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"CORRIGINDO PASSOS PARA UM CAMINHO + SEGURO". (Prof.Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo)
domingo, 20 de março de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
NO QUE VOCÊ ACREDITA ?
CUIDADO
!!!
Vivemos
uma realidade virtual,
diferente
da que fomos predestinados.
Fazemos
o que acreditamos ser o certo,
embora
o certo de cada um...
o
leve para caminhos opostos entre si,
Poucas
vezes para o certo,
diversas
vezes para o erro,
e
muitas vezes para a dor,
Tanto
de si quanto de outrem.
À
que ponto chegamos ?
Provocamos
nossos limites,
ultrapassando
todos eles,
em
nome do que hoje só restou nomes e teoria,
quando
nem mesmo estas se sustentam.
Moral,
justiça, política, educação, família, etc.
Tudo
porque acreditamos em valores virtuais,
aqueles
que cresceram mais por maioria,
do
que por um alicerce construído.
Nos
deixamos levar pela correnteza
do
(IPC) imediatismo prático conveniente,
que
vai contra ao fluxo dos que levaria à todos
à
uma vida de paz e de harmonia,
deixando
um caminho + seguro para
aqueles
que vem depois de nós,
cujo
discernimento ainda é um bebê,
explorando
passos, machucando os pés.
Cada
dia mais, nos suprimos cada vez menos,
das
respostas que nos manteriam vivos e seguros,
perante
um mundo que nos testa à todo instante,
à
descobrir se o que aprendemos é suficiente
para
nos manter num caminho incorruptível,
sem
as verdades demagógicas,
(hipocritamente
usadas para ensinar os outros,
mas
sem consistência para se manter).
Somos
nós, seres à deriva, sem referências à seguir ?
Para
que lado é o farol ? Quem segura a lanterna da moral ?
Podemos
confiar nos que nos pedem credibilidade ?
Se
o que nos restou para seguir está numa realidade virtual,
(sendo
virtual aquilo que acreditamos mesmo sem ver)
Deus
é o caminho mais certo e correto para seguirmos,
com
sabedoria tátil para qualquer cabeça virtual.
O
homem precisa voltar à suas raízes,
para
saber distinguir o que é certo, do imaginário.
O
que é próspero, do que não leva à lugar algum.
O
que é real... do que te faz virtual.
ProfAmadeu
Epifânio
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
ALCOOLISMO II
MAIS EM HOMENS
OU MULHERES ?
Não existe sexo para estatística de
alcoólicos, o que determina é o grau de problema que tenha tido quando criança,
com um dos pais. É isso que irá determinar o grau de dependência (se bem que
não varia muito) e até, se irá ou não desenvolver dependência, caso venha a beber (socialmente) com certa freqüência.
O álcool em quantidade além do
habitual (para uma só noite), transfere o comando do consciente para o nosso inconsciente. Com isso
acontecem duas coisas, sem termos a menor noção. Primeiro, o inconsciente fará
recordar "pendências emocionais" que ficaram presas, à espera de uma
oportunidade para ressurgir. Essas lembranças irão ressurgir juntamente com a
carga de emoção (sentimento) vivido à época em que ela se deram, o que (por
causa do álcool), a pessoa perde também (além da razão), seu limite de
tolerância para suportar essas lembranças.
À partir deste ponto, é como se
libertássemos o gênio da lâmpada, que começará (involuntariamente e
inconscientemente) à bater na porta do consciente, tentando fazer esta pessoa
lembrar seu passado, para que tome ciência, entenda, resolva e ponha um fim.
Porém, como se trata de um cara "invisível" tentando fazer isso,
evidente que o máximo que ele sentirá é uma angústia estranha, contínua, do
nada, que apareceu de repente, que não vai embora.
Isso acabará minando sua tolerância,
ao ponto de precisar de algo para conter. No momento que ele não consegue mais
suportar, quem se encarrega de indicar o "remédio" é seu próprio
inconsciente (que feito um gênio, saiu da garrafa, trazendo junto a lembrança).
Como o consumo de álcool já era
(socialmente) uma freqüência antes, Ôpa ! É justamente o que será usado para
conter essa angústia. Conclusão, tem-se
início o processo do ciclo da dependência alcoólica. O risco de se beber demais está no fato de
desenterrar coisas que jurávamos não existir (até onde achamos que sabemos).
Tem pessoas que bebe feito um barril
e não desenvolve dependência, porquê ? Porque não há eventos bloqueados, para
serem resolvidos (ou não tão grandes ou expressivos). Ainda sim, pode causar
perda de reflexo na direção e ficar dependente à uma cadeira de rodas pro resto
da vida.
Essa mesma teoria aplica-se à origens
de transtornos diversos, como ansiedade, pânico, bipolaridade e outros. Nosso
inconsciente, ao oposto do que possa parecer, não é nosso algoz nem carrasco.
Ele apenas quer nos ajudar, tentando nos fazer recordar do evento que está
causando o transtorno ou alcoolismo ou anorexia, bulimia, etc.
Basta ter em mente que, o que está
passando não é coisa do outro mundo, é uma memória tentando se descobrir para
dar fim ao que está passando e quanto mais puder se ajudar, mais rápido
termina. TCC pra começar ajuda, dizer
pra si mesmo, que o que ficou pendente com papai ou mamãe está agora cobrando
definição, mas que seja lá o que tenha havido, só aconteceu porque não tive
discernimento para compreender, em razão da minha tenra idade (não importa se
bebê ou primeiros anos).
"Se o que for que tenha ocorrido, passou, não há lamentação nem mágoa,
apenas mais um momento entre tantos que vivi, que foram bons (ou maravilhosos)
e que não carece me penitenciar (da forma que for) por causa disso". Momentos são experiências, que nos ensinam à
viver, que valem mais do que lembranças tristes, que não merecem ficar travando
nossa vida. Bola pra frente.
Lembre-se, alcoolismo não tem como
colocar outra pessoa pra dirigir por nós, na volta. Quem volta dirigindo é seu inconsciente e...
melhor não confiar.
ProfAmadeu Epifânio
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sábado, 20 de fevereiro de 2016
ALCOOLISMO !!!
PROBLEMA NÃO ESTÁ NO ÁLCOOL.
O
problema maior dessa dependência, nem chega à ser o álcool, mas os fatores que
fazem a pessoa, ou melhor, seu inconsciente, à fazer a escolha do álcool, ao
invés de outros recursos menos nocivos. O que prevalece nessa escolha é o
imediatismo da resposta que é dada pelo inconsciente ao consciente, em virtude
de uma dor que é resultante de um conflito de relações familiares (paternal ou
maternal) durante a infância.
Essa
dor ficou bloqueada e gravada no inconsciente, à espera da criança crescer,
para então ser lembrada e compreender o que se passou. O problema é que essa
lembrança é também inconsciente e vem carregada com tudo que aquela sentiu quando
viveu o momento (para ela -criança - traumático). Como é difícil entender para
suportar a dor, seu inconsciente busca algo para que essa dor seja contida.
Nosso inconsciente tem um discernimento de uma criança, que como tal não mede conseqüência,
não pressente perigo e age sem controle, valendo-se de qualquer coisa que possa
"estender a mão", para ser utilizado para este fim.
O
álcool (antes do vício) já devia ser programa entre amigos, porém, como esta
pessoa já carregava consigo um fardo difícil de entender e menos ainda, de
suportar, o álcool é o que está no topo das opções e é oferecido como único
remédio para conter tamanho desconforto emocional. Isso só
acontece porque as pessoas não costumam ter tolerância para aprender suportar o
que não entende.
Enquanto
sob controle da razão, nossa mente (uma parte diferente do inconsciente),
procura em nosso acervo (tudo que assimilamos desde nossa gestação até hoje),
uma resposta positiva e saudável para ajudarmos à lidar com a dor e o
sofrimento. No momento que não conseguimos suportar (nem esperar que a mente
ache uma resposta), ela então delega essa tarefa ao inconsciente, que irá
valer-se do que estiver à mão, para satisfazer o mesmo propósito.
A
pessoa então entra num ciclo vicioso, isto é, a lembrança da infância vem com
tudo à cabeça, ele não consegue suportar, o inconsciente vai e oferece o
álcool. Ele sente-se bem, vem o período de abstinência, o efeito do álcool
passa, a lembrança volta e começa tudo de novo. Não se trata da pré-disposição
genética pra desenvolver dependência alcoólica. O problema não está no álcool,
está no inconsciente. Não existe a escolha entre álcool e aspirina (por
exemplo), porque quem escolhe aspirina é o consciente e quem escolhe o
álcool é inconsciente.
Para
tratar o dependente alcoólico, deve ser de dentro pra fora e não o inverso. Por
isso os casos de reincidência contínua, porque onde era pra resolver o problema,
não resolveu e o "vulcão" continua ativo. Abordagens
direta não resolve, nem o alcoólico sabe porque é alcoólico, vai ter que fazer
terapia. Mas se explorar um pouco da vida dele, logo se chegará à causa. Eu
diria que mais que 90% dos casos de alcoolismo está relacionado com conflitos
com um dos pais, numa fase muito infantil. Praticamente os primeiros 5 anos de idade,
porque é preciso considerar a relação Paixão-Decepção da criança, em razão do
comportamento abrupto (às vezes grosseiro), que a dependência causa.
Em
meu blog eu postei esta semana, um artigo chamado "Os Dons da
Evangelização", sendo eles, Humildade, Acolhimento e Transformação.
Precisamos aqui (na dependência alcoólica) ter as mesmas características,, ou
seja, humildade pra saber ouvir (porque o alcoólico sofre e muito, por não
conseguir controlar-se). Depois vem o acolhimento, isto é, o desejo verdadeiro
de ajudar um semelhante e não tratá-lo apenas como mais 1 alcoólatra. Transformação é a resultante da combinação
entre os dois primeiros.
Muitos até conseguem diminuir a compulsividade, porque estes estão tentando reescrever sua vida, passar por cima do que viveram um dia, para ter uma vida normal. Também é possível, mas é muito caminho árduo e prolongado, sujeito à recaídas, porque se vive no limite entre a razão e o inconsciente "machucado", ou seja, está se tentando tapar o sol, mas com uma peneira muito fina.
Amor filial, paternal e maternal é uma ligação muito forte e, ao mesmo tempo, negligenciada, de forma que quando se põe à prova ou se rompe, as conseqüências são praticamente inevitáveis, salvo raríssimas exceções.
Muitos até conseguem diminuir a compulsividade, porque estes estão tentando reescrever sua vida, passar por cima do que viveram um dia, para ter uma vida normal. Também é possível, mas é muito caminho árduo e prolongado, sujeito à recaídas, porque se vive no limite entre a razão e o inconsciente "machucado", ou seja, está se tentando tapar o sol, mas com uma peneira muito fina.
Amor filial, paternal e maternal é uma ligação muito forte e, ao mesmo tempo, negligenciada, de forma que quando se põe à prova ou se rompe, as conseqüências são praticamente inevitáveis, salvo raríssimas exceções.
ProfAmadeu Epifânio
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016
OS DONS DA EVANGELIZAÇÃO
Humildade /
Acolhimento / Transformação
Tenho visto
e acompanhado o trabalho de Evangelização daqueles se propõe à divulgar a
palavra de Deus, como discípulos de Cristo.
No entanto, tenho percebido, nestas mesmas pessoas, a ausência de
características essenciais que, sem as mesmas, a "palavra" não
alcança seu objetivo maior, que é o da percepção, entendimento e, por fim, a
prática. Que adianta acolhermos a
palavra de Deus se não à convertemos em ações, primeiramente em nós mesmos e depois, para com nossos irmãos e semelhantes. É preciso que a palavra se
manifeste antes, em nós mesmos, para que possamos valer-nos dos Dons (acima)
para evangelizá-la.
Primeiramente,
não podemos dar conselhos à uma pessoa que nos pede ajuda, sem antes sabermos
a razão do seu pedido, sendo, portanto, necessário antes, a explanação dos
respectivos fatos. No entanto, apenas
tomar ciência dos fatos ainda não será suficiente para ajudá-la, se não
manifestarmos em nós o desejo de ajudá-la, do contrário correremos o risco de
dar conselhos "vazios" e sem nenhuma consistência solidária. Em terceiro lugar, ouvir e desejar ajudar não
será o bastante se, não soubermos aplicar, transformar a palavra para o
entendimento específico do problema, pelo qual passa aquela pessoa.
Vemos aí a
colocação dos Dons (não para uma boa evangelização mas...), para uma
evangelização eficaz, isto é, ouvindo, acolhendo e transformando a palavra,
eternizando-a em aplicabilidade constante, para atender demandas, como emocionais, educacionais, psicológicas, conflitantes, dolorosas e
sofredoras e, em diversas faixa etárias.
O Dom da
Humildade é essencial, porque ele nos permite não pôr a carroça na frente dos
bois, querendo dar conselhos antes mesmo de ouvir. Ele também deveria nos ajudar a colocar as
palavras certas, mesmo quando não nos sentimos capazes de ajudar. A maioria das pessoas, nestes casos, apelam
para o famoso "panos quentes", que além de não ajudar muito, podem
acabar "queimando" ainda mais.
Melhor então que se diga para uma pessoa necessitada de ajuda ou
conselhos:
"-Olha, lamento pelo o que
está passando, gostaria muito de poder
lhe ajudar, mas não sei como (ou não tenho como)".
Acolhimento é aceitação. Primeiramente de Deus, porque estaremos nos
propondo à divulgar a palavra, sendo imperativo que Deus esteja presente e mais do que isso,
que se estabeleça a ligação espiritual para com Ele, porque quando estivermos usando o dom da transformação, necessitaremos da inteligência da Deus para
converter a lição da palavra em aprendizado para quem às ouve, percebendo cada
um, à sua necessidade e entendimento.
Para que isso seja possível, é primordial o uso da nossa experiência de
vida, sendo ela a responsável direta por ouvir e perceber, todas as nossas
deficiências, provenientes de um mundo conturbado, desafiador, consumista, de
poucas referências, adúltero, competitivo, desleal, etc.
Todos temos nossas fraquezas, motivadas por
um emocional carente e solitário, tendendo à preenchê-lo das formas mais
estranhas, vis, promíscuas, perigosas, gananciosas, agressivas (quando não
violenta), roubando bens, vidas, sonhos, etc.
Portanto, não são poucos os fatos à serem
trabalhados pelos os que se propõem à evangelizar. Cada pessoa que se aproxima de nós ou
comparece à uma missa, à um culto, palestra ou grupo de oração, de alguma forma é vítima desse mundo
conturbado e está buscando uma forma conviver sem se perder ou está buscando
resposta para algum ente ou amigo que já se perdeu.
Ouça, acolha, transforme. É provável que haja resistência em se querer
ouvir a palavra de Deus (de tanto tempo distante) e portanto, ainda
descrente.
Nesses casos, é preciso antes
fazermos o papel de João Batista, ou seja, preparar o caminho dos que se
encontram na escuridão, para depois oferecer a "luz" da palavra. Mesmo desta forma, estaremos ouvindo
(percebendo a necessidade), acolhendo sua demanda e transformando sua angústia
em perspectiva. Solução é
conseqüência. Lembre-se que o trabalho
de evangelização é como levarmos um copo d'água à boca dos que "tem
sede" (como diz o Padre Jonas, da Canção Nova), lembrando que não podemos
beber por eles.
Os Dons da Evangelização não se aplicam somente
ao próximo, mas também à nós mesmos. Ouvir-nos,
conhecer-nos melhor, entender nossas mudanças, saber nossas limitações, para
descobrir o que nos impede de avançar.
Acolher à Deus em sua plenitude, espírito e sabedoria. Apresentar-se, conversar, dividir, compartilhar, reconhecer nossa impotência e fragilidade diante da dor
e do sofrimento. Pedir à Deus o dom da
sabedoria para entender o momento e tirar dele a lição para entendê-lo, pois
nada nos acontece que não seja uma forma de nos passar uma lição, para adquirir
sabedoria. Eis o dom da nossa transformação. Só
precisamos parar para entender, aceitar e usufruir dos resultados. Mesmo o metal mais duro se curva ao calor
excessivo. Portanto, fraqueza não é
vergonha.
Somos tanto, beneficiários como promotores da
Palavra, estamos sempre de ambos os lados, disponíveis à passar, receber e usar
os Dons para evangelizar, tanto à outrem quanto à nós. O primeiro passo já foi dado, tomar ciência
e, fazer uso, irá depender dos dons... do livre arbítrio.
Que a Benção e Sabedoria de Deus seja a Luz
necessária para essa nova jornada.
ProfAmadeu
Epifânio
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