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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ALCOOLISMO

UM PENETRA QUE ENTRA E SAI MANDANDO NA TUA VIDA.


O alcoolismo é um penetra que entra na sua vida sem você se dar conta. Entra de forma inocente, sem pedir licença, numa roda entre amigos ou mesmo em casa, em comemorações.  Não demora muito já está ocupando um lugar na sua cabeça, como aquela visita que chega, se instala e não consegue mais mandar embora e aos poucos já estará dando ordens em você e na sua vida.

Existem alguns que desenvolvem uma espécie de magnetismo pelo álcool depois de tomar já por algum tempo, uma coisa chamada pré-disposição genética para desenvolver dependência alcoólica que, quando dispara não tem volta, isto é, a pessoa começa à beber com maior frequência e em qualquer momento do dia, não dependendo mais ter que haver ocasiões especiais nem motivos.  É quando a compulsividade começa.

O alcoólico começa a perder o controle sobre a sua vida.  Interfere no trabalho, chegando a perder o emprego; interfere nas relações familiares, causando uma série de conflitos, culminando muitas vezes em separações e divórcios, além de causar traumas severos nos filhos, quando estes perdem e frustrarem-se com um importante ícone em suas vidas, podendo ainda tornarem-se futuros alcoólicos ou dependentes químicos ou os dois.

Somos todos, excessivamente carentes, muito embora não percebemos e nem admitimos. Esta carência, em contato com o álcool, torna-se uma mistura perigosa e nociva, podendo formar um "casamento inseparável" para o resto da vida, caso a pessoa tenha dentro de si o distúrbio responsável por desencadear a dependência.  Ainda que não tenha, o álcool (assim como no cigarro) será sempre um refúgio para as dores do “coração”.

Não é preciso muito para o álcool entrar na vida de alguém, mas será preciso mover montanhas, para deixá-lo.   Nas drogas é preciso haver um fator psicoemocional de grande intensidade e momentânea, que será como um convite para a droga entrar na nossa vida.  Já no álcool nem precisa tanto (conscientemente falando), pois que o estado de carência afetiva é inconsciente e o desejo de suprimi-lo através da bebida, é um ato involuntário, assim como a dependência, quando dispara.

Até poderíamos dizer que tudo isso não passa de uma loteria, mas eu estaria sendo prematuro e inconsequente se dissesse tal afirmação, pela simples razão de que o nosso destino, respostas e reações, nós podemos prever e até evitar, se começarmos a fazer escolhas e absorver mais, conteúdos mais saudáveis para a mente, para que ela nos devolva oportunamente em forma de tolerância, sabedoria e discernimento, para lidarmos e resolvermos nossas adversidades, dores e sofrimentos de quaisquer natureza.

Temos sim, o livre arbítrio de fazer estas escolhas, se realmente quisermos ter e usufruir de uma vida mais plena, feliz ou produtivamente satisfatória.  Crianças precisam receber estes princípios, como “sistemas operacionais” em suas vidas, já que lhes faltam maior capacidade de entendimento sobre tudo que os rodeia.  Ensine-os à decidirem sobre o que é melhor ter, quando quiserem mil coisas ao mesmo tempo e, que só o tempo e a prudência os tornará sábios e seguros, em uma vida cheia de desafios e armadilhas.

Lembre-se que a governabilidade de vocês, pais, estarão, inconscientemente, sendo comparada pelas crianças e que os contrastes que eles encontrarem (e com certeza encontrarão, por não haver família perfeita), vocês deverão monitorar e corrigi-los, tão logo surjam diante de seus olhos; ou eles acabarão levando consigo mais tarde na adolescência, como uma triste referência negativa, diante dos bons conselhos, que vocês tentarão passar à eles, quase sempre, sem sucesso.

Não é à toa que tabaco e álcool sempre chegam antes que as drogas, na vida dos jovens, na maioria das vezes.  Já é um claro sinal de que algo não esteja bem, embora pouco se possa fazer para reverter, já que os motivos são involuntários.  Mas este pouco deve ser melhor aproveitado.  Como ?  Os pais precisam estar mais pertos dos filhos, se não, mais presentes, ainda que ausentes.  Nos artigos anteriores, aqui mesmo no Blog, vocês encontrarão dicas de como ficarem mais perto ou afetivamente próximos dos filhos.

Às vezes precisamos podar os erros, para crescermos mais fortes em sabedoria.

                                                             Amadeu Epifânio


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Corrigindo passos para um caminho seguro.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ENTENDENDO O USUÁRIO DE DROGAS (3ª Parte).

O QUE SE LEVA PARA A ADOLESCÊNCIA.


Estamos caminhando para uma realidade, entre pais e filhos, cada vês mais profética ou seja, à caminho da sua extinção.   Os rumos que ela tem tomado dão à entender o porque de tantos jovens e adolescentes envolvidos com drogas, graças a quantidade de maus entendidos que não tiveram tempo de serem reparados ou perderam sua chance.

Como eu disse no texto anterior, a vulnerabilidade dos jovens, perante as drogas, começa cedo, muito antes da última briga ou de um evento emocional grande  culminar em rota de colisão com as drogas.  Precisamos entender, principalmente como pais, que nosso corpo obedece à estímulos, muitas vezes involuntários, resultado provável de alguma insatisfação com algum fato ou com os pais ou um deles.  À medida que essa insatisfação não é questionada (quando não, castigada), complica e piora ainda mais o temperamento, ou seja, cada vês mais arredio.  A vida difícil dificulta e muito manter as boas relações, principalmente afetivas.

Muitos problemas de comunicação, entre criança e adulto se dá, porque estes não conseguem racionar como uma criança, para entender e aceitar o grau de dor que ela possa estar sentindo, que para ela é proporcionalmente tão grande quanto as nossas dores de adultos.  Essa falta de “sensibilidade” leva muitas crianças à desenvolverem mecanismos (inconscientes) de defesa em relação aos pais ou parentes.

Outra coisa: Ao satisfazer as vontades dos filhos com tanta facilidade, nós o afastamos afetivamente do nosso convívio, pois o que eles querem na verdade, não são brinquedos ou vontades e sim a nossa atenção, mas acabam perdendo o interesse afetivo, porque os pais preferem presentear do que brincar ou conversar com os filhos, direito.

Todas as divergências entre pais e filhos, não resolvidas na fase infantil, os filhos arrastam para a adolescência já com um agravante:  vão constituindo a concepção de que nunca irão resolver suas divergências, porque “-meu pai ou minha mãe (ou os dois) não conseguem me entender”.  À partir deste ponto as coisas começa à ficar mais complicadas e difíceis, já que os atritos serão constantes.  Outro forte candidato às drogas, porque o prazer de convivência já não existe e a mente sai à procura de outros novos prazeres (e não o corpo consciente, como se acredita).  

A droga só entra em cena em estados emocionais muito intensos.  Até que esse momento chegue, outras alternativas são oferecidas pela mente e, dependendo do quadro, poderá ser suficiente, ou não.  A relação com os pais e entre estes, têm um peso considerável no desfecho final.

É preciso parar e restabelecer o estado de normalidade com os filhos ou poderá ser tarde demais, quando acordar.  Como o acesso às drogas é uma resposta aritmética e inconsciente (ou involuntária), quanto antes consertar os maus entendidos, melhor. As relações familiares harmoniosas geram prazer nos filhos e isso tem um peso significativo na hora de baterem de frente com as drogas (quando não der para evitar), mas com certeza irá afastar-se e com maior segurança.  As relações familiares ainda é uma excelente âncora.

Atentem para uma regra matemática elementar:  Quanto mais satisfeito eu estiver com minha família, mais criterioso e exigente eu serei nas minhas escolhas.  Isso significa não dar ouvidos à qualquer um e desprezar qualquer “coisa” que venham me oferecer, seja drogas, álcool ou ficar batendo pernas pela madrugada.

Se a relação com os pais é positiva (e, diga-se de passagem, só os filhos para dizer isso), não tem porque aceitar drogas de quem quer que seja.  A expressão “só os filhos”, é porque as boas relações devem ser sentidas também por eles, principalmente por dentro, emocionalmente e não apenas pelas aparências.  Uma parada técnica para instruções curtas e objetivas (como fazem os técnicos de vôlei, por exemplo), já ajuda muito, pois eles não precisarão parar por muito tempo, saberão que vocês se preocupam com eles, além de vocês ficarem um pouco mais tranquilos, quando eles estiverem em trânsito, fora de casa.

Sustento material é importante, mas o psicológico é crucial.  Lembre-se disso.

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                                                             Amadeu Epifânio


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Somos pelo o que somos.



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ENTENDENDO O USUÁRIO DE DROGAS. (2ª Parte)

ONDE TUDO COMEÇA E TAMBÉM SE PREVINE.


                      A questão da dependência química, principalmente na cabeça dos jovens, ainda é um grande desafio, dado ao fato que em cada jovem portador deste mal químico, as reações, apesar de visivelmente iguais, são diferentes na realidade de cada um, uma vês que cada jovem tem uma realidade diferente, uma história diferente, nem sempre compatível com a realidade que eles idealizaram para si, um dia.

                Esta realidade eles não criaram do nada, de repente e sim, resultado aritmético de alguns fatores que mormente são desprezados ou negligenciados pelos pais.   Quais sejam:  em primeiro lugar o fato (já exaustivamente mencionado aqui no blog em artigos anteriores) dos filhos compararem (involuntariamente) seus padrões de vida e familiar com outros colegas, já desde a infância, quando ainda nos primeiros anos, de forma automática.

                         É nesta convivência que os padrões de vida de todas aquelas crianças vão dando à se revelar entre eles, já se dando conta de coisas que acontecem ou deixam de acontecer, cada um em sua casa com sua família.  Não podemos pedir aos filhos que não falem nem divulguem na escola o que acontece em casa, pois seria utópico demais e causaria ainda mais curiosidade e estranheza por parte deles.  Resta então monitorar de perto, através do tão discutido e mencionado diálogo, pois é através desta ferramenta que descobrimos coisas interessantes acontecendo na vida dos nossos filhos.  Talvez nem tudo, mas imagine então não conversar para ver o que descobrimos, ou seja, naaaada.

                   O que muitos pais não percebem é que o que acontece dentro de um universo escolar ou na rua, quando os filhos brincam, que as informações absorvidas estarão sufocando ou confirmando concepções adquiridas já desde a fase gestacional ou nos primeiros anos de vida, por ocasião de fatos que de alguma forma geraram as primeiras impressões em relação aos pais ou à um deles especificamente, como sendo um adulto bom ou mau.  É nesta fase também, que costumam surgir os casos de abusos, cuja as cenas e as sensações serão levadas para o resto da vida deles.  Comportamento atípicos, no lugar de broncas ou castigos, devem ser questionados aos filhos (sem repreendas) ou solicitar ajuda psicológica profissional.

                     Quando estas impressões prematuras são infelizmente confirmadas, através de comportamento ou temperamentos arredios dos pais ou de um deles, é natural que apareça nos filhos, comportamentos de defesa, como hiperatividade, agressividade ou isolamento (este sempre esperando passar a fase agressiva dos pais, mostrando-se inseguras, o que também poderá levá-los à um quadro de defesa ainda mais grave, como agressividade, por sinal, mais difícil de tratar, pois trata-se de um quadro mais avançado, onde a criança já está sem esperanças de ver as coisas melhorarem em casa.  Forte candidata às drogas no futuro.

Muitos jovens hoje, perdidos nas drogas, começaram sua vulnerabilidade muito antes e não de forma repentina, como muitos acreditam, que basta ficar chateado para saírem procurando drogas.  Isso é uma falsa verdade, pois que a procura é involuntária, numa luta da  mente deles em buscar formas prazer para conter o desconforto dos jovens, uma vês que jovens procuram entretenimentos, mais para saciar uma carência ou auto afirmação, do que como algo prazeroso de contínuo, como praticar um esporte por exemplo.  A droga acaba sendo a melhor escolha da mente, para conter o momento difícil do jovem e principalmente, na intensidade que estão sentindo.  Intensidade (de dor ou sofrimento) é o grande responsável por fazer a mente escolher a droga, como única e melhor alternativa para o problema, que por sua vês, pode ser o grande trunfo para a sua prevenção, se trabalhado a tolerância.

                      Jovens precisam fazer atividades prazerosas e saudáveis (de preferência).  Devem encarar os estudos, não como algo chato de fazer e sim como uma etapa importante para chegar à universidade e desenvolver uma boa profissão.  E o mais importante de tudo, que é com a ajuda dos pais e até de Deus, trabalhar para elevar o grau de TOLERÂNCIA dos filhos, ou seja, torná-los mais resilientes diante das adversidades mais comuns, como sentimentos de perdas (de relacionamentos, bens materiais ou de pessoas próximas que faleceram).

                              Converse sempre, mantenha um canal aberto e franco ou seja mais amigo do que de pai ou mãe; trabalhe sempre com a verdade;  seja quase sempre um técnico, à pedir à eles às vezes um tempo técnico para instruções curtas e objetivas, para você ficar mais tranquilo e eles, mais seguros onde estiverem e faça o mesmo por telefone ou mensagem de celular, mas cuidado para não “sufocar” com excessos de recados, pois podem parar de ler as mensagens.

                              Cuidar de filhos é como construir uma embarcação complexa, onde esquecer um detalhe, pode comprometer o equilíbrio quando estiverem em “mar aberto”.   Aguardem a terceira parte deste tema e lembre-se:

“Uma tripulação unida é a certeza de uma viajem segura”.

                                                                   Amadeu Epifânio

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domingo, 25 de agosto de 2013

Entendendo o usuário de Drogas.

OS OS PARADOXOS DOS DEPENDENTES QUÍMICOS.

Eles vivem num quarto escuro e fechado
e dizem estar abertos para o mundo.

Fala que ninguém os deixa viver em paz,
contudo, vivem cheios de agressividade.

Eles querem toda liberdade do mundo,
porém, vivem com medo de serem presos.

Eles dizem que precisam de uma chance,
mas jogam fora todas que aparece.

Caminham a passos largos para a morte
e dizem que isso é vida.

(por Co-dependente Química)


Todo esse paradoxo (entre outros) são impulsos do nosso emocional inconsciente.  Na verdade, todos nós aspiramos as mesmas coisas, embora não percebemos.  Os paradoxos entre querer uma coisa e viver uma realidade oposta está na falta de um outro personagem dentro de nós, que administra tudo isso e cuja a droga esteja dificultando e muito, sua influência positiva sobre os impulsos.

Uma pessoa, enquanto usuário de drogas, vive o tempo todo, em função dos seus impulsos interiores, tal como uma criança que se justifica "das artes" que faz (consumo).  Quando tratado, essa influência se reduz, mas não tudo de uma vês, pois quando ele consumia, a droga lhe dava prazer e este prazer está em seu senso de recompensa, que é alimentando automaticamente pela droga.   

Enquanto estiver sendo tratado, surge um paradigma muito doloroso para o dependente: o prazer forte que ele sentia ao consumir (apesar de nocivo) não estará sendo substituído por alguma outra forma de prazer e sim, apenas sendo eliminado... e aos poucos (o que lhe será ainda mais doloroso).

Para minimizar esta dor e o tratamento corresponder melhor, é preciso trocar o prazer que as drogas ofereciam, por outras atividades que envolva prazer ou satisfação.  Será como uma sugestão feita à mente e que esta poderá aceitar (por ser menos nocivo) deixando gradativamente de lado, as lembranças do prazer oferecido pelas drogas.

Nossa mente tem, como propósito, promover o nosso equilíbrio psíquico e o nosso bem estar, dentro da nossa realidade de vida.  Por exemplo, para um ladrão, estar bem, significa realizar um assalto e não ser pego pela polícia.   Para um comedor compulsivo é o ato de comer muito e para o anorexo, é livrar-se do que comeu.  Até que uma nova sugestão seja feita à mente e que venha à ser aceita, os hábitos (nocivos) continuarão e com o mesmo prazer.

Agora, se um dependente apenas vive sua recuperação, sem desenvolver nenhuma atividade que envolva prazer ou contentamento, o tratamento será muito longo, lento e penoso, porque a mente o irá tentando e lembrando o corpo do quanto ele sentia prazer com a droga.  Por isso muitas vezes a reincidência, porque a pressão é grande.   Não basta apenas parar de consumir;  deixar de pensar nelas é que é difícil, porque infelizmente, é inconsciente, mas que faz uma enorme influência na vida do ex-dependente.

Nunca diga para o dependente: “ – VÁ SE TRATAR !!”.  Isso é o mesmo que empurrá-lo para as drogas.  Relembre fatos que foram marcantes na vida dele e diga para ele da seguinte forma: “Filho(a), se quiser ter tudo isso de volta outra vês, você sabe o que tem que fazer”.  Desta forma, quem escuta é o seu filho e não o usuário dentro dele.  Falando desta forma, o que resta à ele(a) de consciência, ele à usará para pedir ajuda, porque está vendo (e talvez sentindo) um lugar seguro para se apoiar.
O grande segredo para ajudar um dependente é saber chegar junto e dizer as coisas do jeito certo, com as palavras certas, sem provocá-lo; conversando de forma normal, tranquila, pois qualquer forma intempestiva pode fazer tudo à perder e cada novo “portal” de oportunidade, pode levar semanas ou meses, considerando que o estado dele estará provavelmente muito pior. 

Respire fundo primeiro, converse com Deus, peça à Êle para acalmar seu filho, para que possa ouvir suas palavras e pouco à pouco vá sentindo segurança necessária.  Realmente não é fácil, mas para Deus na é impossível.  Acredite e boa sorte.  
Se precisar, pode contatar-me, pelo facebook ou através do e-mail: epifaniodg@hotmail.com    Tão logo seja possível retornarei, se a internet deixar. rsr

Que Deus abençoe, proteja, conforte e ampare à todos.

                                                     Amadeu Epifânio



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nova Droga

KROKODIL – A DROGA QUE PROMETE “ARREBENTAR”.


Eu estava resistivo em postar alguma foto relacionada com esta nova droga, porque são realmente de grande impacto mas, falarmos apenas dos efeitos, sem que tenhamos uma real noção do que estamos tentando dizer, causaria em vocês, leitores, uma  impressão não muito clara.  Basta imaginar uma pessoa andando pela rua, já em um estado avançado de decomposição, com ossos e músculos desta pessoa perfeitamente visíveis.

Também conhecida com a droga do apocalipse, pode-se dizer que ela é o último estágio da dependência, já que ela prevê um tempo de vida de quase 3 anos, ou menos.

 (Tirado do site da Wikipédia) Krokodil é uma droga Russa fabricada a partir da desomorfina. O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, uma vez que a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.
Krokodil é um substituto para uma droga de alto valor, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932.    A desomorphine é 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína.
Seus efeitos colaterais são bizarros. Ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos. Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns.  (até aqui).



Depois que a primeira experiência acontece, se inicia um processo retrógrado, que é difícil, muito difícil parar, porque a cortina da inconsciência (aquela pela qual, salvo nessas horas ou quando cometemos atos insanos ou inexplicáveis), que jamais conheceremos, se abre, deixando vazar tudo que estava até então escondido e obscuro.  É como se fosse uma ressaca contínua e ininterrupta, se desenrolando durante toda nossa vida.

O que nossos filhos aparenta é uma coisa porém, uma batalha contínua está se travando em seu interior sem que ele saiba, assim como também em nós, todos nós.  Uma batalha entre os dois lados de nós mesmos.  De um lado a luta de nossos impulsos infantis em querer manifestar-se o tempo todo, enquanto que, ao mesmo tempo uma outra parte de nós, se desdobra para atender esses impulsos porém, fazendo uso do que estiver ao seu alcance para que, num primeiro momento (como um propósito) os impulsos possam sim, serem contidos e, na falta de “recursos” para conter, não restará outra coisa à fazer, se não satisfazer nossos impulsos, no tamanho e intensidade desejados.

Nosso lado interior, nosso emocional, não passa de um criança com idade muito próxima com a de uma criança de 3 anos apenas.  Isso mesmo e por essa razão, quando quer, não pensa se pode, se é possível ou se vai machucar alguém, física ou verbalmente.  Nós temos alguém dentro de nós que trabalha como administrador das nossas emoções, cuja função é promover sempre o nosso bem estar porém, dentro da realidade que convivemos.  Ele não cria sozinho, soluções milagrosas, apenas se vale da formação que já adquirimos ao longo da nossa vida.  Se quando útil e saudável, ótimo;  se não, cuidado e cautela.

Por isso a necessidade sempre, de ter diálogo com nossos filhos, porque através do diálogo, podemos descobrir que algo não esteja bem com eles e que estejam tentando esconder, seja por vergonha, seja por ser algo grave ou porque não tenha abertura para conversar sobre coisas que ele acha (ou acredita) que você jamais conversaria.

Não importa o tipo de droga, a tendência (enquanto não tem ajuda) é buscar drogas cada vês mais fortes para conter os efeitos da abstinência provisória, entre um consumo e outro.  Primeiro se tenta consumir quantidades maiores porém, quando até mesmo a droga não é suficiente, aí ele começa a procurar outras mais fortes ou mesmo faz misturas bizarras, para tentar alcançar o efeito desejado.
E pensar que tudo não possa ser resultado estúpido de um mal entendido, que não houve tempo de ser esclarecido.  Cabeça fraca ?  de forma nenhuma, resultado aritmético da vida dele até o momento da droga, isto é, o que mais tenha predominado na mistura de tudo que faz parte da vida dele e, quanto menos presença, maior o vazio que será preenchido de forma mais nociva, com palavras que ele ou ela mais deseja do que gostaria de ouvir.

Não é só essa droga que chega para “arrebentar” com nossos filhos e sim, tudo que a nossa mente possa fazer uso, em substituição às coisas normais e automáticas, como palavras e afetos, que eles deveriam ouvir e sentir, não fosse tudo que interfere nas relações familiares que, silenciosas como um câncer, quando os sintomas se manifestam, pai e mãe já estão se separando, enquanto os filhos desorientados, buscam em tudo, algo que os possa “confortar” do caos que se instalou.

Cuidado quando tudo ficar de repente, mais fácil ou simples demais, de fazer ou dizer, sinal de que está nos faltando melhores subsídios para a nossa mente utilizar em pró daqueles que tanto afetivamente, são dependentes de nós e que bastará apenas algo ser dito de forma diferente, grosseira ou estúpida, para estragar tudo e, resgatar confiança, é algo muito, muito difícil e que irá requerer realmente, um esforço sobrenatural.

Somos (e os deixamos) pelo o que somos.  Está com você agora.

                                                   Amadeu Epifânio

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ESTUDAR SÓ PRA PASSAR É COMPROMETER A PROFISSÃO.



Já não é de hoje a preocupação e o desespero de muitos adolescentes, em querer tirar uma boa nota na prova da faculdade e sentir-se ainda com o dever cumprido por ter almejado a meta ou, o pior dos guerreiros por não ter conseguido passar.   Não passar, numa primeira tentativa, não significa o pior e sim, que lhe foi dado uma nova oportunidade.

Estudar, só para passar numa disciplina pode comprometer seriamente a forma de raciocínio profissional, como insegurança na hora de tomar decisões, defender uma causa ou fazer cálculos imprecisos.  Cada disciplina de uma determinada faculdade, é uma peça de um quebra-cabeça, cujo qual vamos montando aos poucos, no decorrer do curso, podendo, ao final, não estar ainda completa.

Mais do que um quebra-cabeça, um curso universitário não se resume apenas em adquirir conhecimentos específicos de um determinado curso.  Ao fazer um curso em uma universidade, o que se adquiri é uma forma de raciocínio específico, onde tudo que aprendemos, estará disponível em nossa mente e à nossa disposição, sempre que se fizer necessário, em cada nova decisão.

Para que o novo raciocínio seja completo e perfeito, é imperativo que todas as disciplinas tenham sido bem aprendidas, pois que, inconscientemente, irão fazer parte da tomada de decisão, podendo ser decisivo no momento de conclusão de um trabalho, tanto para o êxito, quanto para o fracasso, como em um diagnóstico errado e impreciso, que irá comprometer o êxito de uma cirurgia ou em um cálculo estrutural de uma obra, podendo compreender toda sua estrutura.

Quem busca e seleciona os “ingredientes” que irão compor a decisão que precisa tomar (em tudo na vida), não é você e sim a sua mente e inconscientemente e, portanto, é imperativo que tudo já esteja, presente, disponível e com qualidade, para uso futuro e oportuno.  Cada nova ação que exercemos, é sempre um resultado aritmético de tudo que já adquirimos no decorrer da nossa vida, entre informações, temperamento e comportamento.

Nossa vida não é uma questão de sorte, pois sorte somos nós que fazemos, ao adquirir para nós, sempre, conhecimentos precisos, saudáveis, úteis, valorosos, determinantes para a nossa tomada de decisão, para que os resultados sejam proporcionais à qualidade de vida e profissional que almejamos ter.  

               Lembre-se que a família como um todo, sempre deve fazer parte desta mistura, pois que nada adiantará ser profissionalmente bem sucedido(a), se a família estiver sempre em segundo plano e você sempre ausente na vida dela.

O mundo precisa não só de bons profissionais, mas principalmente de seres humanos, que entende a necessidade do seu semelhante, como se fosse para si mesmo.

Somos... pelo o que somos.

                                                                            Amadeu Epifânio


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sábado, 10 de agosto de 2013

AOS PAIS DO MUNDO TODO.


"Pai, 

Neste dia tão importante,
Faça um pacto com os filhos,
de dizer sempre a verdade,
não importa a gravidade.

Ajude-os a elevar a tolerância,
pra evitar cair ou levantar-se mais rápido.

Neste dia e todos os dias,
Seja o Pai.
Seja Mais.
Seja o Mínimo,
que eles esperam de você.

FELIZ DIA DOS PAIS ! ! ! 

Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar

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