...PODE SER O GRANDE LANCE !
O
que vou sugerir (por mais comum que pareça), proporciona enorme
vantagem competitiva, de qualquer time de futebol, sobre qualquer
outro.
Desde os
tempos de Zico à Rogério Ceni, não se tem visto mais (em lugar
algum), gols frequentes, decorrentes de cobranças (direta) de falta
e gols olímpicos. Aliás, pouco proveito se tem dado (ao mesmo
tempo que desperdiçado), oportunidades em bolas paradas, as quais,
se houvesse respectivo interesse e elevado aproveitamento, difícil
seria terminar uma partida, sem merecida vantagem.
Motivação
é algo que não se ganha, se cria. E que momento mais glorioso num
jogo, não elevaria o ânimo e entusiasmo de todo um time, se não ao
ver um gol tão esplêndido, capaz de erguer toda uma torcida,
contaminando a todos, com a mesma emoção de alegria ? (não de
raiva).
O
que se vê hoje, não é comemoração (quando o gol sai de bola
corrida). O que se vê é sentimento de raiva (com desculpa de
desafabafo) seguido de expressões de baixo calão, mesmo havendo
centenas de crianças, também presentes em meio à torcida, ouvindo
e absorvendo toda essa sensação de explosão e furor, provenientes
de infinitas tentativas de gol sem sucesso, elevando a ansiedade de
maneira exacerbada, quando sai o gol do próprio time ou ainda pior,
quando o gol é do time adversário. Gols de bola parada, requer
treinamento específico e não apenas chutes à gol.
Gols
de bola parada (de tão ausentes nos gramados), poderia até, ser
considerado vantagem competitiva, frente a times que não dão a
respectiva importância. Mas que
não se considere como sendo
algo impossível, exceto se já não houver a mesma gana, as quais já
promoveram grandes e memoráveis vitórias e troféus, no passado.
Passado
esse
enterrado, pelo visto.
Futebol
é para promover alegria porém,
raiva, é
o que
parece ser a única emoção que
é gerada.
O que o ser humano já alimenta de emoções negativas e reprimidas
dentro de si, não se compara com a
possibilidade de
serem
potencializadas, apenas partilhando de momentos, em que a quantidade
de “gatilhos psicológicos” supera toda expectativa. Tudo que se quer (com
os filhos) é poder partilhar de momentos bons, agradáveis
e inesquecíveis. Mas
que
tipo de formação desejamos
dar
os
filhos afinal
? Porque então os trouxe para
uma “arena romana” ?
Lembrem-se
que, nem sempre idade e ingenuidade andam juntos.
A primeira vai sempre na frente, enquanto a outra, retarda sua
evolução. Não leve os filhos aos estádios,
não desconte neles sua frustração esportiva. Eles não tem culpa.
A
humanidade precisa de Paz ! Já temos violência demais.
Amadeu
Epifânio – Psicanalista Cognitivo – PROJETO VIVA+
PERSONALIDADE
REATIVA COMPORTAMENTAL
Influência
Pregressa em Respostas Emocionais