZER MEU DEPRESSIVO REAGIR.

(Para os que tem depressão por transtorno (único))  




Pessoas deprimidas não aceitam diálogo direto (pessoa à pessoa). Com depressivos o diálogo deve estar direcionado ao seu inconsciente, para que ruminando, possa processar as palavras e agir conforme.

Alguns exemplos:

- Ano passado você fez um bolo bonito e saboroso e agora, chegou a vez de repetir o feito. Estamos esperando você, não demore.

- Sempre que precisamos de bons conselhos, a primeira pessoa que vem à cabeça é você. Estou precisando de você agora. Me ligue assim que puder ?  (não espere resposta imediata).

- Oi, ninguém como você prepara uma ceia de natal. Estamos contando com você de novo, pra variar. Estou te esperando pra sairmos e fazer as compras.

É preciso saber que o depressivo está preso à uma ideia, em seu inconsciente e, fazer cobranças à ele, não surtirá efeito. É preciso um argumento tão forte quanto a ideia que o prende e, não há melhor do que trabalhar sua auto estima, relembrando seus feitos passados e (aí sim), cobrar, mas gentilmente, que os repita novamente. Isso fará com que ele (ou ela) sinta-se mais aceito que criticado, correspondendo melhor aos argumentos, sugeridos e (isso é uma condição essencial), por alguém de maior afinidade com o depressivo.    
    
 Você não iria querer conversa (num momento desses) com alguém sem afinidade. Não concorda ?

Outra coisa que vale à pena saber, o resultado desta abordagem que sugeri, não virá de forma imediata, mas acredito, dependendo de cada caso, que possa aparecer dentro de até duas semanas.  De qualquer forma, não se deve esmorecer. Pode também, lembrar de coisas que o depressivo tenha feito e gostado (ou adorado), como viagens, passeios, competições ganhas, momentos inesquecíveis, etc. Mas lembrem-se: deve ser apenas sugerido, não cobrado. É o depressivo quem deve tomar a iniciativa (por conta própria) de reagir.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista